sexta-feira, 31 de março de 2017

POLÍTICA - Agora temos a delação seletiva.


Delação seletiva: Lava Jato e Moro não querem que Cunha fale

seletiva
No G1, Matheus Leitão, jornalista amigo da turma da Lava Jato e autor de um livro laudatório a Sérgio Moro e à Força Tarefa, diz que a República de Curitiba tem pouco ou nenhum  interesse em um acordo de delação premiada com Eduardo Cunha.
“Um importante investigador da Lava Jato afirma que não houve, até agora, nenhuma conversa efetiva sobre um acordo com Cunha e mostra-se cético em relação as provas que o ex-deputado pode ter.
“Acho difícil ele ter alguma prova com dados relevantes que sejam novos aos olhos da Operação e que possamos utilizar. Já temos material suficiente para mais 10 anos de Lava Jato”, afirma.
O investigador completa: “a não ser que ele tenha um sistema registrado de corrupção, com provas efetiva, a situação dele tende a se consolidar com muitos anos em regime fechado”.
O homem que Michel Temer ajudou a colocar no poder para destabilizar Dilma, o homem que foi, comprovadamente, um dos maiores lobistas da República e que tem consigo todos os segredos da conspiração e dos negócios articulados por Michel Temer, na hora de falar, simplesmente não vem ao caso.
Aliás, mesmo quando tenta falar, através das perguntas que tem direito ao seu sócio de golpe, chamado como testemunha, Sérgio Moro o blinda do que ele chama de chantagem, embora o mesmo possa ser feito por ele de forma muito mais brutas, porque não com simples inquirições, mas com cárcere “até confessar”.
A seletividade está completa: investigações seletivas, vazamentos seletivos, delações seletivas e julgamentos seletivos.
A única justiça que se fará neste país será com o julgamento público, que começa a se formar, com a percepção de todos sobre o que está se passando com uma justiça que é capaz de afrontar o país blindando o golpe vergonhosamente.

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