Bolsonaro anuncia entrega da Amazônia. Batam continência ao ‘Dudu”, generais
Nem Jair Bolsonaro é capaz de provocar tanta vergonha quanto a alta oficialidade do Exército Brasileiro, na qual conheci vários homens – conservadores, é verdade – que dignos e honrados patriotas.
Parece que estes se foram e deixaram um rebotalho servil, encastelado em cargos em nome dos quais estão dispostos a calar diante de crimes explícitos contra o país.
Esperei horas para ver se surgia alguma voz contra (outra) monstruosidade dita hoje pelo presidente da República.
A de que está indicando o filho para office boy – embaixador é que não será – para ter “contato rápido e imediato com o presidente americano” e trazer “o “primeiro mundo” para explorar essas áreas [indígenas] “em parceria”.
Como é que é?
Vão permitir que, em troca de miçangas e espelhos “2.o ” grupos estrangeiros se apropriem das terras dos índios e as devastem?
Os senhores vão seguir o comando de um mau militar ambicioso que, servindo à Força, usava as horas vagas para praticar garimpo ilegal?
Dele, não dá para ter vergonha: é o que sempre foi. Mas dos senhores, sim. Sabem tudo, fizeram os melhores cursos, não chegaram onde estão por serem primários como ele.
Têm consciência do que são, o que só os piora.
São uma ofensa à memória de Rondon, são os entregadores do território que juraram defender e ensinam, assim, ao seus soldados que o Brasil é um simples butim a ser saqueado.
Mandar-lhes-ão expulsar os “bugres”, garantirão que tratores passem sobre as ocas, que a mandioca e o milho sejam tragados pelas garras das escavadeiras.
Serão os senhores os novos Sebastião Curió, para fazerem novas Serras Peladas, agora com o “míster” a mandar?
Que vergonha, generais!
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