quarta-feira, 6 de agosto de 2014

POLÍTICA - Aécio Never e o programa Mais Médicos.


Por que Aécio continua contra o Mais Médicos    



Vamos deixar claro, ele continua contra, combatendo e ameaçando o programa caso se eleja presidente da República porque ou é  irresponsável ou não sabe do que está falando. Em campanha nesta 3ª feira (ontem), durante encontro com representantes da Associação Médica Brasileira (AMBr) – também contrária ao programa – o candidato da coligação PSDB-DEM, senador Aécio Neves (MG), veio com frases de efeito, disse que os médicos cubanos têm “prazo de validade”.
Para atacar o Mais Médicos, programado implantado no país pela presidenta Dilma Rousseff, o candidato tucano que vai acabar com a necessidade do atendimento de médicos estrangeiros no país. “Os cubanos têm prazo de validade, ficarão aqui por três anos. O que eu pretendo é que não haja mais a necessidade de médicos estrangeiros no Brasil”, acentuou.
Os médicos cubanos, que só trabalham em locais onde seus colegas brasileiros nunca quiseram trabalhar, de jeito nenhum,  constituem 85% dos 14,5 mil contratados pelo programa e já atenderam 50 milhões de brasileiros desde que o Mais Médicos foi iniciado no meio do ano passado.
O senador sabe quanto tempo é necessário para substituir os 14,5 mil médicos?
O senador candidato tem ideia de quantos anos serão necessários para formar médicos para substituir os 14 mil do Mais Médicos? Quem assegura que os novos médicos aceitarão trabalhar nas milhares de cidades e comunidades periféricas das grandes metrópoles brasileiras sem nenhum médico? Ele tem ideia, informou-se sobre a importância que estes profissionais têm nas cidades longínquas e carentes e nas periferias das grandes cidades do país?
Então como ele pode dizer que os médicos cubanos tem prazo de validade, reduzir a importância do trabalho deles para os brasileiros a uma frase de efeito, que parece uma brincadeira?
Na verdade o senador Aécio Neves e os  tucanos são contra o Mais Médicos, mas sabem que o povo é a favor, inclusive dos médicos cubanos., Daí essa posição do candidato. Como em quase tudo, ele joga as coisas sem explicar como fará. Em quase tudo fica em do muro, na posição típica dos tucanos – posição oportunista e covarde.
Ele nem sabe o que fazer com o PAC
A mesma adotada pelo candidato em relação ao PAC. Ele fala na criação de um mega ministério da Infraestrutura, caso eleito, adianta que a pasta englobará os transportes, comunicações, etc, mas, perguntado, sempre se esquiva de dizer se vai colocar lá projetos e obras do PAC. Talvez por não ter informações a respeito do programa; quem sabe por tê-las e constatar o país precisa e que as obras estão sendo feitas.
Por isso fica dizendo que o PAC não existe, o país é um canteiro de obras paradas…Tudo pura propaganda, demagogia e frases de efeito dele.
Comportamento seguido, aliás, em e-mail enviado a um blogueiro jornalista da Folha de S.Paulo, pelo economista Mansueto Almeida, um dos coordenadores do programa de governo do tucano Aécio Neves. Mansueto nega que o candidato tenha a intenção de manter ou elevar a carga tributária.  O economista diz que Aécio e os que o assessoram entendem que, sem controlar o crescimento do gasto público corrente, não haverá espaço para que o próximo presidente reduzir a carga tributária.
Conversa fiada
Assim, o Mansueto vem com conversa fiada para tentar desmentir seu candidato que afirma e repete com frequência o óbvio,  que hoje e nem a curto prazo não há como diminuir a carga tributária. Mas sua assessoria fundamentalista -  a das “medidas duras impopulares” prometidas por ele – correu para tentar desmentir o candidato. com isto, só deixou claro que haverá corte de gastos correntes e que não sabe explicar de onde virão os recursos para manter os gastos sociais e os atuais investimentos.
Aécio e seus discípulos em economia repetem à exaustão que ele seguirá o máximo rigor na aplicação dos recursos públicos e no controle das contas do governo. Aeroporto do titio, então, nunca mais?

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