quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

POLÍTICA - Cono o "ocidente" fabrica "movimentos de oposição"



Egito, Ucrânia, fronteira sírio-turca, Cuba, Tailândia e até no Brasil

 [*] Andre VltchekCounterpunch
From Egypt, Ukraine, the Turkish-Syrian border, Cuba and Thailand
Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu

Tudo isso está acontecendo, em diferentes tonalidades e com diferentes graus de brutalidade, na Tailândia, China, Egito, Síria, Ucrânia, Venezuela, Bolívia, Brasil, Zimbábue e em vários outros pontos, em todo o mundo.
Pouco depois de ler o que escrevi sobre a Tailândia, publicado dia 30/1, um leitor brasileiro reagiu:
Parecido com nosso Brasil: embora em ambiente mais leve, de cores menos brutais, talvez, mas substancialmente, a mesma coisa (...) Elites locais, agora mesmo, em janeiro de 2014, estão fazendo de tudo para impedir a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (…) Você, experiente observador da América Latina, sabe disso muito bem.

"Movimentos de oposição" estão depredando edifícios públicos em Kiev e em outras cidades da Ucrânia

Prédios públicos depredados, saqueados. Está acontecendo em Kiev e em Bangkok; e, nas duas cidades, os governos parecem desdentados, assustados demais para intervir.

(...)

Qualquer “dissidente” cubano, qualquer bandido que pegue em armas contra o sistema e o governo de Cuba passa imediatamente a receber dinheiro e apoio dos EUA.

Mas até veículos da imprensa-empresa privada ocidental, que fazem pesquisas clandestinas em Cuba, não raras vezes acabam por concluir que a maioria dos cidadãos cubanos apoiam o governo e o sistema do país. Mas essas conclusões enfurecem ainda mais o ocidente e os veículos de mídia. O povo cubano está pagando alto preço pela própria liberdade, pelo próprio orgulho e pela própria independência.

Há inúmeros outros exemplos de como se constroem “oposições” e terrorismo contra governos “impopulares” (do ponto de vista do ocidente).
 
Os bolivianos quase perderam sua província de Santa Cruz, “branca” e de direita, quando um movimento separatista, ao que se sabe financiado pelos EUA (chamado movimento “de independência”), obrava para evidentemente tentar punir o governo extremamente popular de Evo Morales, por ser “tão” socialista, “tão” indígena e tão votado.

O Brasil, em mais uma grande demonstração de solidariedade e internacionalismo ameaçou invadir e resgatar a província para a Bolívia, ajudando assim a preservar a integridade territorial do país vizinho. Assim, só o peso do Brasil, esse gigante pacífico e, hoje, altamente respeitado, salvou a Bolívia da secessão e da destruição quase certa.

Pois, agora, até o Brasil já está sob ataque dos “fabricantes de oposição”!
 
O Brasil sob ataque dos "fabricantes de oposição" apoiados pela imprensa-empresa do Brasil

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