sexta-feira, 3 de outubro de 2008

SAÚDE - Cuidado com o óleo de canola.




Repassando. Acho importante divulgar!


A planta que Deus não criou !
http://www.posgraduacao.ufla.br/bet/modules.php?name=News&new_topic=2
A canola é mais uma destas histórias atuais, que mostram como a
ciência, afastada do comum das pessoas, se torna cúmplice de atitudes
públicas, que podem ser perigosas para a saúde coletiva.
Em primeiro lugar, é preciso estabelecer a seguinte questão: o que é
canola, que, afinal, nem consta nas enciclopédias (Comptons e Encarta
de 96)?
Vejam só: Canola é novo nome de um 'tipo' de Colza.
Colza é uma planta da família das brássicas - Brassica campestris.
Portanto a colza é um 'tipo' de mostarda que foi ou é a mesma planta
utilizada para a produção do agente mostarda, gás letal usado de forma
terrível nas Guerras Mundiais.
O óleo de colza é muito utilizado como substrato de óleos
lubrificantes, sabões e combustíveis, sendo considerado venenoso para
coisas vivas: ótimo repelente (bem diluído) de pragas em jardins. Este
poder tóxico é proporcionado pela alta quantidade de ácido erúcico
contido no óleo. O óleo de colza tem sido usado de forma alimentar no
Extremo Oriente, na forma não refinada, e contrabalançada com uma
dieta rica em gordura saturada, o que evitaria seus graves efeitos
tóxicos.
No entanto, no ocidente, o objetivo era produzir um óleo com pouca
gordura poliinsaturada, e boa quantia de ácido oléico e ômega-3. O
óleo de oliva tem estes predicados, mas sua produção em larga escala é
dispendiosa.
Aí entram em cena empresas de 'ótimas intenções', como a Monsanto, e
produz uma variação transgênica da colza. Para evitar problemas de
marketing, usa o nome CAN - OLA (Canadian low oil - ou óleo
canadense). Isto mesmo: CANOLA é absolutamente transgênica. Sua
comparação aos benefícios do óleo de oliva não passa de uma estratégia
de venda: o óleo de oliva é bem mais caro, mas o de canola é mais caro
do que osoutros óleos, apesar de ser de produção baratíssima! Bom
negócio, enfim.
Bem, se você não queria usar transgênicos sem seu expresso
consentimento, mas já usou o óleo de canola, talvez até aconselhado
pelo seu cardiologista ou nutricionista, fazer o quê?
Perdemos o direito desta opção quando nos foi retirada toda a
informação. Mas se é tão bom assim como se diz, porque não informar
tudo a respeito?
O óleo de canola está longe de ser tão salutar assim como se alardeia.
Se observarem bem, pode deixar um cheiro rançoso nas roupas, pois é
facilmente oxidado, e seu processo de refinamento produz as
famigeradasgorduras trans (igual problema das margarinas) relacionadas
às graves doenças incluindo o câncer. Produz déficit de vitamina E que
é um antioxidante natural. Observem que os alimentos feitos com canola
embolaram mais rapidamente.
As pequenas quantidades de ácido erúcico, que ainda persistem na
planta alterada (transgênica), continuam sendo tóxicas para o consumo
humano, e esta ação tóxica é cumulativa. Existem relatos de inúmeras
outras enfermidades ligadas à ingestão e até mesmo a inspiração de
vapores de canola (possível vínculo com câncer de pulmão). A canola
também ilustra um jeito de funcionar das megas empresas de
biotecnologia.
Em abril de 2002, nos Estados Unidos, o CFS (Centro de Segurança
Alimentar) e o GEFA (Alerta de Alimentos Geneticamente Produzidos)
pediram uma investigação criminal contra a Monsanto e a Aventis mais o
Departamento Americano de Agricultura, que haviam permitido o ingresso
ilegal de sementes de colza modificada para dentro do território
americano antes da aprovação legal desta importação para produção
local.
Aqui no Brasil e lá nos EEUU tudo funciona meio parecido. A própria
liberação da canola no território americano contou com estímulo de US$
50 milhões do governo Canadense para que o FDA (órgão regulador)
facilitasse seu ingresso na indústria alimentar de lá, mesmo sem os
adequados estudos de segurança em humanos.
Enfim , novamente nos defrontamos com uma situação em que a mão do
homem subverte o bom senso entre ciência e saúde, ao que parece porque
os interesses econômicos são muito mais persuasivos que os interesses
dos consumidores.
Mas o pior é que não podemos contar com os meios de informações que
sistematicamente informam o que interesses maiores julgam mais
oportuno.
A canola, podemos ter certeza, é uma fração pequena do mundo obscuro
do capitalismo científico, que pesquisa fontes de enriquecimento muito
mais entusiasticamente do que as verdadeiras fontes de saúde, vida e
paz!

Obrigado por repassar.

Luiz Antônio Caldani
Engº Agrônomo

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