Há exatos 20 anos, nascia o Brasil de Fato. E o caminho traçado desde então se funde aos contextos históricos e políticos nacionais e globais. Muitas histórias foram contadas e tanto se elaborou sobre comunicação e jornalismo popular. E foi no Fórum Social Mundial, com a presença de mais de sete mil pessoas, que se deu o primeiro passo. Em um ambiente de forte representação política com a presença do escritor uruguaio Eduardo Galeano, a médica cubana Aleida Guevara, filha do Che, o linguista estadunidense Noam Chomsky, a argentina Hebe de Bonafini, líder das Mães da Praça de Maio, o fotógrafo Sebastião Salgado e o teólogo Leonardo Boff, entre outros nomes da esquerda nacional e mundial. Era um período de ascensão de governos de esquerda em alguns países da América Latina, começando pelo Brasil, com a vitória de Lula nas urnas pela primeira vez. Uma série de desafios e novas contradições. Um reposicionamento das forças políticas. Naquele momento, um veículo que pudesse compartilhar uma outra concepção de mundo, construído por movimentos populares do campo e da cidade, sindicatos e organizações de esquerda, foi fundamental. A luta é pauta. Ao longo dos últimos vinte anos, seguimos com essa missão, em contextos diversos. O Brasil viveu 13 anos de governos petistas, um golpe contra a primeira presidenta do Brasil, vitória de Bolsonaro nas urnas... E o Brasil de Fato esteve atento às causas e às pautas mais importantes, a partir de uma perspectiva popular. |
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