Quarta-feira, Datafolha define o tom da campanha e a direção que vai tomar a mídia
Autor: Fernando Brito
O Datafolha registrou, no final da noite de quinta-feira, pesquisa nacional sobre o voto para presidente.
A divulgação será feita na noite do dia 29, pelo Jornal Nacional, apesar de a pesquisa ter data de divulgação liberada a partir do dia 27.
É que, pela data de aplicação dos questionários, 28 e 29 de agosto, foi determinada para captar os efeitos da entrevista de Marina Silva, dia 27, a Willian Bonner e Patrícia Poeta.
A menos que alterem, é o que está previsto.
Ao longo da semana, o Ibope divulga pesquisas presidenciais nos estados mais populosos: São Paulo, Minas, Rio.
A conjugação de dois resultados já esperados pelos que têm acesso a “trackings” e pesquisas não registradas vai definir mais claramente a “cara” da campanha e, sobretudo, o comportamento da mídia, de agora em diante.
São eles: a perda da liderança tucana em Minas e, mais grave, a expectativa de que Aécio apareça cerca de dez pontos abaixo de Marina, com a perda de votos para ela no Sudeste, sem ter onde compensá-la no Norte e Nordeste.
Caso se confirme isso, será o sinal para a já perceptível “cristianização” do mineiro, que já está esperneando.
E para que ocorra “o segundo turno no primeiro”, com a polarização entre Dilma/Lula versus Marina, que o petismo vai evitar mas a ex-senadora, não.
À procura de “devorar” o eleitorado aecista, ela vai ter muito poucos pruridos ideológicos.
Como não teve, hoje, em Recife, ao dizer que José Serra pode se integrar a seu governo.
Um “avanço” fantástico para quem não queria saber sequer de Alckmin.
Quem diria, não é, que Xapuri foi terminar nos Jardins?
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