terça-feira, 2 de abril de 2013

VENEZUELA - Crônica de uma derrota anunciada.

.13 - Venezuela
A oposição venezuelana e os EUA buscam o caminho da desestabilização. Crônica de uma derrota anunciada para a MUD
 
Barómetro Internacional
Análisis Político y Social Nacional e Internacional de Venezuela y el Resto del Mundo
Adital
Tradução:ADITAL
Por Rodrigo González


Há apenas 13 dias para as eleições presidenciais da Venezuela, a um dia do começo de uma campanha de 7 dias, a sociedade venezuelana vive intensamente essa nova etapa que não contará com a presença do Comandante Chávez. Seu desaparecimento físico precoce deixa seu legado e seu apoio a Nicolás Maduro, em sua despedida daquele 8 de dezembro de 2012
As diferentes pesquisas apontam para um triunfo de Maduro por mais de 14% ante o candidato da oposição, Henrique Capriles, que após ser derrotado nas eleições de 7 de outubro de 2012 por mais de um milhão e meio de votos, assumirá a responsabilidade de uma nova derrota da direita.
Esse é um novo desafio para o processo bolivariano, o papel do líder venezuelano Chávez é uma baixa muito sensível para a Venezuela e para o mundo; porém, sua visão estratégica deixou assentadas as bases da revolução, desde a Constituição onde se determinou o caráter da democracia venezuelana como uma Democracia Popular, Participativa e Protagônica, deixando para trás a constituição de 1961 que se baseava em seu caráter de Democracia Representativa, dando poder aos políticos e a seus partidos para exercer um modelo tutelado e manipulável. Hoje, os venezuelanos constroem essa nova democracia através das diferentes formas de Poder Popular, os Conselhos Comunais, as Paróquias sob uma nova forma e as Comunas, sendo esta última a mais representativa do Estado Comunal, um dos sonhos mais sentidos do Comandante Chávez em sua última mensagem à nação, em 8 de dezembro de 2012: "Comunas ou nada”.
Também as Missões Sociais em áreas da saúde, alimentação, educação, habitação, entre outras conquistas sociais, o amento salarial anual, os financiamentos a produtores e cooperativas criaram um novo marco de solidariedade, de luta contra um capitalismo selvagem. Nesse marco dos primeiros 6 anos de revolução, surge a ideia do Comandante Chávez do Socialismo do Século XXI, que se converte em uma proposta não só no âmbito nacional, mas transcende fronteiras, demonstrando que era possível uma alternativa ao capitalismo. A crise capitalista dessa última década deixa claro que essas crises não são cíclicas, como aconteceu em 1929; é uma crise de todo o sistema. Os planos de recuperação na Europa aprofundaram a pobreza, o desemprego; reduziram a educação e a saúde, porque priorizou salvar os bancos, as transnacionais, as financeiras. O capital para os grandes empresários vale mais que a vida, que o ser humano, que a família e o planeta, em um modelo autodestrutivo de sociedade.
A oposição venezuelana e EUA buscam o caminho da desestabilização
Como diz o ditado popular, "as cartas estão lançadas”; o iminente para a oposição é uma derrota; de nada serviram os ataques do candidato solitário da Mesa da ultradireita venezuelana (MUD), sua campanha d e vermelhos, e ataques à família do presidente Chávez e ao governo, sob uma das grandes mentiras de Capriles, que o presidente morreu no dia 28 de dezembro de 2012, para criar a ideia de um vazio no poder. Em seus dois primeiros discursos como candidato, mostrou uma conduta paranoica e com seus olhos fora de órbita, com um discurso virulento. Sua passagem por Nova York recentemente chamou a atenção. No melhor estilo do conto do Pinóquio, seu nariz cresceu ao alegar que a viagem foi feita por motivos familiares; porém, foi confirmado que adquiriu um apartamento de 5 milhões de dólares, e se reuniu com funcionários estadunidenses para analisar sua campanha e a tática a seguir.
Essa conduta de candidato da MUD o define como mitómano. Segundo a ciência, a mitomania se define como "o transtorno de conduta que consiste em mentir patológica e continuamente, falseando a verdade”, porque nega ter assaltado a embaixada de Cuba; nega que em 2002 apoiou o golpe; fala em um discurso que não usa celular; porém, muitas fotos demonstram o contrário. Porém, o mais grave não é sua patologia; é que aspira a ser candidato a presidente, rodeado de setores enfermos de ódio político e ao povo venezuelano, que conspiraram durante 14 anos, tentando derrocar ao comandante Chávez e veem como seu legado os derrotará uma vez mais.
EUA demonstra uma vez mais seu caráter intervencionista e nega a verdade
Quem não teve a oportunidade de conhecer os atropelos do imperialismo dos EUA, que fala do mentido "sonho americano” para milhões de latino-americanos, que são parte de uma classe média arrivista, que sem burguesia sonha com a vida light de um burguês, que falam que são exilados; porém, visitam continuamente a suas famílias na Venezuela; querem desconhecer os milhões de desempregados nos Estados Unidos, os milhões de indigentes, os milhares de cidadãos que vivem em trailers; porém, acima de tudo, não querem ver os 200 anos de invasões, que começaram com o massacre de milhões de indígenas, que se ampliou com intervenções no México (que perdeu 30% de seu território), Porto Rico e intervenções na América Central, com golpes de Estado, além de prisões na Europa e em Guantánamo (Cuba), até uma Lei Patriótica, para aprisionar sem habeas corpus os direitos dos cidadãos.
Porém, esses fatos não são do passado; não são de 2002; a expulsão dos funcionários militares dos EUA por conectar-se com militares, a denúncia do chanceler da República Bolivariana da Venezuela, Elías Jagua, confirma parte desse plano, ao afirmar que os ex alto funcionários norte-americanos Otto Reich e Roger Noriega, vinculados à CIA, estão recrutando mercenários na América Central para atentar contra Henrique Capriles Radonski, através dos contatos desse assassino que eles protegem, Luis Posadas Carriles.
En su alocución el Canciller indicó que esta acción forma parte de los planes "para injertar la violencia en Venezuela y promover posteriormente una invasión extranjera como lo hicieron en Libia, y como lo han querido hacer en la hermana República árabe de Siria". EEUU niega esa información pero el pasado de Reich, Noriega y el terrorista Carriles, quienes participaron en el atentado al Avión de Cubana de Aviación, así como varios planes contra Cuba, el ultimo contra Chávez en Panamá, donde Posada Carriles fue detenido con armamentos, pero sigue gozando de libertad, al servicio del gobierno de Bush y ahora de Obama.
La derecha juega a desconocer su derrota y llamara a "la sublevación”
Las continuas declaraciones de autoridades norteamericanas a ser imparciales en esta campaña electoral, suena a la hipocresía y mentira mas grande. ¿Será que sus oficiales deportados en marzo, no hacían nada malo incitando a militares a dar el golpe? También las actividades de la CIA son falsas, la declaración de la Canciller Roberta Jacobson dijo que en Venezuela "las elecciones deben ser justas y creíbles", lo que "está dando a creer que no se cumple con estas condiciones fundamentales", como lo manifestó la presidenta del CNE.
Pero ¿será casualidad que la misma campaña la está haciendo Capriles? desde aceptar su candidatura y su pasada por EEUU, es un campaña destinada a crear el caos y la desobediencia al estilo 2002-2003, desconociendo al CNE el cual como destaca la presidenta del CNE, Tibysay Lucena, que las elecciones "tienen el reconocimiento nacional e internacional. Nacional por la confianza de los electores y electoras e internacional por la fortaleza y robustez que se reconoce internacionalmente” además agrego que "incluyendo al ex presidente Jimmy Carter que dijo que 'Venezuela cuenta con el sistema electoral mejor del mundo".
Y a manera de conclusión acudiendo a un nuevo refrán popular "cuando el rio suena, porque piedras trae”, una reciente denuncia de legisladores de la MUD, pone en el tapete, el juego sucio de sectores de la oposición antidemocráticos. Tres diputados de la derecha en la Asamblea Nacional (AN) retiraron ayer su apoyo a la candidatura presidencial de Henrique Capriles, tras conocer un plan orquestado por la llamada Mesa de la Unidad Democrática (MUD) para desconocer los resultados que emita el Consejo Nacional Electoral (CNE) en los comicios del próximo 14 de abril. Los diputados son Ricardo Sánchez (suplente de María Corina Machado), Andrés Avelino (suplente de Edgar Zambrano) y Carlos Vargas (suplente de Rodolfo Rodríguez).
En rueda de prensa argumentaron que "existen otros intereses”, entre los que destaca un plan violento contra el país. Sánchez dijo que "no se han planteado la posibilidad de apoyar a Nicolás Maduro. Por su parte, el diputado Carlos Vargas informó que el lunes denunciarán y solicitarán que "se abra formalmente una investigación sobre el plan violento de la MUD al que plantean someter a Venezuela”. ¿También será falsa esta rueda de prensa para Capriles en su decálogo de mentiroso y mitómano?
gonzalez.rodrigo51@gmail.com

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