Egito, Ucrânia, fronteira sírio-turca, Cuba, Tailândia e até no Brasil
[*] Andre Vltchek, Counterpunch
From Egypt, Ukraine, the Turkish-Syrian border, Cuba and Thailand
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Tudo isso está
acontecendo, em diferentes tonalidades e com diferentes graus de
brutalidade, na Tailândia, China, Egito, Síria, Ucrânia, Venezuela,
Bolívia, Brasil, Zimbábue e em vários outros pontos, em todo o mundo.
Pouco depois de ler o que escrevi sobre a Tailândia, publicado dia 30/1, um leitor brasileiro reagiu:
Parecido
com nosso Brasil: embora em ambiente mais leve, de cores menos brutais,
talvez, mas substancialmente, a mesma coisa (...) Elites locais, agora
mesmo, em janeiro de 2014, estão fazendo de tudo para impedir a
reeleição da presidenta Dilma Rousseff (…) Você, experiente observador
da América Latina, sabe disso muito bem.
Prédios públicos depredados,
saqueados. Está acontecendo em Kiev e em Bangkok; e, nas duas cidades,
os governos parecem desdentados, assustados demais para intervir.
(...)
Qualquer
“dissidente” cubano, qualquer bandido que pegue em armas contra o
sistema e o governo de Cuba passa imediatamente a receber dinheiro e
apoio dos EUA.
Mas até veículos da
imprensa-empresa privada ocidental, que fazem pesquisas clandestinas em
Cuba, não raras vezes acabam por concluir que a maioria dos cidadãos
cubanos apoiam o governo e o sistema do país. Mas essas conclusões
enfurecem ainda mais o ocidente e os veículos de mídia. O povo cubano
está pagando alto preço pela própria liberdade, pelo próprio orgulho e
pela própria independência.
Há inúmeros outros exemplos de
como se constroem “oposições” e terrorismo contra governos “impopulares”
(do ponto de vista do ocidente).
Os
bolivianos quase perderam sua província de Santa Cruz, “branca” e de
direita, quando um movimento separatista, ao que se sabe financiado
pelos EUA (chamado movimento “de independência”), obrava para
evidentemente tentar punir o governo extremamente popular de Evo
Morales, por ser “tão” socialista, “tão” indígena e tão votado.
O Brasil, em mais uma grande
demonstração de solidariedade e internacionalismo ameaçou invadir e
resgatar a província para a Bolívia, ajudando assim a preservar a
integridade territorial do país vizinho. Assim, só o peso do Brasil,
esse gigante pacífico e, hoje, altamente respeitado, salvou a Bolívia da
secessão e da destruição quase certa.
Pois, agora, até o Brasil já está sob ataque dos “fabricantes de oposição”!
Nenhum comentário:
Postar um comentário