Requiem para Bruno e Dom
O G1 noticia que os assassinos confessaram a morte de Bruno e Dom. Que o amor e o respeito deles pela floresta e pelos povos indígenas nos orientem na reconstrução desse país, que agora, mais que nunca, temos que assumir como tarefa e compromisso para honrá-los. Que a voz do Bruno entoando uma canção indígena seja a nossa oração nos tempos tenebrosos que teremos pela frente. Que o Bruno e o Dom brilhem no infinito campo das estrelas para onde partiram. Que os deuses da terra, da floresta e das águas os recebam de braços abertos. Por agora, nesse momento de esmagadora devastação, só consigo lembrar da frase do Darcy Ribeiro (sim, ele que amou os indígenas tanto quanto Bruno e Dom): “Tenho tão nítido o Brasil que pode ser, que há de ser, que me dói o Brasil que é."
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