Era esperado, mas causou um terremoto político o resultado das
eleições para o Parlamento Europeu realizadas no dia 25 pp. Confirmou-se
o grande avanço da direita e em alguns casos – como na Grã-Bretanha e
na França – da extrema direita, onde os partidos nacionalistas e
contrários a União Europeia (UE) venceram.
Já na Grécia, em Portugal e na Itália, venceram os partidos que se opuseram à troika – Banco Central Europeu (BCE) / UE / FMI. Os socialistas sofreram duras derrotas na Espanha e na França, mas venceram em Portugal, onde sintomaticamente se opuseram à política de austeridade da direita local. O mesmo aconteceu na Itália, onde o Partido Democrático (também socialista e de centro esquerda) obteve 40% dos votos.
A reação dos chefes de governo, dos primeiro-ministros da Grã-bretanha, David Cameron, e da França, Manuel Valls, foi imediata. Propuseram uma imediata reforma da União Europeia, a redução de impostos e a criação de empregos.
Crescimento da extrema direita não pode ser subestimado
Mas a realidade é mais dura. A Europa está com 26 milhões de desempregados, e continua praticamente estagnada economicamente. Além disso, depara-se com o desinteresse do eleitorado, o que levou a abstenção de 60% neste pleito para o parlamento europeu, ao crescimento da xenofobia, da política anti-imigrante e ao fracasso da social-democracia.
O Partido Popular Europeu (PPE), por uma pequena maioria, elege o futuro presidente do Parlamento Europeu, o ex-primeiro Ministro de Luxemburgo, Jean Claude Juncker.
Mas, o crescimento da extrema direita (mais expressivo, como dissemos, na Grã-Bretanha e na França) não pode ser subestimado, porque levará os partidos de direita nas próximas eleições nacionais a se manterem no poder, a fazerem acordos eleitorais e concessões às propostas anti-imigração e anti-europeias, o que vai inviabilizar qualquer avanço na unificação europeia e na saída da crise econômica que a ameaça.
Já na Grécia, em Portugal e na Itália, venceram os partidos que se opuseram à troika – Banco Central Europeu (BCE) / UE / FMI. Os socialistas sofreram duras derrotas na Espanha e na França, mas venceram em Portugal, onde sintomaticamente se opuseram à política de austeridade da direita local. O mesmo aconteceu na Itália, onde o Partido Democrático (também socialista e de centro esquerda) obteve 40% dos votos.
A reação dos chefes de governo, dos primeiro-ministros da Grã-bretanha, David Cameron, e da França, Manuel Valls, foi imediata. Propuseram uma imediata reforma da União Europeia, a redução de impostos e a criação de empregos.
Crescimento da extrema direita não pode ser subestimado
Mas a realidade é mais dura. A Europa está com 26 milhões de desempregados, e continua praticamente estagnada economicamente. Além disso, depara-se com o desinteresse do eleitorado, o que levou a abstenção de 60% neste pleito para o parlamento europeu, ao crescimento da xenofobia, da política anti-imigrante e ao fracasso da social-democracia.
O Partido Popular Europeu (PPE), por uma pequena maioria, elege o futuro presidente do Parlamento Europeu, o ex-primeiro Ministro de Luxemburgo, Jean Claude Juncker.
Mas, o crescimento da extrema direita (mais expressivo, como dissemos, na Grã-Bretanha e na França) não pode ser subestimado, porque levará os partidos de direita nas próximas eleições nacionais a se manterem no poder, a fazerem acordos eleitorais e concessões às propostas anti-imigração e anti-europeias, o que vai inviabilizar qualquer avanço na unificação europeia e na saída da crise econômica que a ameaça.
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