Moro investiga palestras de Lula e decreta sigilo na planilha da Odebrecht
Ao mesmo tempo em que abre uma nova frente contra o
ex-presidente Lula, em que a Lava Jato rastreia valores movimentados
pela empresa de palestras LILS, o juiz Sérgio Moro decretou sigilo do
inquérito que investiga a planilha da Odebrecht; o documento aponta
pagamentos de propina pela empreiteira em diversas obras dos governos
federal, estaduais e municipais, e a diferentes partidos, como PT, PMDB e
PSDB; no caso do Metrô de São Paulo, do governo Geraldo Alckmin (PSDB),
foram observados vários codinomes, como Santo e Careca, que a
força-tarefa diz não saber quem são; Moro afirma que novos mandados
podem ser cumpridos contra terceiros e a divulgação dos autos poderia
comprometer a investigaçãoAs planilhas da Odebrecht apontam pagamentos de propina pela empreiteira em diversas obras do País, dos governos federal, estaduais e municipais, e a diferentes partidos, como PT, PMDB e PSDB. No caso do Metrô de São Paulo, do governo Geraldo Alckmin (PSDB), foram observados codinomes como Santo e Careca, que a força-tarefa diz não ter identificado quem são.
Para embasar a decisão do sigilo, Moro argumentou que novos mandados podem ser cumpridos contra terceiros e a divulgação dos autos poderia comprometer a investigação. "Como as investigações dos pagamentos nesse setor têm desdobramentos imprevisíveis, o que poderá levar à necessidade de novas diligências, inclusive novas quebras e buscas, decreto sigilo sobre estes autos em relação a terceiros e aos investigados", declarou.
"Observo, ademais, que nenhum dos investigados no processo 5046159- 54.2016.4.04.7000 sofre no momento qualquer restrição a sua liberdade ou a sua propriedade. Franqueado, por ora, o acesso apenas à autoridade policial e ao MPF, sem prejuízo do levantamento do sigilo quando não houver mais riscos às investigações", acrescentou o juiz.

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