Mais uma “bola fora” dos urubólogos. Inflação dentro da meta pelo 11° ano…
Autor: Fernando Brito

Saiu o índice de inflação do IBGE para dezembro, com a alta que se esperava: 0,78%.
Alto, mas menor do que o registrado em 2013: 0,92%.
Com isso, o teto da meta de inflação, esta “linha sagrada” de nossos economistas e comentaristas econômicos neoliberais – a turma do “tripé macroeconômico” – foi respeitada pelo 11° ano consecutivo.
Estourar meta de inflação, está provado, é especialidade tucana.
Nos quatro anos em que governou sob o regime de metas inflacionárias, Fernando Henrique o rompeu em nada menos que a metade.
Nos Governos Lula e Dilma, só uma vez, como parte da “herança maldita” feagaceana.
- 1999 = (Inflação: 8,94%) (Meta: 8,0%) (Teto da Meta:10,0%) (FHC)
- 2000 = (Inflação: 5,97%) (Meta: 6,0%) (Teto da Meta: 8,0%) (FHC)
- 2001 = (Inflação: 7,67%) (Meta: 4,0%) (Teto da Meta: 6,0%) (FHC)
- 2002 = (Inflação:12,53%) (Meta: 3,5%) (Teto da Meta: 5,5%) (FHC)
- 2003 = (Inflação: 9,30%) (Meta: 4,0%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula)
- 2004 = (Inflação: 7,60%) (Meta: 5,5%) (Teto da Meta: 8,0%) (Lula)
- 2005 = (Inflação: 5,69%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 7,0%) (Lula)
- 2006 = (Inflação: 3,14%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula)
- 2007 = (Inflação: 4,46%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula)
- 2008 = (Inflação: 5,90%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula)
- 2009 = (Inflação: 4,31%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula)
- 2010 = (Inflação: 5,91%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula)
- 2011 = (Inflação: 6,50%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Dilma)
- 2012 = (Inflação: 5,84%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Dilma)
- 2013 = (Inflação: 5,91%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Dilma)
- 2014 = (Inflação: 6,41%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Dilma)
Mas um quadro que deve ser atenuado se, depois dos aumentos que sofreu, o dólar se mantiver estável e São Pedro ajudar com chuvas melhores, que segurem os preços de vegetais, carne e da energia elétrica, porque os do petróleo não vão subir ao consumidor.
A demanda mundial está reprimida pela crise.
Não há razão para aumento de preços internos, sobretudo depois do ajuste cambial do final do ano.
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