Será que com o escândalo Mírian Dutra a imprensa vai, finalmente, investigar os negócios de FHC?
O Conversa Afiada reproduz denuncia de Fernando Brito, extraída do Tijolaço:
A história da incrível fazenda de 20 dólares de FHC, seu aeroporto e a beleza que ficou
Será que com o escândalo Mírian Dutra a imprensa vai, finalmente, investigar os negócios de Fernando Henrique Cardoso?
Creio que não, mas cumpro o meu dever de apurar e não faltam coisas estranhas nos negócios do ex-presidente.
A começar por uma informação, apurada pelo site jurídico Conjur de que a Fazenda Córrego da Ponte foi comprada por apenas 20 dólares:
“A fazenda Córrego da Ponte, cenário do confronto entre o presidente da República e o governador de Minas, já custou 20 dólares.Pelo menos é o que consta do Registro Geral de Imóveis de Unaí (MG), onde se informa que o imóvel pertence à Agropecuária Córrego da Ponte Ltda, cujos sócios são Jovelino Carvalho Mineiro Filho, Luciana e Beatriz Cardoso.
A fazenda que está sendo protegida pelo Exército, foi comprada por FHC e seu sócio, Sérgio Motta (ex-ministro das comunicações), segundo o cartório, por 2 mil dólares, e, em seguida, foi vendida para uma empresa deles por 20 dólares.
O proprietário anterior a FHC adquiriu as terras, em 1981, por 140 mil dólares.
Diante da curiosa transação, FHC alegou que a fazenda havia sido comprada, na realidade, por 50 mil dólares e que o negócio havia sido registrado em um ‘contrato particular’.
Em 1994, os dois sócios afirmaram que o valor atualizado da fazenda era 400 mil dólares.”
Mas vamos abstrair a mutreta de registrar a transação por 20 dólares – os impostos, claro – e acreditar na alegação de que valia US$ 50 mil em 1989 e US$ 400 mil em 94, um milagre de valorização de 700% em dólar!
E em 1994 a fazenda nem sequer tinha recebido as duas benfeitorias espetaculares lhe foram feitas.
A primeira o aeroporto do vizinho, a Camargo Correa explorada sob o nome de Agropecuária Jaunense, porque o patriarca da empreiteira, Sebastião Camargo, nasceu em Jaú, São Paulo.
Um leitor, ao qual preservo a identidade, melhora a pesquisa que fiz e traz o instantâneo do Google em 23 de dezembro de 2002 – portanto ainda no Governo FHC – que mostra a distância entre a fazenda de FHC e a pista, caprichada, construída em 1995, com mais de um quilômetro de comprimento.
É só clicar para ampliar. E aqui para ver a licença renovada de operação.
A segunda benfeitoria, também espetacular foi, curiosamente, feita quando FHC já havia transferido formalmente a fazenda para os filhos: o presidente mandou por abaixo a velha casa colonial e contratou o premiado arquiteto Luiz Gaudenzi – segundo ele próprio “mais conhecido na Europa”, com obras na Alemanha, Marrocos e Espanha – para fazer uma nova, que virou matéria da Veja e que da qual reproduzimos fotos que estão na internet.
Um ano e meio de obras resultaram na bela casa que você vê nesta galeria de fotos.
Mas este é o “capítulo” do da novela “O que é escândalo com o Lula nunca foi com FHC por muito mais”.
Espero ainda alguns documentos para mostrar que houve algo ainda mais sério, que se constitui em uma grave violação funcional de Fernando Henrique no exercício da Presidência.
Creio que não, mas cumpro o meu dever de apurar e não faltam coisas estranhas nos negócios do ex-presidente.
A começar por uma informação, apurada pelo site jurídico Conjur de que a Fazenda Córrego da Ponte foi comprada por apenas 20 dólares:
“A fazenda Córrego da Ponte, cenário do confronto entre o presidente da República e o governador de Minas, já custou 20 dólares.Pelo menos é o que consta do Registro Geral de Imóveis de Unaí (MG), onde se informa que o imóvel pertence à Agropecuária Córrego da Ponte Ltda, cujos sócios são Jovelino Carvalho Mineiro Filho, Luciana e Beatriz Cardoso.
A fazenda que está sendo protegida pelo Exército, foi comprada por FHC e seu sócio, Sérgio Motta (ex-ministro das comunicações), segundo o cartório, por 2 mil dólares, e, em seguida, foi vendida para uma empresa deles por 20 dólares.
O proprietário anterior a FHC adquiriu as terras, em 1981, por 140 mil dólares.
Diante da curiosa transação, FHC alegou que a fazenda havia sido comprada, na realidade, por 50 mil dólares e que o negócio havia sido registrado em um ‘contrato particular’.
Em 1994, os dois sócios afirmaram que o valor atualizado da fazenda era 400 mil dólares.”
Mas vamos abstrair a mutreta de registrar a transação por 20 dólares – os impostos, claro – e acreditar na alegação de que valia US$ 50 mil em 1989 e US$ 400 mil em 94, um milagre de valorização de 700% em dólar!
E em 1994 a fazenda nem sequer tinha recebido as duas benfeitorias espetaculares lhe foram feitas.
A primeira o aeroporto do vizinho, a Camargo Correa explorada sob o nome de Agropecuária Jaunense, porque o patriarca da empreiteira, Sebastião Camargo, nasceu em Jaú, São Paulo.
Um leitor, ao qual preservo a identidade, melhora a pesquisa que fiz e traz o instantâneo do Google em 23 de dezembro de 2002 – portanto ainda no Governo FHC – que mostra a distância entre a fazenda de FHC e a pista, caprichada, construída em 1995, com mais de um quilômetro de comprimento.
É só clicar para ampliar. E aqui para ver a licença renovada de operação.
A segunda benfeitoria, também espetacular foi, curiosamente, feita quando FHC já havia transferido formalmente a fazenda para os filhos: o presidente mandou por abaixo a velha casa colonial e contratou o premiado arquiteto Luiz Gaudenzi – segundo ele próprio “mais conhecido na Europa”, com obras na Alemanha, Marrocos e Espanha – para fazer uma nova, que virou matéria da Veja e que da qual reproduzimos fotos que estão na internet.
Um ano e meio de obras resultaram na bela casa que você vê nesta galeria de fotos.
Mas este é o “capítulo” do da novela “O que é escândalo com o Lula nunca foi com FHC por muito mais”.
Espero ainda alguns documentos para mostrar que houve algo ainda mais sério, que se constitui em uma grave violação funcional de Fernando Henrique no exercício da Presidência.
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