Aécio e o monstro que ele pariu e o devorou
A Folha publica, agora de manhã, um interessante relato do convescote de ontem no aniversário de Ricardo Noblat, no restaurante Piantella em Brasília, com direito a visita do seu “bonito” Michel Temer.
Altas horas, Aécio Neves toma a palavra:
Já se passava da meia-noite desta
quarta-feira (8) quando o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG),
definiu o pensamento de grande parte da classe política do país diante
da Operação Lava Jato: “Todo mundo vai ficar no mesmo bolo e abriremos
espaço para um salvador da pátria? Não, é preciso salvar a política”,
afirmou o tucano…
Mas “seu” Aécio, dois reparos lhe faço.O primeiro é que o tempo do verbo: o espaço já está aberto e o “salvador” já o deixou pra trás nas pesquisas eleitorais, enfunado pelos ventos do “mito” selvagem.
O segundo é que ninguém mais que o senhor é o autor desta proeza, quando não aceitou a derrota eleitoral e partir mal fechadas as urnas, para a derrubada do governo.
Aliás, de braços dadíssimos a Eduardo Cunha, Jucá, e ao próprio “salvador da Pátria” que agora o devora.
“Vamos nos autoexterminar?”, pergunta Aécio.
De novo, tempo errado do verbo. Não vê que já se exterminou?
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