A Rússia reagiu e anunciou nesta tarde as medidas de retaliação que adotou contra os Estados Unidos, a União Europeia (UE) e demais países que aderirem à ampliação das sanções impostas ao país desde o final de julho. Seu presidente, Vladimir Putin, tomou uma série de medidas que proíbem ou limitam por um ano a importação de produtos agroalimentares provenientes de países que tenham imposto sanções econômicas aos russos.
O comunicado oficial da medida foi divulgado nesta quarta-feira (6) pelo Kremlin. “Afim de proteger os interesses nacionais da Federação Russa, eu ordeno que proíbam ou limitem por um ano a importação em território russo de certos tipos de produtos agrícolas, de matérias-primas e de produtos alimentares”, anunciou Putin no comunicado divulgado pelo Kremlin.
Como vocês acompanharam, as sanções europeia e norte-americanas foram anunciadas no último dia 29 de julho, em protesto ao apoio russo aos separatistas na Ucrânia. “Recorrer a instrumentos políticos de pressão sobre a economia é algo inaceitável, em contradição a todas as normas e todas as regras”, advertira Putin em entrevista há apenas dois dias, prometendo colocar as retaliações em vigor o mais rápido possível.
EUA e UE vão sair perdendo
Na mesma toada, o primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev defendeu a retaliação, citando o cancelamento do leasing dos aviões da Dobrolyot, que operam voos para a Crimeia, a parte anexada da Ucrânia pelos russos. A imprensa de Moscou especula que a área de aviação comercial também pode vir a fazer parte da série de sanções do país aos adversários.
Se as medidas se estenderem à aviação comercial, as empresas europeias podem ser proibidas de sobrevoar os céus da Sibéria, a rota mais curta entre a Europa Ocidental e a Ásia. O prejuízo das empresas aéreas europeias, caso ocorra a retaliação, pode chegar a € 1 bilhão (R$ 3 bilhões) em três meses.
A reação de Putin mostra que foi uma ilusão dos EEUU e da UE imaginar que poderiam adotar sanções, principalmente econômicas, contra a Rússia sem retaliações e prejuízos aos seus próprios interesses e negócios.
Rússia também busca novos parceiros
Isso sem falar no fato que a Rússia começa a buscar novos parceiros para tecnologia, finanças, energia e petróleo, defesa e comércio de armas, seja na China ou em países como o Irã, com quem Moscou fechou um acordo para comprar 1/3 da produção de petróleo iraniano.
Assim, quem sairá perdendo de imediato são os países da Europa, começando pelo Leste mais dependente da Rússia – vide a possível proibição de sobrevoo sobre a Sibéria.
Como vocês acompanharam, as sanções europeia e norte-americanas foram anunciadas no último dia 29 de julho, em protesto ao apoio russo aos separatistas na Ucrânia. “Recorrer a instrumentos políticos de pressão sobre a economia é algo inaceitável, em contradição a todas as normas e todas as regras”, advertira Putin em entrevista há apenas dois dias, prometendo colocar as retaliações em vigor o mais rápido possível.
EUA e UE vão sair perdendo
Na mesma toada, o primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev defendeu a retaliação, citando o cancelamento do leasing dos aviões da Dobrolyot, que operam voos para a Crimeia, a parte anexada da Ucrânia pelos russos. A imprensa de Moscou especula que a área de aviação comercial também pode vir a fazer parte da série de sanções do país aos adversários.
Se as medidas se estenderem à aviação comercial, as empresas europeias podem ser proibidas de sobrevoar os céus da Sibéria, a rota mais curta entre a Europa Ocidental e a Ásia. O prejuízo das empresas aéreas europeias, caso ocorra a retaliação, pode chegar a € 1 bilhão (R$ 3 bilhões) em três meses.
A reação de Putin mostra que foi uma ilusão dos EEUU e da UE imaginar que poderiam adotar sanções, principalmente econômicas, contra a Rússia sem retaliações e prejuízos aos seus próprios interesses e negócios.
Rússia também busca novos parceiros
Isso sem falar no fato que a Rússia começa a buscar novos parceiros para tecnologia, finanças, energia e petróleo, defesa e comércio de armas, seja na China ou em países como o Irã, com quem Moscou fechou um acordo para comprar 1/3 da produção de petróleo iraniano.
Assim, quem sairá perdendo de imediato são os países da Europa, começando pelo Leste mais dependente da Rússia – vide a possível proibição de sobrevoo sobre a Sibéria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário