Estado Islâmico mostra domínio de mídias modernas
Grupo sabe aproveitar as ferramentas modernas de comunicação para atingir suas metas
Os extremistas do grupo Estado Islâmico que tomaram grande parte
da Síria e do Iraque têm chamado a atenção do mundo com seu poderio
militar e sua brutalidade. Mas os serviços de inteligência ocidentais
estão mesmo preocupados com o seu extraordinário domínio de armas
aparentemente menos letais: vídeos de última geração, imagens filmadas a
partir de aviões-robô e mensagens no Twitter postadas em vários
idiomas.
O Estado Islâmico está usando todas as ferramentas modernas de comunicação para recrutar combatentes, intimidar inimigos e promover a sua pretensão de ter estabelecido um califado, um Estado muçulmano unificado e baseado em uma interpretação estrita da lei islâmica. Se a sua intolerância e decapitações parecem vir de um século distante, o seu uso de mídias é assustadoramente atual.
Sua produção de materiais impressos e online revela uma série de surpresas. Sua propaganda, por exemplo, tem surpreendentemente poucas chamadas para ataques contra o Ocidente, embora seus vídeos mais famosos de recentes decapitações de jornalistas americanos tenham enfatizado o “derramamento de sangue” americano.
Mas estes vídeos divergem de quase toda a produção do grupo até agora, que prioriza a promoção do objetivo primordial do grupo: fixar e expandir o califado islâmico.
Os extremistas do Estado Islâmico estão determinados em demonstrar a perspicácia burocrática do Estado que estão construindo. Seus dois relatórios anuais até agora revelam uma espécie de “contabilidade jihadista”, com estatísticas sobre tudo, desde cidades tomadas e assassinatos com faca a checkpoints estabelecidos e apóstatas arrependidos.
O grupo pratica a jihad 3.0 online. Dezenas de contas do Twitter espalham a sua mensagem, e o grupo posta seus grandes discursos em até sete línguas diferentes. Seus vídeos usam referências que vão de Madison Avenue e Hollywood a jogos de vídeo-game e dramas da televisão a cabo e suas mensagens são ecoadas e amplificadas em diversas mídias sociais. Quando contas são bloqueadas, outras brotam imediatamente.
O Estado Islâmico está usando todas as ferramentas modernas de comunicação para recrutar combatentes, intimidar inimigos e promover a sua pretensão de ter estabelecido um califado, um Estado muçulmano unificado e baseado em uma interpretação estrita da lei islâmica. Se a sua intolerância e decapitações parecem vir de um século distante, o seu uso de mídias é assustadoramente atual.
Sua produção de materiais impressos e online revela uma série de surpresas. Sua propaganda, por exemplo, tem surpreendentemente poucas chamadas para ataques contra o Ocidente, embora seus vídeos mais famosos de recentes decapitações de jornalistas americanos tenham enfatizado o “derramamento de sangue” americano.
Mas estes vídeos divergem de quase toda a produção do grupo até agora, que prioriza a promoção do objetivo primordial do grupo: fixar e expandir o califado islâmico.
Os extremistas do Estado Islâmico estão determinados em demonstrar a perspicácia burocrática do Estado que estão construindo. Seus dois relatórios anuais até agora revelam uma espécie de “contabilidade jihadista”, com estatísticas sobre tudo, desde cidades tomadas e assassinatos com faca a checkpoints estabelecidos e apóstatas arrependidos.
O grupo pratica a jihad 3.0 online. Dezenas de contas do Twitter espalham a sua mensagem, e o grupo posta seus grandes discursos em até sete línguas diferentes. Seus vídeos usam referências que vão de Madison Avenue e Hollywood a jogos de vídeo-game e dramas da televisão a cabo e suas mensagens são ecoadas e amplificadas em diversas mídias sociais. Quando contas são bloqueadas, outras brotam imediatamente.
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