Tecla Music

 

Se você recebeu a última ONDA, lembra que falei sobre o convite para criar a conferência de música do Rio Innovation Week, o maior festival de inovação da América Latina. E, se você está pelas redes da Tecla Music, certamente viu o tamanho do evento – e o tanto de barulho que fizemos por lá! Passada a emoção da entrega – com 4 dias intensos ao vivo e outros 100 só na produção e preparação – não poderia deixar de fazer aqui o Rewind  do Music Forward:

Foram + de 30 palestras, keynotes, painéis, mesas e workshops, onde recebemos quase 100 palestrantes e mediadores – brilhantemente acompanhados pelo músico, produtor (e amigo) João Brasil, o mestre de cerimônias da nossa conferência. O trabalho, que teve co-curadoria de Chico Dub, contou também com o time Tecla em peso para atender a todas as demandas de um evento desse porte, cuidando para que o nosso espaço fosse um dos mais acolhedores do Rio Innovation Week. Artistas, marcas, empresários, startups, produtores, curadores, jornalistas e até outras empresas de music branding: a cena da música esteve lá – e foi muito bem representada por cada parceiro que atendeu ao nosso chamado. Aqui, destaco os pontos altos da 1ª edição do Music Forward: dá o play!

1. O entretenimento conecta – e gera dados Cada interação do consumidor com a sua marca é uma oportunidade de associar emoção à conteúdo. Fazer isso de forma inteligente, coletando informações para, de fato, utilizá-las a favor das pessoas, foi o que apresentou Duda Magalhães, presidente da Dream Factory; Rafael Albuquerque, CEO da Zoox e Rodolfo Bastos, diretor de soluções para o consumidor e inteligência da Globo.

2. Inovação vem da cultura: sonhar e fazer acontecer Se tem um lugar para aprender sobre inovação no mercado da música, ele se chama "Rock in Rio". O festival, que tem como missão proporcionar experiências inesquecíveis através do entretenimento, mostra a cada edição que a busca entre o sonho e a realização deve vir de dentro, para que faça parte do imaginário de cada pessoa que vive essa experiência – dos funcionários aos seus consumidores.

3. A verdade da sua marca (sempre) fala mais alto Quem acompanha a carreira meteórica pós-BBB da Juliette, já sabe: a menina é arretada e tem seus motivos. O fandom que ela arrasta "compra o barulho" porque acredita na sua verdade. A lição é clara: não tente vender o que você não é, porque você simplesmente não vai conseguir sustentar. Feliz demais de ter realizado essa participação no evento, com a mediação impecável de Guilherme Guedes, que conduziu a conversa com toda atenção à carreira dela na música.

4. Marcas que não se tornarem creators vão disputar com creators que se tornarem… marcas Impactante, né? E mais: 82% do conteúdo consumido na internet é em formato de vídeo, ou seja, as marcas precisam criar estratégias audiovisuais urgentemente – sempre lembrando da importância da música nesse formato. 5. Para videos curtos, músicas memoráveis O Kwai pretende ser a plataforma com a cara do Brasil, conectando os brasileiros através de séries sobre futebol, mini novelas e live commerce. Acertaram em cheio nas editorias e nos vídeos curtos, reforçando ainda mais a importância do áudio certo, na hora certa!

6. Música é negócio, mas também é resistência Tivemos a honra de apresentar um dos cases de diversidade e inclusão mais relevantes do mundo, hoje: a BATEKOO é muito mais do que uma festa, se tornou um movimento cultural que aproxima – e conecta – marcas e pessoas que acreditam (e desejam) viver em um mundo melhor. Impossível sair sem se inspirar no trabalho de Maurício Sacramento e Artur Santoro, que falaram a convite da Budweiser. Cheers!

7. NFTs e Blockchain na música: procure saber Se engana se você acha que é coisa do futuro: NFTs e Blockchain já estão presentes na estratégia de vários artistas e eventos. Recentemente, vimos projetos grandiosos envolvendo Milton Nascimento e Rock in Rio. Nando Reis, por exemplo, criou seu "Nando Wallet": um programa para fãs receberem pontos (e recompensas) a partir do engajamento com os conteúdos publicados pelo artista. 8. Entre artistas ou marcas, fique com os dois Trazendo o case dos Barões da Pisadinha, Carolina Rabelo e Natasha Barros, da Sony Music, comentaram a importância de artistas e marcas andarem cada vez mais de mãos dadas. O duo, que realiza trabalhos para Ifood, Ambev, Magazine Luiza, entre outras, ajudou a alavancar a performance do gênero forró de #7 para #2 lugar nas plataformas de streaming. Sucesso recompensado!

9. A GenZ quer falar e ser ouvida – escute isso! Uma grande tendência para a geração Z são os criadores acessíveis, que se conectam com seu público. A proposta é se aproximar de um relacionamento de mão dupla, ouvir os fãs e seguir os insights gerados por eles - determinando a aproximação entre você e a nova geração de consumidores.

10. E, por fim, o poder do Poder Público Se, depois de tanto tempo assistindo ao desmonte da cultura no nosso país, a gente ainda acha que o poder público não pode transformar realidades pela (e para a) música, não estamos entendendo nada. Fechamos nosso evento com uma mesa potente, incluindo Marcus Faustini, Secretário de Cultura do Rio, e Benedita da Silva, deputada Federal reeleita para 2023, para apresentar o case da Lei Aldir Blanc dentro da indústria da música em meio à maior paralisação da história da nossa cultura com a crise do Covid-19.

Faça a sua parte, sempre, mas não se esqueça: cobre de quem pode fazer muito mais – e por todos nós.