Para
infelicidade de quem anunciou a morte do PT em tantas oportunidades,
como por exemplo, o aliado da Marina em Santa Catarina, o Sr. Jorge
Bornhause, a campanha de 2014 mostra o oposto e se move em torno do
universo político nascido em torno de Luiz Inácio Lula da Silva. A
soma das intenções de voto de petistas e ex-petistas — Dilma, Marina,
Luciana Genro e Eduardo Jorge — se aproxima de 75% do total do
eleitorado, o que é até comum em ditaduras, mas configura um recorde sob regimes democráticos.
Estamos
falando de um movimento político das maiorias, que nasceu ligado a
luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, a denúncia da má
distribuição de renda, ao alargamento da democracia, questões que
permanecem atuais até hoje porque refletem uma realidade de classe. A
força de Dilma reside no fato de que, neste terreno, onde caminha a
maioria dos brasileiros, seu governo tem o que mostrar — o que explica a
dificuldade dos adversários para enfrentar um debate racional.
Enfim, significa que quem não estiver no campo popular, dificilmente voltará ao poder.
Enfim, significa que quem não estiver no campo popular, dificilmente voltará ao poder.
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