sexta-feira, 26 de setembro de 2014

POLÍTICA - Lula explica Marina.

Lula explica Marina. E expõe as razões do apoio a Dilma 

  



Tem toda razão o ex-presidente Lula. Não dá bem para entender porque a candidata do PSB ao Planalto, Marina Silva, posa de vítima pessoal, principalmente porque ela persiste nessa estratégia quando os ataques do PT e dos adversários são centrados em seu programa de governo, na falta de solidez dele o que a leva a mudá-lo a toda hora, em suas alianças, na sua tal “nova política”, nos aliados que ela escolheu para se fazer acompanhar  e nas propostas com que ela acena para o futuro do país.

Nesta semana o ex-presidente Lula, após acompanhar o candidato do PT a governador de São Paulo, Alexandre Padilha, num jantar com aliados em um restaurante nordestino de Santo André, afirmou que ao contrário do que propala Marina, ele não vê razão pra ela se sentir vítima. Disse que ele, por exemplo. nunca fez ataques à presidenciável do PSB, só debateu seu programa e ideias.

“Não baixei o tom, nunca fiz crítica (a Marina). Tenho um legado para defender. A (presidenta) Dilma tem coisa realizada no Brasil, para que vou criticar a Marina? O governo que tem a quantidade de realizações do nosso governo nesses 12 anos, a única coisa que tem é mostrar o que fez e que estamos preparados para o futuro”, afirmou o ex-presidente ao explicar sua linha de campanha eleitoral.

Ela até agora se julgava dona de verdades eternas e infalíveis…

“A minha relação com a Marina… Nunca confundi na minha vida a relação pessoal com a relação política. Eu convivi com a Marina com relação de respeito por 35 anos. Tenho carinho muito especial, mas quando se tratou de escolher alguém para governar o Brasil, não era afinidade pessoal, era de responsabilidade de dirigir um país desse tamanho e a Dilma continua sendo a pessoa mais qualificada para isso”, completou o ex-chefe do governo..

Entre as credenciais da presidenta Dilma para ele escolhê-la em 2010 e apoiar agora a sua reeleição, destacou o ex-presidente Lula, estão, por exemplo, a qualificação necessária para enfrentar o cenário internacional. “A Dilma sabe que não pode errar. Aí não é questão de relação
pessoal. Eu gosto mais de um ou de outro… É que o jogo político é duro. A política internacional é complicada. Parece que todo mundo é amigo, os países ricos são fantasticamente amigos desde que eles consigam entuchar os produtos deles aqui”, justificou.


“Livre comércio, por exemplo – seguiu o ex-presidente – é só quando exporta mais do que importa e você tem que ter alguém preparado.
Dilma é a mais qualificada para isso. Quem sabe em outra eleição, tenha outra pessoa mais preparada que eu vá defender. Neste momento e em 2010, a Dilma é e era a mais qualificada”.


Difícil mesmo compreender a postura de Marina Silva, principalmente sua persistência em conduzir a campanha com esse enfoque, quando poderia jogar tudo na questão política, econômica, social…Logo ela, que teve, ou mantinha até agora esse seu furor messiânico e fundamentalista que tanto conhecemos, com suas verdades eternas e infalíveis …

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