Especialista diz que mísseis terra-ar não seriam capazes de alcançar avião malaio

Enviado por El Cid
mais informações do avião que caiu na Ucrânia:
Avião da malaio teria feito uma rota diferente. Há 3 dias eles teriam usado a rota que aparece em verde, desviando da zona de conflito
Do Blogoosfero
Primeiras impressões de Sérgio Luís Bertoni sobre o avião malaio que caiu na Ucrânia

Tania Mandarino

Unanimidade na imprensa europeia e norte americana em acusar a Rússia pela queda de avião da Malásia na Ucrânia é indício de armação propagandística típica de guerra fria. 
Em tempo: a fonte de informação da CNN é o pentágono norte americano, os mesmos que diziam que o Iraque de Saddam Hussein tinha armas químicas de destruição em massa.
Não há provas de que o avião foi atingido por míssil russo. Outros três aviões faziam rota parecida naquele momento e ninguém notou nada anormal.
Além disso, mísseis de produção russa/soviética estão nos arsenais de praticamente todos os países da ex-URSS.
E notem que o acidente acontece 2 dias após a criação do banco dos Brics.
Note-se ainda que as empresas teriam sido avisadas para não usar a rota, mas continuaram voando por ela. Por que só agora dizem que deixarão de fazer a rota ucraniana?
Não se deixem levar pelo noticiário unilateral que só apresenta a versão de países ocidentais.
Governo malaio diz que não pode afirmar que o avião da empresa malaia tenha sido abatido. Recentemente outro avião da empresa sumiu no oceano indico.
Avião da Malásia Airlines teria feito uma rota diferente hoje. Há 3 dias eles teriam usado a rota que aparece em verde, desviando da zona de conflito. Hoje teriam passado no espaço aéreo da zona de conflito:
Bertoni é Mestre em Filosofia Social pela Universidade Estatal de Moscou M.V. Lomonossov, coordenador de TIE-Brasil e presidente da Fundação Blogoosfero.
ABAIXO, BERTONI TRADUZ ALGUMAS NOTÍCIAS DIRETAMENTE DE SITES RUSSOS
Militar aposentado afirma que os mísseis terra-ar que estão sendo acusados de atingir o avião malaio não alcança altitudes acima de 5 mil metros. Os aviões deste porte normalmente voam acima de 10 mil metros de altura: 
http://www.1tv.ru/news/world/263356
Aleksander Borodai, Primeiro-Ministro da República Popular de Donetskii (região da Ucrânia que quer se unir à Rússia), afirma que nenhum míssil terra-ar alcança a altitude de 10 mil metros, altitude mínima que normalmente voam os aviões Boeing 737, 747, 767, 777, 787.
1º Kanal, da Rússia, afirma que o avião malaio foi derrubado por um caça ucraniano, modelo SU-25, de produção soviética:
http://www.1tv.ru/news/world/263351
Putin afirma que a catástrofe com avião malaio não teria acontecido se na região da ocorrência reinasse a paz e não tivesse uma guerra:
http://www.1tv.ru/news/world/263364
Bertoni pondera, ainda que:
Há uma forte possibilidade de caças SU-25 da Aeronáutica Ucraniana terem cometido algum erro ao derrubar o avião malaio e agora, como Israel, contam com a mentira ocidental para se transformar em vítima.
Testemunhas ucranianas afirmam que avião malaio foi abatido por uma caça SU-25 da força aérea ucraniana e que este teria sido atingido depois pelos defensores da república de Donetskii.
Segundo fontes russas o avião do presidente Putin e o malaio que caiu na região de Donestski se encontraram quando sobrevoavam o espaço aéreo de Varsóvia, na Polônia.
Ou seja, é como se o acidente tivesse acontecido em Montevideo e os aviões tivessem se encontrado no espaço aéreo de São Paulo. Só para ter uma noção de distância entre o local do encontro e o do acidente com o avião malaio.


imagem de Gerson Pompeu
Ilya Ehrenburg

Pelo que pude ler, o autor da

Pelo que pude ler, o autor da matéria não é um especialista em assuntos de Defesa.
Vamos lá.
1) O autor está correto quando diz que a íncrível velocidade com que os EUA (CNN) e a EU acusaram os federalistas como responsáveis, apontando inclusive a ferramenta, sistema BuK M1, é de causar estranheza.
2) O sistema aniaéreo BuK M1 faz parte do arsenal ucrâniano, e a AP (Associated Press.) divulgou que as forças armadas ucrânianas levaram destacamentos com baterias BuK-M1 para a região.
3) O sistema BuK M1 pode ser equipado com dois modelos de vetores (mísseis): 9M38M1 e 9M317. O primeiro atinge alvos que distam até 35 km e 22.000 netros de altitude. O segundo atinge alvos distantes a 42km e 25.000 metros de altitude. Isto significa que o Boeing 777 estava dentro do envelope do míssil ao trafegar a 10.000 metros de altitude.
4) Até aqui todas as vitórias das forças federalistas contra as aeronaves do governo de Kiev, foram a baixa altitude. Se deram pelo uso de MANPAD (mísseis portáteis, lançados por um só operador, que o faz apoiando no seu ombro o lançador), ou de metralhadoras pesadas. Nenhuma se deu acima do teto de 3.000 metros.
5) Em qualquer conflito as baterias antiaéreas são consideradas como alvo prioritário. Uma bateria BuK M1 é lenta, pesada, difícil de manejar e exige manutenção periódica, além disso, os oficiais artilheiros são especialistas, ou seja, precisam ser treinados de maneira minuciosa para operar um equipamento sofisticado e caro. Em resumo, uma bateria BuK M-1 traria mais problemas do que soluções para uma força guerrilheira.
6) O Su-25 é uma aeronave de ataque e totalmente inadequada para realizar uma interceptação. A força aérea ucraniana conta com aeronave mais capazes, para este tipo de missão (interceptação de um airliner a 10.000 metros de altitude), caso do Su-27 e do MiG-29.
7) Nada, absolutamente nada, absolve um governo que diz estar em conflito civil em uma parte do seu território, mas que ainda assim permite tráfego civil por sobre a área conflagrada. O governo de Kiev mostrou-se omisso, irresponsável e leniente. A empresa Malasyan é outra que merece a condenação moral, pois escolheu sobrevoar uma região conflagrada para manter uma rota menos custosa em termos de consumo de combustível. Ela aceitou colocar em risco a vida de 295 passageiros para poupar querosene.
8) A aeronave de Putin cruzou o través de Varsóvia minutos antes, portanto, a hipótese de que fosse ele o alvo não pode ser descartada.
Como aqui é um terreno para comentários livres, posso opinar: se a queda deste Boeing se deu por abate, o responsável mora em Kiev.