Falta 'concretude' em Marina Silva, critica Ciro Gomes
Jornal GGN - Os irmãos Gomes não economizam críticas a Marina Silva, candidata do PSB à presidência. PRimeiro foi Cid, que a classificou como reacionária. Depois Ciro, que afirmou ser ela 'um vazio absoluto'. Na esteira das críticas, não poupou o PT e o ex-presidente Lula, classificando-os como vítimas de 'um moralismo difuso'. E Marina, na opinião de Ciro, é exatamente produto deste moralismo. Leia a matéria da Folha.
da Folha
'É um vazio absoluto', diz ex-ministro Ciro Gomes sobre Marina Silva
ANDRÉ UZÊDA
DE FORTALEZA
Dois dias após o governador cearense Cid Gomes (Pros) classificar Marina Silva (PSB) como "reacionária" e "canoa furada", o ex-ministro Ciro Gomes (Pros), irmão de Cid, manteve os ataques contra a candidata à Presidência.
Ciro disse que Marina é "um vazio absoluto" e que não integraria um eventual governo da ex-ministra do Meio Ambiente.
O ex-ministro citou ainda a campanha eleitoral do PT que compara a candidata aos ex-presidentes Jânio Quadros e Fernando Collor, que deixaram o poder antes de concluir o mandato.
"Ela é um vazio absoluto. Ela interpreta o moralismo difuso, que é a chave da crise. Jânio era isso: era moralismo difuso. Collor era isso: era moralismo difuso. Mas tem mais. O PT também. O Lula quase foi derrubado do poder por causa do moralismo difuso do PT", disse.
Segundo pesquisa Datafolha finalizada na última quarta-feira (3), Marina aparece tecnicamente empatada com Dilma Rousseff (PT). Tem 34% das intenções de voto, ante 35% da presidente. Aécio Neves (PSDB) aparece em terceiro, com 14%.
O ex-ministro, que juntamente com Cid Gomes deixou o PSB no ano passado, após o partido romper com o governo federal, criticou Marina também na seara ambiental.
"Marina simplesmente é vista por esse ambientalismo difuso, por esse amor que eu também tenho pelos calangos, pelos bagres. E as pessoas acham no Brasil, o eleitor jovem, classe média, zona sul do Rio, o cara da avenida Paulista acha que tudo bem. Mas o país precisa gerar energia. Não temos outra saída", afirmou.
E ainda completou dizendo que falta "concretude" para a candidata: "Como ela explica publicamente defender a redução da participação dos bancos estatais brasileiros no mercado de crédito? Quando houve a crise de 2008 os bancos privados todos recuaram. Se o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, o BNDES, que são sensíveis a uma diretriz política, não tivessem segurado, tínhamos ido para uma recessão pesada".
Ciro, porém, disse discordar do seu irmão quando ele afirmou que Marina não conseguiria governar sem a maioria no Congresso, e que seria deposta em dois anos.
"Discordo. Qualquer um que for eleito, seja quem for, governará. Tem condições de amadurecer aliança, até porque é falsa a ideia de que precisa de uma maioria sistêmica gigantesca no Congresso. É mentira. O nome disso é medo de CPI", afirmou.
O ex-ministro citou ainda a campanha eleitoral do PT que compara a candidata aos ex-presidentes Jânio Quadros e Fernando Collor, que deixaram o poder antes de concluir o mandato.
"Ela é um vazio absoluto. Ela interpreta o moralismo difuso, que é a chave da crise. Jânio era isso: era moralismo difuso. Collor era isso: era moralismo difuso. Mas tem mais. O PT também. O Lula quase foi derrubado do poder por causa do moralismo difuso do PT", disse.
Segundo pesquisa Datafolha finalizada na última quarta-feira (3), Marina aparece tecnicamente empatada com Dilma Rousseff (PT). Tem 34% das intenções de voto, ante 35% da presidente. Aécio Neves (PSDB) aparece em terceiro, com 14%.
O ex-ministro, que juntamente com Cid Gomes deixou o PSB no ano passado, após o partido romper com o governo federal, criticou Marina também na seara ambiental.
"Marina simplesmente é vista por esse ambientalismo difuso, por esse amor que eu também tenho pelos calangos, pelos bagres. E as pessoas acham no Brasil, o eleitor jovem, classe média, zona sul do Rio, o cara da avenida Paulista acha que tudo bem. Mas o país precisa gerar energia. Não temos outra saída", afirmou.
E ainda completou dizendo que falta "concretude" para a candidata: "Como ela explica publicamente defender a redução da participação dos bancos estatais brasileiros no mercado de crédito? Quando houve a crise de 2008 os bancos privados todos recuaram. Se o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, o BNDES, que são sensíveis a uma diretriz política, não tivessem segurado, tínhamos ido para uma recessão pesada".
Ciro, porém, disse discordar do seu irmão quando ele afirmou que Marina não conseguiria governar sem a maioria no Congresso, e que seria deposta em dois anos.
"Discordo. Qualquer um que for eleito, seja quem for, governará. Tem condições de amadurecer aliança, até porque é falsa a ideia de que precisa de uma maioria sistêmica gigantesca no Congresso. É mentira. O nome disso é medo de CPI", afirmou.
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