A crise capitalista, que não é só um problema de crédito, pode servir para acordar a criatividade e auto-crítica de governos e povos.
A crise capitalista é benvinda?
O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que estamos na pior crise do sistema financeiro mundial, desde 1929. Em outros tempos, década de 1980, o PT estaria comemorando a possível derrocada do capitalismo. Agora é o gerente social-democrata do sistema e nem de longe gostaria de vê-lo aos pedaços. Lula está comemorando os êxitos e a popularidade do seu governo, que seguiu a receita neoliberal, sob a guarda de Henrique Meireles (Bank Boston), e o guarda-chuva parlamentar de um monte de partidos conservadores (PMDB, PTB, PR, PP etc.). Lula tem a confiança de Bush e de qualquer outro que venha a sucedê-lo, e procura manter distância de Hugo Chávez, Evo Morales e outros malcriados da América do Sul.
E se o capitalismo, que até agora parecia o dominador absoluto do Planeta, entrar mesmo em crise de resultados imprevistos? A China vai salvar os Estados Unidos da derrocada financeira, continuando a comprar os títulos da dívida do Tesouro americano ?
O dólar continuará a ser a moeda fiduciária do mundo, sem o lastro duma economia de consumidores perdulários que compram tudo made in China?
Qual será a próxima guerra americana? Bombardearão e invadirão o Paquistão, como parece que anda se coçando o inefável Obama? Ou o Irã, com a ajuda nuclear de Israel?
Esse mundo é muito instável, e o Estado Militar Industrial, como dizia Eisenhower, não se sustenta sem guerras, que trazem dor, destruição e mortes. Enquanto ficarem longe das fronteiras dos EUA, o povo de lá está se lixando para os bombardeiros que os seus pilotos dirigem e para os mísseis teleguiados que não põem em risco vidas de americanos.
O republicano McCain escolheu agora uma vice, uma tal de Sarah Palin, a paleolítica, cristã fundamentalista, abominável mulher das neves... do Alasca, tão inexperiente e guerreira, quanto bonitinha. Se ele ganhar a eleição e morrer, ela será capaz de fazer uma nova Cruzada anti-muçulmana, ou até anti-russa, ou sabe-se lá contra quem.
Qualquer imbecil pode estar na cabeça aparente do complexo militar ianque. Truman diziam que era um idiota, Reagan também, Bush seguramente o é, a Palin completaria o quadro negro.
Obama, se ganhar, trará a imagem mulata do bonzinho, que bombardeará com a mesma crueldade dos louros de sempre.
Os economistas se arrepiam com esta heresia, mas parece que uma crise de depressão traria pelo menos um desafogo para a destruição ambiental que a euforia consumista produz.
Uma vida mais frugal, com menos quinquilharias eletrônicas e industriais, produziria menos lixo, menos destruição de recursos naturais do Planeta. E não me digam que as crianças não podem viver sem um celular radioativo nas suas orelhas, e que os pobres não podem deixar de comprar carro com 72 meses de prestação e juros escandalosos.
Que tal melhorar o transporte coletivo urbano e reduzir os engarrafamentos de trânsito quilométricos?
Que tal investir muito mais em saúde pública, hospitais, escolas, creches, bibliotecas, segurança pública, meio ambiente, em vez de priorizar estádios monumentais, segurança privada para os ricos, shoppings centers de luxo para o consumo supérfluo?
A crise capitalista pode ser benvinda para dar um choque de auto-crítica e criatividade aos governos e povos, se não servir para mais alguma coisa além disso...
Fonte: CMI Brasil.
O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que estamos na pior crise do sistema financeiro mundial, desde 1929. Em outros tempos, década de 1980, o PT estaria comemorando a possível derrocada do capitalismo. Agora é o gerente social-democrata do sistema e nem de longe gostaria de vê-lo aos pedaços. Lula está comemorando os êxitos e a popularidade do seu governo, que seguiu a receita neoliberal, sob a guarda de Henrique Meireles (Bank Boston), e o guarda-chuva parlamentar de um monte de partidos conservadores (PMDB, PTB, PR, PP etc.). Lula tem a confiança de Bush e de qualquer outro que venha a sucedê-lo, e procura manter distância de Hugo Chávez, Evo Morales e outros malcriados da América do Sul.
E se o capitalismo, que até agora parecia o dominador absoluto do Planeta, entrar mesmo em crise de resultados imprevistos? A China vai salvar os Estados Unidos da derrocada financeira, continuando a comprar os títulos da dívida do Tesouro americano ?
O dólar continuará a ser a moeda fiduciária do mundo, sem o lastro duma economia de consumidores perdulários que compram tudo made in China?
Qual será a próxima guerra americana? Bombardearão e invadirão o Paquistão, como parece que anda se coçando o inefável Obama? Ou o Irã, com a ajuda nuclear de Israel?
Esse mundo é muito instável, e o Estado Militar Industrial, como dizia Eisenhower, não se sustenta sem guerras, que trazem dor, destruição e mortes. Enquanto ficarem longe das fronteiras dos EUA, o povo de lá está se lixando para os bombardeiros que os seus pilotos dirigem e para os mísseis teleguiados que não põem em risco vidas de americanos.
O republicano McCain escolheu agora uma vice, uma tal de Sarah Palin, a paleolítica, cristã fundamentalista, abominável mulher das neves... do Alasca, tão inexperiente e guerreira, quanto bonitinha. Se ele ganhar a eleição e morrer, ela será capaz de fazer uma nova Cruzada anti-muçulmana, ou até anti-russa, ou sabe-se lá contra quem.
Qualquer imbecil pode estar na cabeça aparente do complexo militar ianque. Truman diziam que era um idiota, Reagan também, Bush seguramente o é, a Palin completaria o quadro negro.
Obama, se ganhar, trará a imagem mulata do bonzinho, que bombardeará com a mesma crueldade dos louros de sempre.
Os economistas se arrepiam com esta heresia, mas parece que uma crise de depressão traria pelo menos um desafogo para a destruição ambiental que a euforia consumista produz.
Uma vida mais frugal, com menos quinquilharias eletrônicas e industriais, produziria menos lixo, menos destruição de recursos naturais do Planeta. E não me digam que as crianças não podem viver sem um celular radioativo nas suas orelhas, e que os pobres não podem deixar de comprar carro com 72 meses de prestação e juros escandalosos.
Que tal melhorar o transporte coletivo urbano e reduzir os engarrafamentos de trânsito quilométricos?
Que tal investir muito mais em saúde pública, hospitais, escolas, creches, bibliotecas, segurança pública, meio ambiente, em vez de priorizar estádios monumentais, segurança privada para os ricos, shoppings centers de luxo para o consumo supérfluo?
A crise capitalista pode ser benvinda para dar um choque de auto-crítica e criatividade aos governos e povos, se não servir para mais alguma coisa além disso...
Fonte: CMI Brasil.
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