sexta-feira, 3 de outubro de 2008

ECONOMIA - Agrava-se a desaceleração da economia européia.

Bruxelas –A crise finaceira contribui para agravar a desaceleração econômica na Europa, com poucas perspectivas de crescimento e alto desemprego, pondo o Banco Central Europeu (BDF) sob pressão para abaixar as taxas de juros e manter a atividade, noticiou AFP.

O presidente do Eurogrupo (fórum de ministros de finanças da área do euro), Jean-Claude Juncker, advertiu numa entrevista à rádio francesa Europe 1, na quarta-feira, 1º de outubro, que o crescimento nos 15 países com essa moeda única seria apenas "1%" do PIB em 2009, sem descartar inclusive uma cifra inferior.

Também, a Europa, como o resto do mundo, enfrenta, desde o início de 2008, o impacto da espetacular subida dos preços do petróleo.

Para o economista Howard Archer, do Global Insight, essas cifras "aumentam os temores de ver a Eurozona dirigir-se à recessão", definida em forma técnica por um retrocesso do PIB em dois trimestres consecutivos.

Enquanto isso, em Moscou divulgaram que o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, acusou os Estados Unidos de serem incapazes de adotar medidas adequadas para superar a atual crise financeira, informou a agência de notícias Itar-Tass.

"Não é tanto a irresponsabilidade de pessoas específicas, mas o fato de que é uma irresponsabilidade do sistema financeiro que, como é sabido, pretendia ser o líder mundial", disse.

Fonte: Gramna Internacional.

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