PNG 2015-2019: Tire suas dúvidas sobre nossos investimentos e desinvestimentos
Muitas informações estão circulando na imprensa e nas redes sociais sobre os investimentos e desinvestimentos previstos em nosso Plano de Negócios e Gestão 2015-2019. Mas, afinal, é tudo verdade o que está sendo dito?
1. Está prevista a venda de áreas do pré-sal que estão em produção?
A nossa carteira de desinvestimento é dinâmica, pois o desenvolvimento
das transações dependerá das condições negociais e de mercado. Assim
sendo, a lista de oportunidades para alienação pode sofrer alterações
devido às condições de mercado e à análise contínua dos negócios da
empresa. Por questões estratégicas e sigilo comercial não informamos os
projetos de desinvestimentos de nossa carteira.
2. A Petrobras vai parar de investir?
Serão investidos 130,3 bilhões de dólares de 2015 a 2019, de acordo com
o nosso Plano de Negócios e Gestão 2015-2019. Do total, 83% (108,6
bilhões de dólares) serão destinados à área de E&P, que vai
priorizar projetos de exploração e produção de petróleo no Brasil, com
ênfase no pré- sal. Nas demais áreas de negócios, os investimentos
destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e a projetos
relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural.
3. Desinvestimentos são comuns entre as grandes empresas de petróleo?
A redução dos nossos investimentos segue a tendência mundial da
indústria de petróleo e gás e está diretamente ligada à redução dos
preços de petróleo no mercado mundial. Empresas do setor – majors,
empresas nacionais e independentes – têm previsão de reduzir
investimentos em todas as áreas, inclusive na área de E&P. A média
mundial de diminuição de investimentos no segmento de E&P este ano
em relação a 2014 é de 20%. O nosso montante de desinvestimentos para o
período entre 2015 e 2016 foi revisado para US$ 15,1 bilhões (sendo 30%
na área de Exploração e Produção, 30% no Abastecimento e 40% no Gás e
Energia). O plano também prevê esforços em reestruturação de negócios,
desmobilização de ativos e desinvestimentos adicionais, totalizando US$
42,6 bilhões entre 2017 e 2018. Com essas medidas, buscamos maior
eficiência na gestão de serviços contratados, racionalização das
estruturas e reorganização dos negócios, otimização dos custos de
pessoal e redução nos dispêndios de suprimento de insumos.
4. Além do pré-sal, demais áreas vão receber investimentos?
Na área de Abastecimento, vamos investir 12,8 bilhões de dólares, sendo
69% em manutenção e infraestrutura, 11% na conclusão das obras do
segundo trem da Refinaria Abreu e Lima e 10% na Distribuição. O montante
total inclui investimentos no Comperj para recepção e tratamento de
gás, manutenção de equipamentos, dentre outros. A área de Gás e Energia
tem alocados 6,3 bilhões de dólares, com destaque para os gasodutos de
escoamento do gás do pré-sal e suas respectivas unidades de
processamento (UPGNs).
5. As obras do Comperj estão paradas?
Conforme o nosso Plano de Negócios e Gestão 2015-2019, as obras da
central de utilidades do Comperj e das unidades de infraestrutura que
irão suportar a partida da Unidade de Processamento de Gás Natural
(UPGN) estão em andamento com previsão para entrar em operação até
outubro de 2017. Quanto ao projeto da Refinaria Trem 1, estamos
estruturando um modelo de negócio visando a sua conclusão.
6. Serão concluídas as obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest)?
O primeiro conjunto de refino (Trem 1) já iniciou suas operações,
enquanto prosseguem as obras para colocar em funcionamento o Trem 2, com
previsão de entrada em 2018.
7. A Companhia vai se desfazer da Petrobras Distribuidora?
Informamos que, em continuidade ao processo de estudos para oferta
pública de ações da Petrobras Distribuidora (BR) divulgado através de
Fato Relevante em 01 de julho de 2015, nosso Conselho de Administração
autorizou o protocolo de registro de oferta pública e de companhia
aberta da Petrobras Distribuidora na Comissão de Valores Mobiliários
(CVM).Todos os atos necessários para realização da oferta estarão
sujeitos à aprovação dos órgãos internos da Petrobras e da Petrobras
Distribuidora, bem como à análise e à aprovação dos respectivos entes
reguladores, supervisores e fiscalizadores, nos termos da legislação
aplicável. A presente comunicação não deve ser considerada como anúncio
de oferta e a realização da mesma dependerá de condições favoráveis dos mercados de capitais nacional e internacional.
8. A Transportadora Associada de Gás (TAG) vai ser vendida?
A partir de um termo de compromisso assinado com a Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), vamos reestruturar a TAG e
suas subsidiárias integrais: Nova Transportadora do Sudeste (NTS) e
Nova Transportadora do Nordeste (NTN). Nosso objetivo é criar uma
carregadora de gás natural no Nordeste e outra no Sudeste do Brasil. Ao
final desse processo, apenas as empresas TAG e NTS serão mantidas, ambas
como nossas subsidiárias integrais, sendo a TAG responsável pelos
ativos do Norte e Nordeste e a NTS pelos ativos do Sudeste. Essa
operação altera apenas a estrutura societária das subsidiárias, sem
impacto no negócio de transporte de gás natural.
9. Os negócios no exterior vão acabar?
Nos próximos cinco anos, prevemos para a área de Exploração e Produção
4,9 bilhões de investimentos no exterior, e no Segmento Abastecimento
está previsto 1,3 bilhão de investimentos para o negócio distribuição.
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