segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

POLÍTICA - Será que desta vez o Dr. Moro vai investigar a Mossack Fonseca?


Rio Grande do Sul 247 - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) destrinchou nesta segunda-feira, 27, as conexões obscuras entre José Yunes e o seu melhor amigo Michel Temer. 
Pimenta lembra as revelações do grupo de ativistas digitais Anonymous, que divulgaram um conjunto de documentos que movimentações financeiras de Yunes, especialmente por meio de offshores no Panamá (leia mais aqui e aqui). 
"O Anonymous demonstra que o senhor Yunes desenvolveu vários negócios com a Mossack Fonseca lá no Panamá nos últimos anos. Ele demonstra também que um banco de investimentos chamado Pine, originado de outros bancos de uma família chamada Pinheiro, com raízes no Ceará, também aparece com esses negócios nebulosos", diz Pimenta. 
O deputado relata ainda relação as suspeitas sobre a origem do capital da incorporadora Yuni, que fez grandes prédios, especialmente em São Paulo, financiados com recursos do Pine. "Algumas dessas incorporações e investimentos feitos pela Yune, especialmente em São Paulo, com prédios comerciais de luxo. E quem possui salas comerciais valiosíssimas? Michel Temer. Em alguns locais com o metro quadrado mais caro do Brasil. Portanto, há uma conexão clara entre Michel Temer, José Yunes, banco Prime, Mossack Fonseca e offshores do Panamá", afirma.
Segundo Pimenta, o que falta apenas é a Polícia Federal, o Ministério Público e o Supremo Tribunal Federal juntarem as pontas e iniciarem a investigação. "As conexões provam que esta história está muito mal contada. Todo esse dinheiro que José Yunes movimenta dentro e fora do Brasil talvez não seja todo dele", questiona.

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