Com sanções contra a Rússia, Europa dá um tiro no pé
Um novo pacote de sanções contra a Rússia, dentro do script da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) – no fundo escrito pelos Estados Unidos – acaba de ser aprovado pela União Europeia (UE). O Conselho Europeu afirma que ele poderá entrar em vigor nos próximos dias, mas a ideia é que haja “tempo para avaliar a implementação do cessar-fogo e do plano de paz” e, quem sabe, ele pode até não ser aplicado.
O pacote foi aprovado nesta semana em que os presidentes Vladimir Putin (Rússia) e Petro Poroshenko (Ucrânia) conversam por telefone sobre uma saída pacífica para a situação no Sudeste da Ucrânia. Como já apontamos aqui, várias vezes, não há solução militar para a questão ucraniana. Sustentar a política suicida de Poroshenko e retomar militarmente as áreas ocupadas pelos russos-ucranianos no Leste e Sul do país, além de um convite à guerra, é uma estupidez.
Fica cada vez mais claro que não há unidade para continuar aplicando e ampliando sanções contra a Rússia. Até porque a principal atingida, mesmo que indiretamente, é a própria economia da Europa. A Alemanha e sua economia resvalam também para a recessão, em parte, devido às sanções a Rússia. Cortar financiamentos à Rússia para a compra de tecnologia e equipamentos do setor de petróleo e gás e outras medidas são, na prática, um tiro no pé da indústria e das exportações europeias.
Inclusive, há sinais de que a Rússia quer chegar a um acordo que dê autonomia ou crie uma federação no Sul e no Leste da Ucrânia, habitados por uma maioria de origem e língua russa, dando assim segurança e reconhecendo os direitos dos russos que vivem no país. Uma proposta, aliás, apresentada e defendida desde o início da crise pela chanceler alemã Angela Merkel, mas que parece “desconhecida” – ignorada – pelos atuais dirigentes da Ucrânia e pela UE-OTAN. E, claro, pela nossa mídia sempre alinhada com o Ocidente
Um novo pacote de sanções contra a Rússia, dentro do script da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) – no fundo escrito pelos Estados Unidos – acaba de ser aprovado pela União Europeia (UE). O Conselho Europeu afirma que ele poderá entrar em vigor nos próximos dias, mas a ideia é que haja “tempo para avaliar a implementação do cessar-fogo e do plano de paz” e, quem sabe, ele pode até não ser aplicado.
O pacote foi aprovado nesta semana em que os presidentes Vladimir Putin (Rússia) e Petro Poroshenko (Ucrânia) conversam por telefone sobre uma saída pacífica para a situação no Sudeste da Ucrânia. Como já apontamos aqui, várias vezes, não há solução militar para a questão ucraniana. Sustentar a política suicida de Poroshenko e retomar militarmente as áreas ocupadas pelos russos-ucranianos no Leste e Sul do país, além de um convite à guerra, é uma estupidez.
Fica cada vez mais claro que não há unidade para continuar aplicando e ampliando sanções contra a Rússia. Até porque a principal atingida, mesmo que indiretamente, é a própria economia da Europa. A Alemanha e sua economia resvalam também para a recessão, em parte, devido às sanções a Rússia. Cortar financiamentos à Rússia para a compra de tecnologia e equipamentos do setor de petróleo e gás e outras medidas são, na prática, um tiro no pé da indústria e das exportações europeias.
Inclusive, há sinais de que a Rússia quer chegar a um acordo que dê autonomia ou crie uma federação no Sul e no Leste da Ucrânia, habitados por uma maioria de origem e língua russa, dando assim segurança e reconhecendo os direitos dos russos que vivem no país. Uma proposta, aliás, apresentada e defendida desde o início da crise pela chanceler alemã Angela Merkel, mas que parece “desconhecida” – ignorada – pelos atuais dirigentes da Ucrânia e pela UE-OTAN. E, claro, pela nossa mídia sempre alinhada com o Ocidente
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