Os jornais, assim na ditadura como na Lava Jato
"Tal como aconteceu na ditadura, quando os maiores jornais do país em tiragem assumiram o papel de porta-vozes do DOI-Codi, publicando, sem questionar, notícias de 'atropelamento' e 'fuga' de militantes da esquerda que na verdade tinham sido mortos em tortura, colaborando, assim, para ocultar os crimes e desinformar seus leitores, os mesmos jornais estão assumindo o papel de porta-vozes da Lava Jato, publicando, sem questionar, ordens de prisão dessa nova 'República do Galeão' baseadas em 'talvez', 'é provável', 'há uma probabilidade', como se fossem acusações provadas"; a análise é do jornalista Alex Solnik, colunista do 247; para ele, "tal como em relação à ditadura, talvez somente daqui a muitos anos vamos saber quantos 'atropelamentos' eram mortes na tortura. E será tarde demais"
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