Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
A
fúria do Bonner e a arrogância da Poeta serviu para uma coisa: mostrar o
quão eles são empregados paus-mandados de seus patrões, bem como o quão
eles são irrelevantes quanto à importância que eles pretendem ter no
que é relativo a influenciar nas eleições em prol do candidato dos
conservadores, o tucano playboy do PSDB, Aécio Neves, e a candidata
cooptada pela direita, a quase barroca em seu linguajar desconcatenado,
Marina Silva.
Contudo,
a presidenta trabalhista, Dilma Rousseff, apesar da virulência do
William Bonner e da grosseria da Patrícia Poeta, saiu-se bem, porque
apesar de ser interrompida pela dupla empregada dos Marinho e
subordinada aos ditames políticos do diretor de jornalismo da Globo, Ali
Kamel, manteve a calma e respondeu às perguntas com precisão e
objetividade, mesmo sendo interrompida 21 vezes, o que é um absurdo,
pois Bonner, propositalmente, cortava sua fala para que ela não
respondesse às interrogações.
William
Bonner sempre foi um indivíduo arrogante, além de se considerar mais
importante do que propriamente ele o é. Não é a primeira vez que tal
jornalista dos interesses dos Marinho se conduz dessa forma. Já bancou o
político sem mandato outras vezes, e o fez com o Lula e a Dilma, em
2010, quando, na bancada do JN, atuou mais uma vez como um inquisidor e
não como um profissional de jornalismo que quer tirar as dúvidas e
repassar os fatos e as realidades como eles o são para os
telespectadores.
Todavia,
o editor-chefe e âncora do Jornal Nacional, que há muito tempo
transformou sua bancada em um partido político de oposição e de direita,
recusa-se a entrevistar, porque optou por não ouvir o entrevistado a
cargo político que sua empresa midiática considera adversário, o que se
traduz em um fato surreal, porque se o jornalista não ouve as propostas
de uma candidata, no caso a atual presidenta, o público eleitor também
não vai saber o que ela pensa, bem como o que propõe para governar o
Brasil.
Por
seu turno, a candidata trabalhista, Dilma Rousseff, percebeu a
armadilha de entrevistadores que deveriam se comportar apenas como
jornalistas, que esperam respostas para suas perguntas, inclusive as
mais delicadas ou que possam deixar a candidata na defensiva.
Entretanto, quando dois jornalistas, chefes do jornal mais visto e
ouvido do País, resolvem ser extremamente grosseiros, sem educação e
despidos de qualquer civilidade e respeito à principal autoridade
democraticamente eleita do País pelo povo brasileiro é sinal que
empresários magnatas bilionários de imprensa mandaram os escrúpulos às
favas e resolveram baixar o nível, para que seus candidatos a
Presidência da República sejam beneficiados.
Para
isso, a família Marinho conta com gente da estirpe de William Bonner e
Patrícia Poeta, dois porta-vozes ferozes e furiosos que não entendem
nada de economia e muito menos de setores importantes, a exemplo da
saúde e educação, como ficou óbvio a quem assistiu o confronto. A
"entrevista" de Bonner e Poeta foi uma lástima, de uma ignorância atroz,
bem como de uma total falta de sensibilidade, no que diz respeito à
cidadania, porque interromperam uma cidadã brasileira no decorrer de
toda entrevista, além de se reportarem a ela com voz altissonante e dedo
em riste.
É
uma maluquice. E ainda tem patrões de jornalistas e colunistas
desprovidos de civilidade, que afirmam que o Governo Trabalhista do PT
quer censurar a imprensa ou efetivar no Brasil uma ditadura de esquerda.
Usam e abusam e ainda chamam o governo mais democrático que eu tive a
oportunidade de observar de autoritário e leniente, com todo tipo de
mazela e malfeitos, quando a verdade os mandatários eleitos pelo PT
foram os que implementaram o Portal da Transparência, fortaleceram e
deram independência à Controladoria-Geral da União (CGU), esvaziada no
Governo FHC, aumentaram, e muito, o efetivo da Policia Federal,
realizaram concursos públicos e deram liberdade ao Ministério Público e
ao STF para apresentarem listas tríplices para escolha de
procurador-geral da República e ministro do Supremo.
Por
sua vez, a corrupção tão decantada e repercutida pela imprensa de
negócios privados também atinge essa mesma imprensa empresarial e de
todas as mídias, que sonega impostos, não paga dívidas firmadas com os
bancos governamentais e preconiza, se tiver oportunidade, golpes de
estado, nunca foi tão combatida. Até porque os governantes petistas
nunca se intrometeram ou jamais intervieram para que autores de
malfeitos não fossem investigados, presos, acusados e por fim julgados.
Lula
e Dilma são republicanos, como o foram os trabalhistas Getúlio Vargas,
João Goulart e Leonel Brizola. Sempre respeitaram o estado democrático
de direito e a Constituição de 1988. Esta realidade é visível e só não
enxerga quem não quer, por conveniência partidária e ideológica, luta
política ou simplesmente alienação, quiçá, burrice.
Pelo
contrário, quem nomeou o procurador Geraldo Brindeiro, chamado de
engavetador geral da República, foi o ex-presidente neoliberal do PSDB,
Fernando Henrique Cardoso, que, inclusive, quando sentou na cadeira da
Presidência, a primeira ação que fez foi extinguir a comissão de combate
à corrupção criada pelo presidente Itamar Franco, verdadeiro pai do
Plano Real. Afinal, o sociólogo ídolo da burguesia e da imprensa-empresa
era apenas seu subordinado e quem autoriza planos econômicos e
programas sociais para serem realizados são os presidentes da República.
Ponto!
FHC
— o Neoliberal I —, com o intuito de efetivar a alienação ou a venda do
patrimônio público brasileiro, tratou de eliminar instrumentos de
combate á corrupção por intermédio do Decreto 1376/95, que tinha por
finalidade criar a comissão para investigar denúncias de corrupção no
governo. O PT fez melhor: fortaleceu e deu liberdade à CGU e é por isto e
por causa disto que nunca se prendeu, afastou e investigou tantos
funcionários públicos que incorreram em malfeitos, bem como também
inúmeros empresários ou corruptores em geral foram afastados de
processos de licitação ou simplesmente processados pelo estado para
responder à Justiça.
Esta
é a realidade dos fatos. Notícias que não cabem dentro dos noticiários
de televisões, rádios, internet e outros veículos de comunicação social,
como jornais impressos e revistas. Mas, como sempre fazem, todos esses
avanços são jogados na lixeira pelos homens e mulheres da imprensa de
mercado, que, a soldo de seus patrões, tornam-se piores do que seus
pagadores de salários e torcem o rabo da verdade, pois o propósito é
fazer com que os interesses políticos e empresariais dos magnatas
bilionários de imprensa e a quem eles representam sejam, de fato,
concretizados.
William
Bonner e Patrícia Poeta, do alto de suas ignorâncias e da ausência de
cortesia e respeito devido à entrevistada e candidata, Dilma Rousseff,
dedicaram-se a perguntas longas, sendo que a primeira durou um minuto e
meio. A verdade é que não foi uma pergunta. Bonner já veio com essa
estratégia da redação da Globo e apenas a aplicou para que a presidenta
da República não tivesse a oportunidade de responder, pontualmente, às
questões formuladas por tal brucutu das palavras, que demonstrou não ter
responsabilidade alguma com os telespectadores, porque não permitiu que
eles ouvissem, de forma linear, as respostas de Dilma Rousseff.
Propositalmente
e claramente atuou como opositor político, à procura do embate, a fim
de confundir o público e não ouvir a candidata, como o faria qualquer
jornalista que leva o jornalismo a sério. As perguntas podem ser duras e
até mesmo inconvenientes, sem, contudo, perder-se o respeito. Isto é
jornalismo, pois quem tem o poder de avaliar e ponderar sobre o que vê e
ouve é o eleitor — o cidadão brasileiro, o maior interessado em saber
sobre o destino do Brasil.
Todavia,
não foi o que aconteceu, indubitavelmente. Ocorreu uma saraivada de
interrupções, gestos corporais abruptos, mãos frenéticas e nervosas,
além de expressões ríspidas, como se fosse algo pessoal contra a
presidenta. Deu a impressão de que os dois mal educados estivessem a se
vingar de Dilma Rousseff, por ela estar no poder e pertencer a uma
vertente política brasileira combativa e histórica denominada
trabalhista. E se tem uma coisa que a direita deste País herdeira da
escravidão odeia é um político trabalhista a ocupar a cadeira da
Presidência da República.
Está
aí a história que comprova e que não me deixa mentir ou enganar
ninguém. Afinal, basta o leitor pensar em Getúlio, Jango, Brizola e
Lula, dentre outros, que foram vítimas de golpes de estado e que pagaram
com a morte, o exílio, a perseguição, a infâmia e o maldizer pela
ousadia de vencerem eleições, todas democráticas. Políticos reconhecidos
e amados pelo povo brasileiro como presidentes ou governador de dois
estados, a exemplo de Leonel Brizola, político gaúcho trabalhista,
corajoso, que sofreu o exílio mais longo infligido a um brasileiro, pois
que durou a eternidade de 15 anos.
Bonner
e Poeta, com pontos nos ouvidos, deviam estar muito preocupados sobre o
que seu chefe Ali Kamel e a famiglia Marinho pensam sobre suas
atuações, afinal eles não poderiam falhar como algozes de uma presidenta
que os recebeu, com gentileza e educação, no Palácio do Planalto. Dos
15 e alguns segundos de entrevista, falaram por mais de cinco minutos, a
interromperam 21 vezes e no final a mandatária não pôde se dirigir ao
público telespectador.
Contudo,
Dilma Rousseff poderia ser mais assertiva ao falar de casos de
corrupção exemplificados nos escândalos recentes da Alston e da Siemens
(trensalão e metrosão), bem como explanar sobre números relativos ao
combate à corrupção nos governos Lula e Dilma e fazer comparações com os
governos tucanos. Além disso, ela poderia citar o mensalão do PSDB, que
Bonner e Poeta, por conveniência política e jornalística, não se
lembram, porque sofrem de falta de memória, uma amnésia tão forte e
predadora quanto a um bando de leoas quando saem à caça.
O
PT, a candidata Dilma e o seu mais poderoso cabo eleitoral, o
ex-presidente Lula, têm de fazer essas comparações, porque não é
possível que os governos que mais combateram a corrupção no Brasil nos
últimos anos fiquem com a pecha de corruptos sem sê-los. É simplesmente
inadmissível essa situação mequetrefe imposta pela imprensa burguesa e
artificialmente propalada pelas diferentes mídias pertencentes às
oligarquias midiáticas. Esse monopólio tem de ser combatido e as
comunicações no Brasil têm de ser democratizadas.
Já
que é para falar de corrupção, vamos tentar atenuar a fúria e a
arrogância do Mauricinho Bonner e da Patricinha Poeta, além de cooperar
para que os dois tenham mais subsídios quando entrevistarem o(s)
candidato(s) do PSDB ou veicularem notícias sobre corrupção no "Jornal
Transnacional", com rebarbas para o "Jornal Terror da Noite" e o "Mau
Dia Brasil".
Veja alguns escândalos dos Governos do PSDB:
Caso
Sivam: Também no início do seu primeiro mandato, surgiram denúncias de
tráfico de influência e corrupção no contrato de execução do Sistema de
Vigilância e Proteção da Amazônia (Sivam/Sipam). O escândalo derrubou o
brigadeiro Mauro Gandra e serviu para FHC "punir" o embaixador Júlio
César dos Santos com uma promoção. Ele foi nomeado embaixador junto à
FAO, em Roma, "um exílio dourado". A empresa ESCA, encarregada de
incorporar a tecnologia da estadunidense Raytheon, foi extinta por
fraude comprovada contra a Previdência. Não houve CPI sobre o assunto.
FHC bloqueou.
Pasta
Rosa: Em fevereiro de 1996, a Procuradoria-Geral da República resolveu
arquivar definitivamente os processos da pasta rosa. Era uma alusão à
pasta com documentos citando doações ilegais de banqueiros para
campanhas eleitorais de políticos da base de sustentação do governo.
Naquele tempo, o procurador-geral, Geraldo Brindeiro, ficou conhecido
pela alcunha de "engavetador geral da República".
Compra
de votos: A reeleição de FHC custou caro ao País. Para mudar a
Constituição, houve um pesado esquema para a compra de voto, conforme
inúmeras denúncias feitas à época. Gravações revelaram que os deputados
Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para
votar a favor do projeto. Eles foram expulsos do partido e renunciaram
aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão
Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da
Câmara. Como sempre, FHC resolveu o problema abafando-o e impedido a
constituição de uma CPI.
Vale
do Rio Doce: Apesar da mobilização da sociedade em defesa da CVRD, a
empresa foi vendida num leilão por apenas R$ 3,3 bilhões, enquanto
especialistas estimavam seu preço em ao menos R$ 30 bilhões. Foi um
crime de lesa-pátria, pois a empresa era lucrativa e estratégica para os
interesses nacionais. Ela detinha, além de enormes jazidas, uma
gigantesca infra-estrutura acumulada ao longo de mais de 50 anos, com
navios, portos e ferrovias. Um ano depois da privatização, seus novos
donos anunciaram um lucro de R$ 1 bilhão. O preço pago pela empresa
equivale hoje ao lucro trimestral da CVRD.
Privatização
da Telebrás: O jogo de cartas marcadas da privatização do sistema de
telecomunicações envolveu diretamente o nome de FHC, citado em inúmeras
gravações divulgadas pela imprensa. Vários "grampos" comprovaram o
envolvimento de lobistas com autoridades tucanas. As fitas mostraram que
informações privilegiadas foram repassadas aos "queridinhos" de FHC. O
mais grave foi o preço que as empresas privadas pagaram pelo sistema
Telebrás, cerca de R$ 22 bilhões. O detalhe é que nos dois anos e meio
anteriores à "venda", o governo investiu na infra-estrutura do setor
mais de R$ 21 bilhões. Pior ainda, o BNDES ainda financiou metade dos R$
8 bilhões dados como entrada neste meganegócio. Uma verdadeira
rapinagem contra o Brasil e que o governo FHC impediu que fosse
investigada.
Ex-caixa
de FHC: A privatização do sistema Telebrás foi marcada pela suspeição.
Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa das campanhas de FHC e do senador
José Serra e ex-diretor do Banco do Brasil, foi acusado de cobrar R$ 90
milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. Grampos do BNDES
também flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então
ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do
Banco, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do
Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida,
amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na
história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de
pensão. Além de "vender" o patrimônio público, o BNDES destinou cerca de
R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle das
estatais privatizadas. Em uma das diversas operações, ele injetou R$
686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da
empresa.
Juiz
Lalau: A escandalosa construção do Tribunal Regional do Trabalho de São
Paulo levou para o ralo R$ 169 milhões. O caso surgiu em 1998, mas os
nomes dos envolvidos só apareceram em 2000. A CPI do Judiciário
contribuiu para levar à cadeia o juiz Nicolau dos Santos Neto,
ex-presidente do TRT, e para cassar o mandato do senador Luiz Estevão,
dois dos principais envolvidos no caso. Num dos maiores escândalos da
era FHC, vários nomes ligados ao governo surgiram no emaranhado das
denúncias. O pior é que FHC, ao ser questionado por que liberara as
verbas para uma obra que o Tribunal de Contas já alertara que tinha
irregularidades, respondeu de forma irresponsável: "Assinei sem ver".
Farra
do Proer: O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema
Financeiro Nacional (Proer) demonstrou, já em sua gênese, no final de
1995, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro.
Para ele, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para
os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do
PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB,
ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da
CEF e o socorro aos bancos estaduais. Vale lembrar que um dos socorridos
foi o Banco Nacional, da família Magalhães Pinto, a qual tinha como
agregado um dos filhos de FHC.
Desvalorização
do real: De forma eleitoreira, FHC segurou a paridade entre o real e o
dólar apenas para assegurar a sua reeleição em 1998, mesmo às custas da
queima de bilhões de dólares das reservas do país. Comprovou-se o
vazamento de informações do Banco Central. O PT divulgou uma lista com o
nome de 24 bancos que lucraram com a mudança e de outros quatro que
registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio
das medidas. Há indícios da existência de um esquema dentro do BC para a
venda de informações privilegiadas sobre câmbio e juros a determinados
bancos ligados à turma de FHC. No bojo da desvalorização cambial, surgiu
o escandaloso caso dos bancos Marka e FonteCindam: "Graciosamente"
socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. Houve favorecimento
descarado, com empréstimos em dólar a preços mais baixos do que os
praticados pelo mercado.
Sudam
e Sudene: De 1994 a 1999, houve uma orgia de fraudes na
Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), ultrapassando
R$ 2 bilhões. Ao invés de desbaratar a corrupção e pôr os culpados na
cadeia, FHC extinguiu o órgão. Já na Superintendência de Desenvolvimento
do Nordeste (Sudene), a farra também foi grande, com a apuração de
desvios de R$ 1,4 bilhão. A prática consistia na emissão de notas
fiscais frias para a comprovação de que os recursos do Fundo de
Investimentos do Nordeste foram aplicados. Como fez com a Sudam, FHC
extinguiu a Sudene, em vez de colocar os culpados na cadeia.
PS:
A lista não acaba por aí. Tem outros casos de escândalos que
aconteceram no decorrer dos governos do neoliberal FHC. Isto é apenas um
aperitivo de casos públicos e notórios, veiculados e abafados pela
própria imprensa alienígena que os repercutiu.
É isso aí, Dilma.
Fonte: JB
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