Presidenta Dilma explica o que a adversária não entendeu até agora
Ao responder à série de exageros expostos em mais um dia de campanha, ontem, da adversária Marina Silva (PSB), a presidenta Dilma Rousseff de novo foi ao foco central da questão que a candidata que concorre pela legenda socialista quer esconder. Marina passou a posar de vítima, a última das criaturas, coitada, só porque a campanha do PT tem mostrado a pura verdade, que ela tem como principal apoio nessa disputa eleitoral a banqueira Maria Alice Setúbal, a Neca, herdeira do Itaú e coordenadora nacional de seu programa de governo.
A presidenta Dilma colocou os pingos nos is nessa questão. O problema não é a dona Neca educadora e nem mesmo a acionista do Itaú, que tem todo o direito de apoiar e investir financeiramente na campanha de quem quiser. O maior problema, o que está em discussão, candidata Marina, é o apoio da banqueira e dos outros a sua tese do Banco Central (BC) independente.
O maior problema, insistimos, é o apoio aberto e total de todo sistema financeiro a Marina pelos compromissos que ela, agora – e antes Eduardo Campos, quando candidato pelo PSB – assumiu, numa virada total de todas as suas posições históricas e políticas. O PT, onde Marina fez quase toda a sua carreira política e pelo qual ganhou os postos para os quais se elegeu, jamais defendeu a independência do BC ou uma política econômica alinhada com o mercado financeiro.
Os bancos estão com Marina. E contra nós
O que a presidenta Dilma esclareceu ontem e a gente reforça hoje a Marina, ao eleitorado, aos brasileiros é um fato inconteste: os bancos estão com a Marina. E contra nós. Contra o governo e contra o PT. Isso é um fato.
É por isso que a presidenta, candidata Marina, chamou a atenção para o fato de que a senhora adotou agora um discurso que não faz sentido com a sua trajetória e fez essas considerações ontem: “Cada vez que a gente abre o debate com a Marina, ela se dá como vítima e diz que estamos atacando. Candidata, debate político tem que ser feito. Ninguém está acima de qualquer suspeita. Ninguém pode se achar diferente dos demais. Na democracia somos todos iguais. Temos que dar conta da nossa vida pessoal, do que fizemos, sermos objeto de escrutínio. Cada um de nós, principalmente candidato à Presidência da República.”
Na entrevista de ontem no Palácio da Alvorada, a presidenta esclareceu porque o nome da banqueira Neca, uma das coordenadoras da campanha de Marina, tem aparecido no debate. Foi direta: se em outras eleições ela doou recursos para candidatos petistas, agora ela mudou seu comportamento e age como banqueira.
Neca educadora, agora está banqueira
“Mudou, está se comportando como banqueira. A Neca educadora era Neca educadora. Agora, na medida em que sou herdeira do Banco Itaú e defendo a política que beneficia claramente os bancos, que é a política de independência do Banco Central, de diminuir o papel dos bancos públicos, estou fazendo papel de banqueira. O que mudou foi a atitude e a postura da pessoa”, acentuou a presidenta ao explicar porque Neca Setúbal ocupou o centro do debate sucessório no momento.
Levantamento publicado pelo Estadão, hoje, revela que Neca Setúbal é a 3ª maior doadora, pessoa física, a campanhas eleitorais no país – doações a campanhas de partidos e de candidatos, não a ONGs ou Institutos, como é o caso do Instituto Marina Silva, ao qual ela fez doações no ano passado que sustentaram 83% das despesas da instituição.
Nós gostaríamos de convidar vocês, também, a lerem o artigo Marina Silva, aquela que mudou de lado, publicado esta semana aqui no blog, no qual o teólogo Leonardo Boff mostra que Marina mudou de lado, porque antes ela “construía no canteiro dos explorados e injustiçados. Agora ela constrói no canteiro dos seus opressores: os endinheirados, os bancos, o capital financeiro e especulativo.”
Ao responder à série de exageros expostos em mais um dia de campanha, ontem, da adversária Marina Silva (PSB), a presidenta Dilma Rousseff de novo foi ao foco central da questão que a candidata que concorre pela legenda socialista quer esconder. Marina passou a posar de vítima, a última das criaturas, coitada, só porque a campanha do PT tem mostrado a pura verdade, que ela tem como principal apoio nessa disputa eleitoral a banqueira Maria Alice Setúbal, a Neca, herdeira do Itaú e coordenadora nacional de seu programa de governo.
A presidenta Dilma colocou os pingos nos is nessa questão. O problema não é a dona Neca educadora e nem mesmo a acionista do Itaú, que tem todo o direito de apoiar e investir financeiramente na campanha de quem quiser. O maior problema, o que está em discussão, candidata Marina, é o apoio da banqueira e dos outros a sua tese do Banco Central (BC) independente.
O maior problema, insistimos, é o apoio aberto e total de todo sistema financeiro a Marina pelos compromissos que ela, agora – e antes Eduardo Campos, quando candidato pelo PSB – assumiu, numa virada total de todas as suas posições históricas e políticas. O PT, onde Marina fez quase toda a sua carreira política e pelo qual ganhou os postos para os quais se elegeu, jamais defendeu a independência do BC ou uma política econômica alinhada com o mercado financeiro.
Os bancos estão com Marina. E contra nós
O que a presidenta Dilma esclareceu ontem e a gente reforça hoje a Marina, ao eleitorado, aos brasileiros é um fato inconteste: os bancos estão com a Marina. E contra nós. Contra o governo e contra o PT. Isso é um fato.
É por isso que a presidenta, candidata Marina, chamou a atenção para o fato de que a senhora adotou agora um discurso que não faz sentido com a sua trajetória e fez essas considerações ontem: “Cada vez que a gente abre o debate com a Marina, ela se dá como vítima e diz que estamos atacando. Candidata, debate político tem que ser feito. Ninguém está acima de qualquer suspeita. Ninguém pode se achar diferente dos demais. Na democracia somos todos iguais. Temos que dar conta da nossa vida pessoal, do que fizemos, sermos objeto de escrutínio. Cada um de nós, principalmente candidato à Presidência da República.”
Na entrevista de ontem no Palácio da Alvorada, a presidenta esclareceu porque o nome da banqueira Neca, uma das coordenadoras da campanha de Marina, tem aparecido no debate. Foi direta: se em outras eleições ela doou recursos para candidatos petistas, agora ela mudou seu comportamento e age como banqueira.
Neca educadora, agora está banqueira
“Mudou, está se comportando como banqueira. A Neca educadora era Neca educadora. Agora, na medida em que sou herdeira do Banco Itaú e defendo a política que beneficia claramente os bancos, que é a política de independência do Banco Central, de diminuir o papel dos bancos públicos, estou fazendo papel de banqueira. O que mudou foi a atitude e a postura da pessoa”, acentuou a presidenta ao explicar porque Neca Setúbal ocupou o centro do debate sucessório no momento.
Levantamento publicado pelo Estadão, hoje, revela que Neca Setúbal é a 3ª maior doadora, pessoa física, a campanhas eleitorais no país – doações a campanhas de partidos e de candidatos, não a ONGs ou Institutos, como é o caso do Instituto Marina Silva, ao qual ela fez doações no ano passado que sustentaram 83% das despesas da instituição.
Nós gostaríamos de convidar vocês, também, a lerem o artigo Marina Silva, aquela que mudou de lado, publicado esta semana aqui no blog, no qual o teólogo Leonardo Boff mostra que Marina mudou de lado, porque antes ela “construía no canteiro dos explorados e injustiçados. Agora ela constrói no canteiro dos seus opressores: os endinheirados, os bancos, o capital financeiro e especulativo.”
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