Praticamente no dia seguinte ao encerramento de uma reunião do Comitê
de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) – realizada em
média a cada 45 dias -, o mercado, rentistas e especuladores em geral
já retomam a campanha por novas altas da taxa Selic. Campanha feita,
entre outras formas, através dos meios de comunicação, principalmente
dos jornalões, que lhe dá amplo espaço e respaldo.
Varia a tática e, quando a continuidade da campanha por novos e novos aumentos da Selic não é deflagrada por todos os jornais juntos, ela é defendida por um veículo inicialmente. Nesta 2ª feira é a vez do Estadão, com essa sua matéria “Mercado aposta em alta de 0,5 ponto na Selic este mês”. A reportagem, em meio a muitas voltas, e ouvidos vários especialistas da área, deixa claro: o mercado não abre mão e aposta em nova alta de 0,5 ponto na Selic este mês.
A matéria diz que a turbulência que assola os países emergentes nas últimas semanas pode forçar o BC, na visão-torcida dos analistas, a conceder esse novo aumento e lembra que o país já vive um ciclo de alta de juros, iniciado em abril do ano passado quando a Selic subiu de de 7,25% ao ano para 10,50%.
Outro sinal de que a expectativa do mercado é de que o novo aumento virá já na reunião do COPOM no final deste mês e que no último relatório Focus (aquele boletim semanal que o BC divulga com previsões econômicas do mercado depois de ouvir 100 especialistas) é que a previsão deles sobre a Selic no fim deste ano subiu de 10,75% para 11%.
E um terceiro ponto para a aposta em mais uma elevação da Selic é a “crescente desconfiança” em relação aos emergentes, que provocou a desvalorização de várias moedas em relação ao dólar, e aumenta o risco inflacionário. Na semana passada, os bancos centrais da Turquia, África do Sul e Índia elevaram os juros como resposta a essas desconfianças. No mercado financeiro, diz a reportagem, além dessas três economias, Brasil e Indonésia estão formando o grupo chamado de “cinco frágeis”.
Por essas razões, mercado, rentistas, especuladores e cia acreditam que o BC vai surpreender novamente na reunião deste mês e repetir o que fez em janeiro quando eles esperavam 0,25 ponto porcentual de alta e o COPOM veio com 0,50 ponto percentual. Mas vão querer elevação da Selic em toda reunião do COPOM, a cada 45 dias? Até quando?
Varia a tática e, quando a continuidade da campanha por novos e novos aumentos da Selic não é deflagrada por todos os jornais juntos, ela é defendida por um veículo inicialmente. Nesta 2ª feira é a vez do Estadão, com essa sua matéria “Mercado aposta em alta de 0,5 ponto na Selic este mês”. A reportagem, em meio a muitas voltas, e ouvidos vários especialistas da área, deixa claro: o mercado não abre mão e aposta em nova alta de 0,5 ponto na Selic este mês.
A matéria diz que a turbulência que assola os países emergentes nas últimas semanas pode forçar o BC, na visão-torcida dos analistas, a conceder esse novo aumento e lembra que o país já vive um ciclo de alta de juros, iniciado em abril do ano passado quando a Selic subiu de de 7,25% ao ano para 10,50%.
Outro sinal de que a expectativa do mercado é de que o novo aumento virá já na reunião do COPOM no final deste mês e que no último relatório Focus (aquele boletim semanal que o BC divulga com previsões econômicas do mercado depois de ouvir 100 especialistas) é que a previsão deles sobre a Selic no fim deste ano subiu de 10,75% para 11%.
E um terceiro ponto para a aposta em mais uma elevação da Selic é a “crescente desconfiança” em relação aos emergentes, que provocou a desvalorização de várias moedas em relação ao dólar, e aumenta o risco inflacionário. Na semana passada, os bancos centrais da Turquia, África do Sul e Índia elevaram os juros como resposta a essas desconfianças. No mercado financeiro, diz a reportagem, além dessas três economias, Brasil e Indonésia estão formando o grupo chamado de “cinco frágeis”.
Por essas razões, mercado, rentistas, especuladores e cia acreditam que o BC vai surpreender novamente na reunião deste mês e repetir o que fez em janeiro quando eles esperavam 0,25 ponto porcentual de alta e o COPOM veio com 0,50 ponto percentual. Mas vão querer elevação da Selic em toda reunião do COPOM, a cada 45 dias? Até quando?
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