O Conversa Afiada reproduz passagem do artigo de Janio de Freitas na Fel-lha:
Em tempo: convém lembrar que uma filha de Fernando Henrique também trabalhava "de casa" no gabinete do então senador Heráclio Fortes, que ilustra a Galeria de Honra Daniel Dantas. Como diz o Bessinha, eles todos têm rabo... Ou é tudo a mesma sopa, diria o Mino - PHA
FANTASMAGÓRICOS
(...)
Indagado para o blog de Lauro Jardim sobre uma funcionária fantasma do seu gabinete, Margrit Dutra Schmidt, "num primeiro momento" José Serra "afirmou não saber ao certo" se a sua fantasma "trabalha ou não em casa". Informado de que ninguém no seu gabinete sequer a conhece, disse "imaginar" que ela trabalhe em casa. Mas ninguém no gabinete soube, jamais, de algum trabalho dela. Então Serra decidiu que "ela trabalha" em casa.
O trabalho de funcionário do Senado "em casa" é ilegal. A cessão para tal, por parte do senador, também é.
Serra é um dos mais ferrenhos cobradores de "ajuste fiscal", ou seja, do corte de gastos públicos. Desde, percebe-se, que não atinjam os seus gastos de dinheiro público, mesmo para fantasmas que, aliás, com o Congresso funcionando, estão na República Dominicana. Talvez Serra tenha casa por lá.
Margrit Dutra Schmidt era casada com um dos mais antigos e vorazes lobistas de Brasília, Fernando Lemos. Parente próximo de Roberto Campos, inteligente e engraçado, já era lobista de Mario Andreazza, entre outros, nos tempos de Figueiredo, abastecendo muitos jornalistas em aparente segredo ou às claras mesmo. Aparente porque segredos, em tal fornecimento, não eram do seu agrado.
A funcionária fantasma, "lotada" em sucessivos gabinetes do PSDB, foi acolhida por José Serra porque o senador Álvaro Dias demitiu-a, quando assumiu a liderança e identificou-a. Álvaro Dias deixou há pouco o PSDB.
Indagado para o blog de Lauro Jardim sobre uma funcionária fantasma do seu gabinete, Margrit Dutra Schmidt, "num primeiro momento" José Serra "afirmou não saber ao certo" se a sua fantasma "trabalha ou não em casa". Informado de que ninguém no seu gabinete sequer a conhece, disse "imaginar" que ela trabalhe em casa. Mas ninguém no gabinete soube, jamais, de algum trabalho dela. Então Serra decidiu que "ela trabalha" em casa.
O trabalho de funcionário do Senado "em casa" é ilegal. A cessão para tal, por parte do senador, também é.
Serra é um dos mais ferrenhos cobradores de "ajuste fiscal", ou seja, do corte de gastos públicos. Desde, percebe-se, que não atinjam os seus gastos de dinheiro público, mesmo para fantasmas que, aliás, com o Congresso funcionando, estão na República Dominicana. Talvez Serra tenha casa por lá.
Margrit Dutra Schmidt era casada com um dos mais antigos e vorazes lobistas de Brasília, Fernando Lemos. Parente próximo de Roberto Campos, inteligente e engraçado, já era lobista de Mario Andreazza, entre outros, nos tempos de Figueiredo, abastecendo muitos jornalistas em aparente segredo ou às claras mesmo. Aparente porque segredos, em tal fornecimento, não eram do seu agrado.
A funcionária fantasma, "lotada" em sucessivos gabinetes do PSDB, foi acolhida por José Serra porque o senador Álvaro Dias demitiu-a, quando assumiu a liderança e identificou-a. Álvaro Dias deixou há pouco o PSDB.
Em tempo: convém lembrar que uma filha de Fernando Henrique também trabalhava "de casa" no gabinete do então senador Heráclio Fortes, que ilustra a Galeria de Honra Daniel Dantas. Como diz o Bessinha, eles todos têm rabo... Ou é tudo a mesma sopa, diria o Mino - PHA
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