Prestaram depoimento nesta terça-feira 13 ao juiz Sergio Moro o ministro do Tribunal de Contas da União José Múcio Monteiro, líder do governo Lula à época, e o chefe do Gabinete Pessoal da Presidência nos 8 anos do governo petista, o ex-ministro Gilberto Carvalho; "Os depoimentos de hoje reforçam que o MPF questiona e busca criminalizar atos legítimos da Presidência da República e a política de governo que foi defendida e implantada pelo governo Lula, num manifesto desvirtuamento de sua função", disse o advogado Cristiano Zanin Martins em nota.
¶ 247 - A defesa do ex-presidente Lula destaca em nota que os depoimentos prestados nesta terça-feira 13 ao juiz Sergio Moro reforçam que o Ministério Público Federal criminaliza atos legítimos do governo Lula.
Prestaram depoimento nesta terça o ministro do Tribunal de Contas da União José Múcio Monteiro, líder do governo Lula à época, e o chefe do Gabinete Pessoal da Presidência nos 8 anos do governo petista, o ex-ministro Gilberto Carvalho.
Múcio Monteiro declarou que jamais recebeu de Lula qualquer orientação para a cooptação de apoio parlamentar usando valores de origem ilícita e que nunca presenciou qualquer ato que pudesse indicar ter o ex-presidente "comandado" a formação de "esquema criminoso de desvio de recursos públicos" com essa finalidade.
Gilberto Carvalho destacou, entre outras informações, que Lula nunca quis ficar rico. "O presidente Lula tem muitos defeitos, como qualquer ser humano. Agora, tem uma coisa: ele nunca quis ficar rico. Isso eu posso ter certeza. Posso afirmar porque acompanhei o dia a dia daqueles oito anos que estive ali", disse.
Leia abaixo a nota da defesa:
Nota
O ministro do Tribunal de Contas da União, José Múcio Monteiro, confirmou em seu depoimento de hoje (13/6) ao Juízo da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba que jamais recebeu de Lula qualquer orientação para a cooptação de apoio parlamentar usando valores de origem ilícita e que nunca presenciou qualquer ato que pudesse indicar ter o ex-Presidente "comandado" a formação de "esquema criminoso de desvio de recursos públicos" com essa finalidade, ao contrário do que diz o Ministério Público Federal na denúncia.
Como líder do governo à época, Múcio disse que o Conselho Político então formado tinha o objetivo de reunir líderes partidários e presidentes de partido para discutir pautas de interesse do Congresso, ocasiões em que a praxe eram os registros fotográficos para dar ciência dos eventos. Essa constatação desqualifica o uso pelo ex-deputado Pedro Corrêa de fotos desses encontros para sugerir uma inexistente proximidade com Lula.
Chefe do Gabinete Pessoal da Presidência nos 8 anos do governo petista, o ex-ministro Gilberto Carvalho disse, que "sob o juramento da verdade, nunca observei Lula tratar nada além de assuntos governamentais e republicanos". Ele afirmou que o ex-Presidente recebeu em audiência Emílio Odebrecht, assim como outros CEOs de empresas nacionais e estrangeiras. Ressaltou que, para Lula, o setor empresarial tinha importância porque o governo buscava ampliar espaço para as empresas brasileiras no mercado interno e no exterior, aumentando, como consequência, os postos de trabalho no País.
Como regra, as pautas das reuniões eram por ele levantadas antes das audiências e levadas a Lula. No caso de Emílio Odebrecht disse que o comum era o empresário encaminhar previamente os temas que desejava tratar, "todos ligados à economia, expansão do mercado e questões próprias do desenvolvimento." O mesmo ocorria com os demais empresários de outros setores. Disse que jamais tomou conhecimento de que o ex-Presidente tivesse credenciado qualquer pessoa para tratar de recursos com finalidade eleitoral.
Os depoimentos de hoje reforçam que o MPF questiona e busca criminalizar atos legítimos da Presidência da República e a política de governo que foi defendida e implantada pelo governo Lula, num manifesto desvirtuamento de sua função.
Prestaram depoimento nesta terça o ministro do Tribunal de Contas da União José Múcio Monteiro, líder do governo Lula à época, e o chefe do Gabinete Pessoal da Presidência nos 8 anos do governo petista, o ex-ministro Gilberto Carvalho.
Múcio Monteiro declarou que jamais recebeu de Lula qualquer orientação para a cooptação de apoio parlamentar usando valores de origem ilícita e que nunca presenciou qualquer ato que pudesse indicar ter o ex-presidente "comandado" a formação de "esquema criminoso de desvio de recursos públicos" com essa finalidade.
Gilberto Carvalho destacou, entre outras informações, que Lula nunca quis ficar rico. "O presidente Lula tem muitos defeitos, como qualquer ser humano. Agora, tem uma coisa: ele nunca quis ficar rico. Isso eu posso ter certeza. Posso afirmar porque acompanhei o dia a dia daqueles oito anos que estive ali", disse.
Leia abaixo a nota da defesa:
Nota
O ministro do Tribunal de Contas da União, José Múcio Monteiro, confirmou em seu depoimento de hoje (13/6) ao Juízo da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba que jamais recebeu de Lula qualquer orientação para a cooptação de apoio parlamentar usando valores de origem ilícita e que nunca presenciou qualquer ato que pudesse indicar ter o ex-Presidente "comandado" a formação de "esquema criminoso de desvio de recursos públicos" com essa finalidade, ao contrário do que diz o Ministério Público Federal na denúncia.
Como líder do governo à época, Múcio disse que o Conselho Político então formado tinha o objetivo de reunir líderes partidários e presidentes de partido para discutir pautas de interesse do Congresso, ocasiões em que a praxe eram os registros fotográficos para dar ciência dos eventos. Essa constatação desqualifica o uso pelo ex-deputado Pedro Corrêa de fotos desses encontros para sugerir uma inexistente proximidade com Lula.
Chefe do Gabinete Pessoal da Presidência nos 8 anos do governo petista, o ex-ministro Gilberto Carvalho disse, que "sob o juramento da verdade, nunca observei Lula tratar nada além de assuntos governamentais e republicanos". Ele afirmou que o ex-Presidente recebeu em audiência Emílio Odebrecht, assim como outros CEOs de empresas nacionais e estrangeiras. Ressaltou que, para Lula, o setor empresarial tinha importância porque o governo buscava ampliar espaço para as empresas brasileiras no mercado interno e no exterior, aumentando, como consequência, os postos de trabalho no País.
Como regra, as pautas das reuniões eram por ele levantadas antes das audiências e levadas a Lula. No caso de Emílio Odebrecht disse que o comum era o empresário encaminhar previamente os temas que desejava tratar, "todos ligados à economia, expansão do mercado e questões próprias do desenvolvimento." O mesmo ocorria com os demais empresários de outros setores. Disse que jamais tomou conhecimento de que o ex-Presidente tivesse credenciado qualquer pessoa para tratar de recursos com finalidade eleitoral.
Os depoimentos de hoje reforçam que o MPF questiona e busca criminalizar atos legítimos da Presidência da República e a política de governo que foi defendida e implantada pelo governo Lula, num manifesto desvirtuamento de sua função.
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