UM DOS GENERAIS CONDENADOS UTILIZOU UM PREGÃO DO EXÉRCITO PARA REFORMAR A PISCINA DE CASA
O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou 28 militares, 19 deles oficiais de alta patente, e entre esses, quatro generais, por desvios de verbas em licitações para obras pública, entre outras situações de corrupção que tiveram os processos abertos. (Revista Fórum)
E ao que tudo indica, aí não estão o Leite Codensado, a picanha, a cerveja e nem o Viagra e as próteses penianas.
Me pergunto também se o TCU já averiguou os R$ 64 mil de utensílios de cozinha gastos pelo General Mourão.
Créditos: Reprodução / Tribunal de Contas da União
No período anterior a Bolsonaro, entre 2015 e 2018, o rombo foi bastante inferior ao que foi apurado a partir de 2019. Cerca de R$2,6 milhões foram desviados a partir de 15 militares multados pelo TCU.
O general da multa de R$ 600 mil
A maior multa aplicada pelo TCU foi para o general José Rosalvo Leitão de Almeida, quando era assessor especial do Departamento de Engenharia e Construção (DEC) do Exército.
Foi condenado junto de outro general, Paulo Roberto Dias Morales, - além de três coronéis e um suboficial - por terem realizado conluios com empresas que promoveram fraudes e desvios de verbas públicas de convênios firmados entre o DEC e o Departamento Nacional de Infraestruturas de Transporte (Dnit). Segundo relatório do TCU, valores chegam a R$ 17,5 milhões. O General Morales também teve uma multa robusta, de R$440 mil.
Mesmo com a condenação tendo ocorrido em 2019, o general Leitão continuou em sua função comissionada no Ministério da Defesa até o ano passado.
Os casos dos outros dois generais
Além de Morales e Leitão, também foram condenados os generais José Ricardo Kümmel e Gilseno de Souza Nunes Ribeiro.
Kümmel foi pego utilizando recursos destinados para reparar antenas de oito unidades militares para reformar o imóvel onde morava, incluindo áreas de piscina e churrasqueira.
Para Ministro do TCU ouvido pela Folha, o alto número de condenações deverá servir como um recado aos militares que nos anos de governo Bolsonaro aumentaram exponencialmente sua participação no Executivo, incluindo cargos comissionados e destinados a funcionários concursados.
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