A ditadura do Judiciário de Moro
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
- Polícia Federal de Moro investiga Moro que tem pressa para destruir tudo (sobre as provas do material recolhido com os tais hackers de Araraquara envolvendo mais de mil autoridades, entre elas o ex-juiz).
- Presidente da OAB diz que Moro “banca o chefe de quadrilha” (Felipe Santa Cruz, novo presidente da OAB, faz o mais violento ataque a Moro em entrevista a Mônica Bergamo, na Folha UOL).
- Moro publica portaria para permitir deportação do editor do The Intercept (pelo andar da carruagem, o próximo passo deve ser a decretação do estado de sítio e a prisão de jornalistas nativos não alinhados ao governo).
- “Isso é terrorismo”, reagiu Glenn Greenwald à ofensiva de Moro ( o editor da Vaza Jato denunciou ao mundo o cerco que está sofrendo no Brasil depois de denunciar o conluio do ex-juiz com os procuradores federais para prender Lula e eleger Bolsonaro).
Diante disso, já é aceito como absolutamente normal a última revelação feita pelo Intercept na Folha: “Deltan foi pago por palestra a empresa citada na Lava Jato”.
Além da palestra, o procurador bom de negócios também fez propaganda para a empresa Newsway, para mostrar “como a tecnologia é importante no combate à corrupção”.
Por mera coincidência, a empresa foi blindada na Lava Jato.
Não é uma gracinha?, como diria a Hebe Camargo.
Até esqueci de citar uma frase reveladora do ministro José Otávio de Noronha, presidente do STJ, sobre o material encontrado com hackers:
“As mensagens serão destruídas, não tem outra saída. Foi isso que me disse o ministro Moro”.
Não tem saída para quem? E pensar que Rui Barbosa falou sobre a ditadura do Judiciário muitos séculos antes de existir a Lava Jato de Sergio Moro, o condestável do bolsonarismo em marcha.
Escrevi com pressa porque hoje é sexta-feira, dia de almoçar com os amigos.
Ninguém é de ferro. Bom fim de semana a todos .
Vida que segue.
“A pior ditadura é a ditadura do Judiciário. Contra ela não há a quem recorrer” (Rui Barbosa).
Desde a volta do ministro e ex-juiz Sergio Moro dos Estados Unidos, em mais uma missão secreta, os fatos da semana estão se desenrolando com tal velocidade que nem dá tempo de escrever a coluna do Balaio.
Ainda não dá para fazer um balanço da sucessão de atentados ao Estado de Direito e à democracia praticados por quem deveria zelar pela Constituição.
Por isso, tenho publicado mais textos curtos no meu Facebook.
Só na manhã desta sexta-feira, ao acompanhar o noticiário do dia, escrevi o seguinte:
Desde a volta do ministro e ex-juiz Sergio Moro dos Estados Unidos, em mais uma missão secreta, os fatos da semana estão se desenrolando com tal velocidade que nem dá tempo de escrever a coluna do Balaio.
Ainda não dá para fazer um balanço da sucessão de atentados ao Estado de Direito e à democracia praticados por quem deveria zelar pela Constituição.
Por isso, tenho publicado mais textos curtos no meu Facebook.
Só na manhã desta sexta-feira, ao acompanhar o noticiário do dia, escrevi o seguinte:
- Polícia Federal de Moro investiga Moro que tem pressa para destruir tudo (sobre as provas do material recolhido com os tais hackers de Araraquara envolvendo mais de mil autoridades, entre elas o ex-juiz).
- Presidente da OAB diz que Moro “banca o chefe de quadrilha” (Felipe Santa Cruz, novo presidente da OAB, faz o mais violento ataque a Moro em entrevista a Mônica Bergamo, na Folha UOL).
- Moro publica portaria para permitir deportação do editor do The Intercept (pelo andar da carruagem, o próximo passo deve ser a decretação do estado de sítio e a prisão de jornalistas nativos não alinhados ao governo).
- “Isso é terrorismo”, reagiu Glenn Greenwald à ofensiva de Moro ( o editor da Vaza Jato denunciou ao mundo o cerco que está sofrendo no Brasil depois de denunciar o conluio do ex-juiz com os procuradores federais para prender Lula e eleger Bolsonaro).
Diante disso, já é aceito como absolutamente normal a última revelação feita pelo Intercept na Folha: “Deltan foi pago por palestra a empresa citada na Lava Jato”.
Além da palestra, o procurador bom de negócios também fez propaganda para a empresa Newsway, para mostrar “como a tecnologia é importante no combate à corrupção”.
Por mera coincidência, a empresa foi blindada na Lava Jato.
Não é uma gracinha?, como diria a Hebe Camargo.
Até esqueci de citar uma frase reveladora do ministro José Otávio de Noronha, presidente do STJ, sobre o material encontrado com hackers:
“As mensagens serão destruídas, não tem outra saída. Foi isso que me disse o ministro Moro”.
Não tem saída para quem? E pensar que Rui Barbosa falou sobre a ditadura do Judiciário muitos séculos antes de existir a Lava Jato de Sergio Moro, o condestável do bolsonarismo em marcha.
Escrevi com pressa porque hoje é sexta-feira, dia de almoçar com os amigos.
Ninguém é de ferro. Bom fim de semana a todos .
Vida que segue.
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