Onda Marina arrefeceu, mas não morreu
Por Renato Rovai, em seu blog:
As últimas pesquisas CNT, Datafolha e Ibope mesmo com algumas diferenças apontam para uma recuperação da candidatura da presidenta Dilma e uma pequena queda de Marina no primeiro turno. Em todas elas há um empate técnico entre ambas no segundo turno, mas com se mantendo na frente.
O que se pode concluir disso é que a onda Marina bateu no teto e agora a candidata está retornando ao seu tamanho natural, que ao que tudo indica deve ser o que tinha quando sua Rede Sustentabilidade não foi criada e ela se filiou no PSB. Na ocasião, Marina tinha 26% das intenções de votos no primeiro turno. No Ibope de hoje ela está com 31%.
Ao mesmo tempo que já vai ficando claro que Dilma deve sair em primeiro lugar no dia 5 de outubro, o segundo turno se tornou uma incógnita. É verdade que a diferença que já foi de até dez pontos a favor de Marina, agora está variando de três a um ponto para ela.
Da mesma forma como a campanha de Marina e muitos dos seus assessores já comemoravam a vitória quando a candidata do PSB abriu uma razoável vantagem nas pesquisas anteriores, alguns petistas já estão dando de barato que a estratégia utilizada contra a ex-senadora foi demolidora e que a eleição já estaria no papo.
Isso não é fato. A verdade é que Marina se mostrou resistente aos ataques. Perdeu uma porcentagem natural de votos para quem cresceu muito rapidamente, mas não desabou. E mesmo sob fogo cerrado, conseguiu manter o equilíbrio contra a presidenta no segundo turno.
As últimas pesquisas indicam um segundo turno bastante equilibrado. E praticamente selam que ele será entre duas mulheres. Uma seringueira e uma ex-presa política.
E a disputa não será menos tensa e nem menos dura por conta disso. Pode ser mais ética, o que já seria um grande avanço.
Política também se faz apontando a diferença de projetos e buscando com isso desconstruir a outra candidatura. Ataques a ideias do adversário fazem parte do debate democrático. Querer ganhar eleições sem debater temas espinhosos é que é um problema para a democracia.
Neste sentido o discurso de vítima de Marina é menos democrático do que o de Dilma que está indo direto ao ponto. E não pensem que essas falas de Marina não são calculadas. Elas são baseadas em pesquisas qualitativas que dizem que as pessoas vinculam o PT a um certo radicalismo e que consideram que os ataques aos adversários são parte dessa natureza intolerante.
Não há ingenuidade e nem bom-mocismo nem de um lado e nem do outros. O que há é uma disputa pela presidência da República de um dos maiores países do mundo.
As últimas pesquisas CNT, Datafolha e Ibope mesmo com algumas diferenças apontam para uma recuperação da candidatura da presidenta Dilma e uma pequena queda de Marina no primeiro turno. Em todas elas há um empate técnico entre ambas no segundo turno, mas com se mantendo na frente.
O que se pode concluir disso é que a onda Marina bateu no teto e agora a candidata está retornando ao seu tamanho natural, que ao que tudo indica deve ser o que tinha quando sua Rede Sustentabilidade não foi criada e ela se filiou no PSB. Na ocasião, Marina tinha 26% das intenções de votos no primeiro turno. No Ibope de hoje ela está com 31%.
Ao mesmo tempo que já vai ficando claro que Dilma deve sair em primeiro lugar no dia 5 de outubro, o segundo turno se tornou uma incógnita. É verdade que a diferença que já foi de até dez pontos a favor de Marina, agora está variando de três a um ponto para ela.
Da mesma forma como a campanha de Marina e muitos dos seus assessores já comemoravam a vitória quando a candidata do PSB abriu uma razoável vantagem nas pesquisas anteriores, alguns petistas já estão dando de barato que a estratégia utilizada contra a ex-senadora foi demolidora e que a eleição já estaria no papo.
Isso não é fato. A verdade é que Marina se mostrou resistente aos ataques. Perdeu uma porcentagem natural de votos para quem cresceu muito rapidamente, mas não desabou. E mesmo sob fogo cerrado, conseguiu manter o equilíbrio contra a presidenta no segundo turno.
As últimas pesquisas indicam um segundo turno bastante equilibrado. E praticamente selam que ele será entre duas mulheres. Uma seringueira e uma ex-presa política.
E a disputa não será menos tensa e nem menos dura por conta disso. Pode ser mais ética, o que já seria um grande avanço.
Política também se faz apontando a diferença de projetos e buscando com isso desconstruir a outra candidatura. Ataques a ideias do adversário fazem parte do debate democrático. Querer ganhar eleições sem debater temas espinhosos é que é um problema para a democracia.
Neste sentido o discurso de vítima de Marina é menos democrático do que o de Dilma que está indo direto ao ponto. E não pensem que essas falas de Marina não são calculadas. Elas são baseadas em pesquisas qualitativas que dizem que as pessoas vinculam o PT a um certo radicalismo e que consideram que os ataques aos adversários são parte dessa natureza intolerante.
Não há ingenuidade e nem bom-mocismo nem de um lado e nem do outros. O que há é uma disputa pela presidência da República de um dos maiores países do mundo.
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