| | | Ciro e Lula são oficialmente candidatos a presidente | |
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| | Quinta-feira, 21 de julho de 2022 |
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| | Para quem acompanha a política nacional (e para todos os brasileiros e brasileiras, na verdade), esta é uma semana importante. É quando começa o período de convenções partidárias que oficializam as candidaturas. Agora, Ciro Gomes e Lula já podem ser chamados de candidatos a presidente pelo PDT e pelo PT, respectivamente. Nos próximos dias, vai ser a vez de André Janones (Avante), Jair Bolsonaro (PL) e Simone Tebet (MDB) passarem de pré-candidatos a candidatos. O prazo final para todos é 5 de agosto. A convenção do PDT foi marcada por ataques a Lula e Bolsonaro e à “polarização odienta” que, segundo Ciro, é promovida pelo ex e o atual presidente ao estimularem “duas versões maniqueístas e doentias, do bem absoluto e do mal absoluto”. O agora candidato disse que quer unir o país “em torno de um novo projeto, e não em torno de minha personalidade”. Maaaas... especialistas ouvidos pelo Brasil de Fato apontaram justamente o fato de a figura do pedetista estar excessivamente centrada nele mesmo. “Tanto Lula quanto Bolsonaro são personas com base social. O Ciro é uma persona de si mesmo, não tem uma base social para chamar de sua”, diz o cientista político Emanuel Freitas, professor de Teoria Política da Universidade Estadual do Ceará (Uece). Ciro enfrenta outras dificuldades. Sua forma de falar chama a atenção dos analistas, tanto pela linguagem intelectualizada quanto pela grosseria. Seu comportamento é visto como algo que atrapalha a busca por maior popularidade. Junto com isso, ainda não conseguiu um vice-presidente para compor a chapa na corrida e entrou em rota de colisão com a centro-esquerda quando passou a bater de frente com Lula. Ao mesmo tempo, não conseguiu apoio da direita, apesar da esperança que nutria de um acordo com União Brasil e outros partidos. Leia aqui. Apesar de Ciro não ter construído muitos apoios e de não conseguir alavancar a candidatura até agora, de acordo com as pesquisas eleitorais, a militância participou da convenção, como você pode ler aqui, e reafirmou o apoio ao candidato. “Desistir não é uma opção pra gente. A gente sabe que, mesmo o PDT estando isolado nos acordos, a gente tem que fazer essa candidatura ir para frente”, disse uma das pré-candidatas do partido nas eleições distritais do DF. Já a chapa de Lula foi lançada hoje sem a sua presença, já que o ex-presidente está em agenda em Pernambuco. Quem representou a coligação foi seu vice, o ex-tucano Geraldo Alckmin, que parece muito confortável nesse novo papel de vice em uma chapa de esquerda – e virou até piadista. A coligação Lula com Chuchu, “Vamos junto(a)s pelo Brasil”, reúne até agora sete legendas, com PSB, PSOL, Rede e Solidariedade se juntando à federação formada por PT, PCdoB e PV, resultado do esforço que Lula tem empenhado para a construção de uma ampla aliança para derrotar Bolsonaro. |
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