*JOSÉ DIRCEU, UM INTELECTUAL DA RESISTÊNCIA*
Nasci em 1965, ano que José Dirceu iniciou o curso de direito na PUC-SP. Em 1967, já presidia a União Estadual dos Estudantes. Em 1968, foi preso no 30⁰ Congresso da UNE, em Ibiúna. Em 1969, foi trocado, com mais 14 resistentes, pelo embaixador americano Charles Burke Elbrick. Partiu para o México e depois para Cuba.
A história de Zé Dirceu continuou como símbolo de luta e resistência à ditadura. Em 1975, retornou para o Brasil e em 1980 foi um dos fundadores do PT.
O Zé é um homem intrépido. Coisa de guerrilheiro que sonhou com a revolução e uma América Latina livre e soberana. Nunca renegou sua história. Pelo contrário, dela se orgulha.
Se impôs pela inteligência e causou medo às elites durante o governo Lula. Um medo compreensível, já que Zé Dirceu sempre se orientou pelo materialismo histórico e reconhece a luta de classes como força motriz da história.
Foi preso em plena democracia, mas diante de um estado de direito frágil. Como na ditadura, se manteve irredutível nos seus princípios. O Zé não faz negócio com gente bárbara, seja do judiciário, da política ou do meio empresarial. Ele sabe em quem confiar e sabe mais ainda qual seu lado da história.
José Dirceu está no Amazonas. Veio falar de política e lançar seu livro de memória e de análise de conjuntura. Não li, mas deve ter as cores da luta e da esperança.
Seja bem-vindo, companheiro.
Lúcio Carril
Sociólogo
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