Quaquá diz que Freixo fez campanha 'como delegado de polícia' e anuncia encontros para atrair aliados de Castro
"Muitos políticos do centro democrático queriam estar ao lado de Lula, mas não vieram pela absoluta impossibilidade de convivência com a candidatura de Freixo", disse o vice do PT
Agenda do Poder - Após disparar críticas contundentes ao candidato do PSB, Marcelo Freixo, o vice-presidente nacional do PT Washington Quaquá anunciou nesta segunda-feira, 03, o início de uma de série de negociações com deputados e prefeitos aliados do governador Cláudio Castro em busca da ampliação do palanque de Lula no segundo turno.
Deputado federal eleito com 113 mil votos, Quaquá está convencido de que Marcelo Freixo, com sua alta rejeição, funcionou com âncora da candidatura petista no Rio, impedindo a ampliação da base de apoiadores.
– Muitos políticos do centro democrático queriam estar ao lado de Lula, mas não vieram pela absoluta impossibilidade de convivência com a candidatura de Freixo. Não se sentiram à vontade dada a estreiteza da posição histórica do candidato do PSB – afirmou.
Crítico contumaz do apoio ao deputado do PSB, Washington Quaquá disse ainda que não concordou com a forma “lavajatista e policialesca” com que Marcelo Freixo se confrontara com Cláudio Castro durante a campanha. Acrescentou que foi o único a manter canais abertos com governador em coerência com a necessidade de ampliação da base de Lula no Rio.
– Ao invés de colocar no centro do debate o enfrentamento da fome e da miséria, Freixo fez uma campanha nos moldes de Sérgio Moro, lavajatista, como um delegado de polícia, posando de redentor moral do estado. Não poderia dar outro resultado – fulminou.
O dirigente petista já tem agendado vários encontros com aliados de Cláudio Castro e também de seguidores de Eduardo Paes e de Rodrigo Neves.
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