quinta-feira, 8 de junho de 2017

POLÍTICA - Até que enfim vão investigar o escândalo de Furnas.


 
 
 
Jornal GGN - A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou nesta quinta (8) uma megaoperação envolvendo Furnas que pode aumentar ainda mais a tensão sobre o senador Aécio Neves, afastado de suas funções desde que foi pego em grampo da JBS, na Lava Jato.
 
Segundo informações de O Globo, um dos mandatos de condução coercitiva atinge o o ex-diretor Dimas Fernando Toledo, pessoa apontada pelo delator Delcídio do Amaral como responsável por operar o esquema em Furnas em benefício de Aécio e do PSDB.
 
Em sua delação à Lava Jato, Delcídio disse que com certeza Aécio recebia propina a partir de esquemas em Furnas. O senador cassado relatou à força-tarefa que Aécio, José Janene e até interlocutores do próprio PT teriam solicitado a permanência de Dimas Toledo em Furnas quando o governo começou, em 2003
 
“Pode afirmar categoricamente que o esquema funcionava de maneira bastante ‘azeitada’ e de maneira bastante competente; que não ha dúvida nenhuma que o esquema existia; que Dimas era muito competente e era muito difícil perceber o esquema ilícito, mesmo para os demais diretores”, afirmou Delcídio.
 
 
Delcídio também implicou Eduardo Cunha, igualmente alvo da Polícia do Rio nesta quinta, no esquema de Furnas.
 
"Em seus depoimentos, Delcídio do Amaral falou sobre a ligação da atual diretoria de Furnas a Cunha e a relação do deputado com o operador financeiro Lúcio Funaro. O ex-deputado Eduardo Cunha foi o responsável por alterar a legislação do setor energético, em 2007 e 2008, para beneficiar seus interesses e de Funaro, com a relatoria de medidas provisórias (396/2007 e 450/2008) que favoreceram a empresa Serra da Carioca II, na época em que um indicado de Cunha ocupava a presidência da subsidiária", apontou O Globo. 
 
"A atuação de Cunha teria permitido que Furnas comprasse, em 2008, as ações da Serra da Carioca II, que era sócia da estatal, em um consórcio para construção da Usina Hidrelétrica Serra do Facão, em Goiás. Em auditoria, a Controladoria Geral da União apurou vantagens para a empresa que não eram usualmente verificadas em negociações do mercado privado", acrescentou.
 
A operação foi batizada de Barão Gatuno e é coordenada pela Delegacia Fazendária (Delfaz).
Segundo as primeiras informações, os mandados envolvem cargos de diretoria de empresas contratadas por Furnas. A operação foi batizada de Barão Gatuno.
 
 
a ação é coordenada pela Delegacia Fazendária (Delfaz). A ação tem o apoio de 15 delegacias do DGPE, da Coordenadoria de Combate à Corrupção do Laboratório de Tecnologia e Lavagem de Dinheiro da PCERJ e da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

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