segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Estadão faz ilações contra Manuela com inquérito sigiloso da PF e Glenn rebate

Estadão faz ilações contra Manuela com inquérito sigiloso da PF e Glenn rebate: 'Grande parte dos furos mais bombásticos da grande mídia é baseada em vazamentos ilegais do MPF ou da PF. Interessante como alguns ficam bravos com vazamentos ilegais quando revelam corrupção de seus políticos poderosos favoritos, mas não quando usadas pelo MPF e pela PF', destaca o editor do The Intercept Glenn Grreenwald, ao comentar reportagem que faz ilações contra Manuela D’Ávila a partir do acesso ao inquérito sigiloso da PF

Altamiro Borges: Luciano Huck, o candidatíssimo da Globo

Altamiro Borges: Luciano Huck, o candidatíssimo da Globo

Altamiro Borges: A mídia e a desmoralização da Lava-Jato

Altamiro Borges: A mídia e a desmoralização da Lava-Jato

COXINHAS EM PORTUGAL S.O.C.I.A.LI.S.T.A

Gleisi e Haddad visitam Lula e falam a respeito de sua decisão quanto a ...

"O É da Coisa" com Reinaldo Azevedo - 30/09/2019 - AO VIVO

Defesa de Lula pede ao STF urgência para julgar suspeição de Moro

Lula manda carta ao povo Brasileiro e rechaça qualquer barganha pela sua...

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LÉO AO QUADRADO (30.9.19) - Lula mais uma vez dá exemplo

Altamiro Borges: Um ano das manifestações do #EleNão

Altamiro Borges: Um ano das manifestações do #EleNão

"Não aceito barganhar minha liberdade", diz Lula em carta sobre semiaberto

"Não aceito barganhar minha liberdade", diz Lula em carta sobre semiaberto: Em carta escrita nesta segunda-feira (30), o ex-presidente Lula voltou a rechaçar o regime semiaberto. 'Quero que saibam que não aceito barganhar meus direitos e minha liberdade. Já demonstrei que são flasas as acusações que me fizeram. São eles e não eu que estão presos às mentiras que contaram ao Brasil e ao mundo', disse ele

O Brasil espera por Lula. Paulo Pimenta fala - Giro das 11 (30.9.19)

Samba da Familícia | Votou errado vai ter que aguentar

Intervenção Militar | Abaixo o "FGTS"

Live do Conde: Militância petista está vacinada

The Beatles - Here Comes The Sun (2019 Mix)

POLÍTICA - O covarde do Toffoli vai arrumar um meio de não anular a sentença do Lula.

O caso Lula, o STF e a modulação de efeitos: o confuso jogo do uso indevido das delações premiadas

por Tania Maria de Oliveira

A sentença que condenou o ex-presidente Lula em 2017, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pela propriedade de um apartamento triplex na cidade do Guarujá, no litoral paulista, foi de tal forma uma deformidade legal, que causou grande reação do meio jurídico, de pessoas preocupadas com a defesa dos parâmetros do devido processo legal constitucional.
Diante disso, os professores Carol Proner, Giselle Cittadino, Gisele Ricobom e João Ricardo Dornelles organizaram um livro, que foi publicado em agosto de 2017 chamado “Comentários a uma Sentença Anunciada – O Processo Lula”. São ao todo 101 artigos curtos, de 122 autores, que abordam variados aspectos, equivocados ou ilegais, da sentença divulgada em 12 de julho de 2017, pelo juiz Sérgio Moro.

O título da obra é inequívoco: não houve surpresa com a sentença em seu desfecho, diante da postura totalmente parcial do juiz, evidenciada em todas as fases do processo. A certeza da condenação era um fato. O que estava em jogo, portanto, era conhecer os fundamentos da peça final do processo, que não logrou apresentar nenhuma prova do cometimento dos crimes pelos quais o ex-presidente fora condenado.
Convidada pela organização, quando escrevi o artigo para o livro, resolvi trazer à luz uma das questões que mais me incomodaram no desfecho: o papel de José Aldemario Pinheiro Filho, executivo da empresa OAS, mais conhecido como Léo Pinheiro. Tratado como delator pela força-tarefa da operação Lava Jato, e tendo recebido benefícios de delator pelo juiz Sérgio Moro, ele não tinha, contudo, acordo assinado com o Ministério Público Federal, como exige o art. 4º, §§ 6º e 7º da Lei 12.850/2013, que regulamenta o instituto das delações premiadas.
Dois anos depois, precisamente no último dia 13 de setembro de 2019, com parecer contrário da então Procuradora-Geral da República Raquel Dodge, o ministro Edson Fachin homologou o acordo de delação premiada de Leo Pinheiro. Nesse caso, a situação dele se estabelece legalmente, e passa a ter os benefícios que a lei lhe confere. De igual modo, sua localização processual em relação aos demais no processo não é mais apenas de corréu.
Ao julgar, na quarta-feira (26) o Habeas Corpus 166373, impetrado pelo ex-gerente de empreendimentos da Petrobras, Márcio de Almeida Ferreira, condenado no âmbito da operação Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal firmou a tese, por 7 votos a 3, de que que é direito dos delatados se manifestarem depois dos delatores nos autos. Com maioria formada, o presidente Dias Toffoli adiou a apresentação de seu voto para a próxima quarta-feira (02/10), para definir como a decisão será aplicada aos processos em andamento nas outras esferas do Poder Judiciário.
Não é de pouca relevância que o STF tenha, afinal, proferido uma decisão com vistas a anular uma agressão ao devido processo legal, praticada no âmbito da operação Lava Jato. Afinal, da divulgação de grampos ilegais envolvendo uma presidenta da República, a vazamentos de conteúdos sob sigilo em datas determinadas para obter resultado político, a investigação possui abundância em ilicitudes.
A questão das delações premiadas, contudo, é ainda mais profunda e complexa do que a obediência a um roteiro de oitiva sucessiva entre delatores e delatados.
O instituto, cuja criação serviria, em tese, para auxiliar o Estado na busca da verdade nas apurações sobre o funcionamento das organizações criminosas, onde o agente indica os caminhos a serem trilhados, em rastreio das provas que confirmarão seu depoimento, transmutou-se, com o uso indevido, em um  fim em si mesmo, realizado de forma vulgarizada e espetaculosa, com réus presos, sendo publicadas antes mesmo que qualquer prova seja apresentada, e sem qualquer cuidado com as regras do jogo democrático.
O reconhecimento do Supremo, na sessão plenária do dia 26 de setembro, importa no sentido de constatar o óbvio. Embora estejam formalmente no campo passivo da ação, réu delator e réu delatado estão, na prática, em posições processuais diversas. Ao primeiro não interessa sua defesa, uma vez que assumiu culpa e negociou benefícios, que vão da redução da pena até o perdão judicial. Seu interesse é tão somente fornecer informações, que possam levar à condenação do segundo.  O prazo comum viola, sem dúvida alguma, os princípios constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, garantias para os administrados e dever para todo e qualquer órgão, entidade ou agente público.
A delação premiada implica na renúncia ao direito ao silêncio. O acusado que, voluntariamente, colaborar com a investigação, poderá ter sua pena reduzida. Para tanto, não basta que mencione delitos que teriam sido cometidos por outras pessoas. É essencial que as informações prestadas sejam corroboradas com provas, para serem tidas por verdadeiras, e aptas para a comprovação dos atos apontados.
Nesse ponto, o passo seguinte de nossa Suprema Corte, com vistas a corrigir procedimentos distorcidos nas operações de investigação, das quais a Lava Jato é a hipótese emblemática, seria o reconhecimento de que a não confirmação, com dados evidentes, da palavra do delator, também gera a nulidade do acordo de colaboração, e de qualquer ato processual produzido com base no conteúdo de seu depoimento.
Não se trataria de reexame de provas, que não pode ser efetuada pelos tribunais superiores, mas de afirmação das regras postas na lei própria. Seria um passo importante para afirmação de um Judiciário comprometido com as regras processuais impostas pelo processo civilizatório, com punições dentro das regras processuais e com o respeito constitucional, não de exceção ou de transgressão, patrocinadas por personagens que se guiam por interesses particulares.
Por ora, estamos em vias de saber, com a conclusão do julgamento no plenário do STF na próxima quarta-feira (02), que limites e condições pretende o Tribunal impor ao seu próprio julgado. A modulação, prevista no art. 927, § 3º do Código de Processo Civil, é medida excepcional que, em regra, não se aplica ao habeas corpus, sendo presumível – pelo teor dos debates havidos – que a nulidade das sentenças seja decretada apenas quando as defesas tenham questionado a ordem das alegações finais, na primeira instância.
A rigor, após a homologação da delação de Leo Pinheiro, a decisão se amolda perfeitamente às duas condenações do ex-presidente Lula: a ação do apartamento do Guarujá e a do sitio de Atibaia. No entanto, não sendo Leo Pinheiro, ao tempo do julgamento, um delator, como poderia a defesa do ex-presidente Lula solicitar prazos sucessivos? Por outro lado, agora sido admitida sua condição real, impõe-se o reconhecimento da ilegalidade perpetrada.
Desse modo, ao se propor a modular efeitos ao reconhecimento do princípio constitucional violado, o Supremo pode assumir uma posição ambígua e oscilante para diversos casos concretos, postando-se como parte do problema e não de sua solução, correndo o risco de  transformar uma decisão muito importante em uma vitória de pirro para a racionalidade do Estado Democrático de Direito, pelo respeito ao seu regramento, ao deixar de reconhecer a violação ocorrida em hipóteses idênticas à do habeas corpus concedido.
Sendo essa a modulação feita, é necessário que o STF analise situações anômalas, como a do ex-presidente Lula no julgamento do Triplex, em que a defesa não poderia embargar decisão de prazo comum de um corréu, que somente se confirmaria delator dois anos após ter prestado depoimento, e cujas declarações foram consideradas nevrálgicas para a condenação, conforme consta na sentença de primeiro grau, o que a coloca no campo da nulidade apontada no julgamento proferido pela Corte, diante do prejuízo evidente.
Tania Maria de Oliveira participa da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia

O jogo de empurra sobre a libertação de Lula

Achava que o Exército tinha tomado jeito, diz jornalista sobre Mourão

Achava que o Exército tinha tomado jeito, diz jornalista sobre Mourão: A colunista do jornal Folha de S.Paulo Barbara Gancia criticou o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, após o general comemorar a criação das capitanias hereditárias no Brasil. 'Terra essa que foi pilhada e cuspida e cujo povo nativo foi morto ou escravizado? E eu q pensava q o Exército Brasileiro tinha tomado jeito...', disse

Achava que o Exército tinha tomado jeito, diz jornalista sobre Mourão

Achava que o Exército tinha tomado jeito, diz jornalista sobre Mourão: A colunista do jornal Folha de S.Paulo Barbara Gancia criticou o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, após o general comemorar a criação das capitanias hereditárias no Brasil. 'Terra essa que foi pilhada e cuspida e cujo povo nativo foi morto ou escravizado? E eu q pensava q o Exército Brasileiro tinha tomado jeito...', disse

domingo, 29 de setembro de 2019

Dramático final del maratón de los Juegos Olímpicos de Londres 1948

GRAN GESTO en el Mundial de Atletismo: Dejó de correr y ayudó a un coleg...

Historiador dá aula a Mourão sobre o que foram as capitanias hereditárias

Historiador dá aula a Mourão sobre o que foram as capitanias hereditárias: O professor de História do Brasil Colonial da Unirio, Thiago Krause, criticou a postagem de Hamilton Mourão, que foi ao Twitter comemorar o aniversário da criação das capitanias hereditárias. 'Estou acostumado a ler 'bad takes' históricos por parte do bolsonarismo, mas esse é um dos mais inovadores que eu já vi!', ironizou. Confira a explicação do historiador

Sargento preso com cocaína na Espanha processa Eduardo Bolsonaro, que o impede de ser ouvido na Câmara

Sargento preso com cocaína na Espanha processa Eduardo Bolsonaro, que o impede de ser ouvido na Câmara: Preso acusado de transportar 39 kg de cocaína em avião da comitiva de Jair Bolsonaro, o sargento da FAB Manoel Silva Rodrigues está lutando na Justiça pelo direito de contar a sua versão dos fatos à Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, presidida por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)

Comunidade 247: Maioria quer liberdade plena para Lula

Trilhas da Democracia: entrevista com Marília Arraes

Bastidores do impeachment de Trump - The Real News, com Brian Mier

'Donald Trump é como um gangster', diz ator Robert De Niro na CCN

'Donald Trump é como um gangster', diz ator Robert De Niro na CCN: “Estamos em um momento de nossas vidas neste país em que esse cara é como um gangster', disse o ator Robert De Niro, que também respondeu em rodeios quando questionado sobre como ele lida com as críticas dos apoiadores do presidente da Fox News. 'Foda-se', disse ele

POLÍTICA - Os filhos desesperados do golpe de 2016

Os filhos desesperados do golpe de 2016

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Brasil 2014: dói e revolta pensar que, apenas cinco anos atrás, o Brasil vivia num regime de pleno emprego e era admirado e respeitado no mundo inteiro.

Muita gente se esquece disso. Naquele ano, teve início a Operação Lava Jato.

Brasil 2019: ruas inteiras em São Paulo e no Rio, as maiores cidades do país com lojas fechadas, fábricas e armazéns abandonados, filas intermináveis de brasileiros desesperados que madrugam em busca de uma vaga de emprego, calçadas tomadas por camelôs e vendedores de comida, a uberização avançando em todos os setores da economia.

Neste cenário de fim de feira, o mais assustador retrato da grande tragédia brasileira após o golpe de 2016 foi divulgado pelo IBGE, sem muito destaque na mídia, como se fosse algo normal, coisas da vida.

Num país de 208 milhões de habitantes, apenas a metade da população brasileira tem ainda algum tipo de trabalho remunerado.

Com carteira assinada e direitos trabalhistas, restaram somente 33 milhões.

Quase 40 milhões vivem hoje de bicos, ou seja, são enquadrados como “trabalhadores por conta própria” ou “informais”, sem nenhum direito, sem férias, sem 13º, sem plano de saúde, sem nenhuma segurança.

No último trimestre, houve recorde de trabalhadores subutilizados, que fazem menos horas do que gostariam: 7,2 milhões de pessoas.

E outros 12,6 milhões continuam sem trabalho nenhum, desempregados crônicos, os desalentados que sobrevivem da caridade ou puxando carrocinhas de ferro-velho pelas ruas onde dormem.

Diante deste quadro tétrico, não houve nenhuma reação do governo federal ou do Congresso Nacional, onde as excelências e os maganos vivem em outra realidade, com todas as mordomias e privilégios assegurados.

É esse o resultado em branco e preto, nu e cru, sem fantasias, da Reforma Trabalhista, implantada pelo governo Michel Temer, e que prossegue no atual governo para retirar os direitos que ainda restavam.

Elaborada nos gabinetes dos patrões da Confederação Nacional da Indústria e da Fiesp dos patos amarelos, esta reforma foi um dos motores do golpe de 2016, que derrubou Dilma e prendeu Lula, para a Lava Jato entregar o poder a Bolsonaro, rifar a Amazônia e o pré-sal, sob as bençãos do amigo Trump.

Para completar o massacre dos trabalhadores, falta pouco para ser aprovada no Senado a Reforma da Previdência, que vai tornar ainda mais difícil a sobrevivência dos aposentados.

Sem nenhuma iniciativa à vista do governo para minorar este grande drama social, onde a carteira de trabalho assinada virou uma raridade, sem nenhuma confiança dos investidores nacionais e estrangeiros, os contingentes de brasileiros colocados à margem do mercado se viram como podem para colocar comida na mesa da família.

Neste ritmo, daqui a pouco, vai ter mais gente vendendo do que comprando comida…

Em 55 anos de trabalho, aposentado pelo INSS há quase vinte, hoje com três salários mínimos, nunca havia visto nada parecido em todas as crises econômicas anteriores, que não foram poucas.

No inicio dos anos 80 do século passado, quando o desemprego estava se agravando, os editores da Folha me pediram para fazer uma reportagem com alguma família em que ninguém tinha emprego.

Passei o dia na casa de uma dessas famílias, no extremo da zona leste, acho que em Sapopemba.

Mais do que a minha matéria, foi a foto de Jorge Araújo, até hoje meu parceiro de trabalho na Folha, retratando o casal e os filhos em volta da mesa vazia sem pratos nem comida, que mobilizou uma fantástica reação de solidariedade.

Vieram tantas cestas de comida, roupas e ofertas de emprego, que o salão da igreja ficou lotado e as doações foram distribuídas aos vizinhos na mesma situação.

Parece que os leitores conseguiram traduzir em gestos de solidariedade os números frios do IBGE, que hoje já não sensibilizam mais ninguém. Nem os editores, nem os repórteres.

Os governos federal e estaduais, o Congresso Nacional e os demais poderes têm outras preocupações.

Vivemos num clima de salve-se quem puder, meu pirão primeiro, de absoluta anomia social, com os políticos só de olho nas próximas eleições.

Mino Carta, um dos meus grandes mestres na profissão, resumiu tudo em seu editorial desta semana na Carta Capital, sob o título “O Suicídio do Brasil”.

É exatamente disso que se trata, como ele escreveu no final do seu artigo, sobre a situação “criada por um bando de dementes levados ao poder pelo próprio Brasil”:

“A demência no caso é resultado de delírios alucinados que encontram ecos na chamada classe média brasileira jamais bafejada pelos valores da civilização em um país dos mais desiguais e ignorantes do mundo e agora, graças a Bolsonaro, encaminhado inexoravelmente para o suicídio, máxima negação de si mesmo”.

No mesmo dia em que saiu a revista, na sexta-feira, ficamos sabendo que o procurador-geral Rodrigo Janot queria matar a bala o ministro Gilmar Mendes, do STF, e se suicidar em seguida.

Só faltava isso neste circo de horrores sem fim, comandado pelos “salvadores da pátria” da Lava Jato de Moro, Janot e Dallagnol, num país dividido entre os que já perderam o emprego com carteira assinada e os que têm medo de perdê-lo.

Estamos num mato sem cachorro.

E vida que segue.

Sem política não existe economia, diz Lula em entrevista exclusiva ao GGN

Cocaína, fake news e Queiroz: por que Bolsonaro tem tanto medo de conhec...

Bom dia 247 (29.9.19): Lula indica que não aceitará o semiaberto

AUMENTOU O FOGO NO CABARÉ

O que significa o pedido de liberdade de Lula pela Lava Jato

POLÍTICA - Dicionário dos Bolsominions.

Por dentro de cabeça do bolsonarista: circula na internet o dicionário da turma.




Saiu o Dicionário do Pensamento Bolsonarista. A criatividade de quem o fez é sublime. Circula nas redes sociais sem autoria definida, mas é um primor de rigor analítico, chegando às vezes a ser hilário, mas nem por isso menos verdadeiro. Faltaram os verbetes Lula e PT, mas podemos imaginar como seriam…
PATRIOTA. Aquele que apoia a privatização ou a venda de empresas estatais e de riquezas naturais para grupos estrangeiros.
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CIDADÃO DE BEM. Homem branco, hétero e de classe média que defende o porte de armas e a sonegação de impostos.
ESTUDANTE. Jovem maconheiro facilmente influenciável por ideias de esquerda.
PROFESSOR. Doutrinador comunista que promove greves e surubas em horário de trabalho.
UNIVERSIDADE PÚBLICA. Local de balbúrdia onde as pessoas andam nuas, consomem drogas e se deixam manipular por doutrinadores de esquerda.
CIENTISTA. Pessoa que recebe dinheiro público para promover pesquisas sem importância que não geram retorno financeiro.
EMPRESÁRIO. Único profissional responsável pelo desenvolvimento do país, apesar de massacrado pelos impostos do Estado e tolhido pelos direitos trabalhistas.
POBRE. Pessoa que não se esforçou o bastante; vagabundo; procrastinador.
GAY. Pederasta depravado; bicha louca; pedófilo; indivíduo pervertido que ainda não aceitou Jesus.
FEMINISTA. Mulher que não gosta de homem e não depila as axilas.
INDÍGENA. Pessoa que ocupa grandes porções de terra sem pagar impostos, sem trabalhar e sem gerar receita ao Estado. Diz-se também do brasileiro que se aproveita de sua aparência física para requisitar o direito a territórios que, por direito, deveriam pertencer ao agronegócio.
IMIGRANTE. Pessoa estrangeira de má índole, proveniente de países do Terceiro Mundo, que vem ao Brasil para tirar o emprego de brasileiros e estuprar as mulheres (OBS: Não se enquadram nessa classificação imigrantes de pele clara e olhos azuis provenientes de países europeus como Itália e Alemanha).
MOVIMENTO NEGRO. Organização formada por pessoas (de cor) ressentidas que se dedicam a promover o racismo reverso na sociedade; grupo de pessoas (de cor) que não se colocam em seu devido lugar.
MACUMBEIRO. Pessoa adepta de seitas como candomblé e umbanda, que cultuam demônios e praticam a magia negra e o sacrifício de animais e seres humanos.
NORDESTINO. Brasileiro nascido ou residente na região nordeste do país e dotado de pouca inteligência, bem como de pouca inclinação ao trabalho. Não obstante, apresenta tendências esquerdistas na política.
DITADURA MILITAR. Suposto período histórico que teria vigorado no Brasil de 1964 a 1985. O mito da ditadura foi inventado por professores de esquerda com o objetivo de desqualificar o governo de militares abnegados e honestos que livraram o Brasil do comunismo.
DEMOCRACIA. Regime de governo corrupto que só beneficia a classe política em detrimento da família, da tradição e da propriedade.
DIREITOS HUMANOS. Organização de esquerda criada para defender criminosos e vagabundos de toda sorte.
DESEMPREGO. Opção de quem não gosta de trabalhar ou não possui a competência e a qualificação exigidas pelo mercado.
MANIFESTAÇÃO POLÍTICA. O mesmo que baderna (OBS: A exceção fica por conta das manifestações de classe média que pedem intervenção militar, feitas geralmente aos domingos e compostas por famílias vestidas em camisas amarelas e portando bandeirinhas do Brasil como prova inequívoca de seu patriotismo).
VENEZUELA. O inferno na Terra. Uma espécie de Cuba com petróleo. Uma Coreia do Norte com belas candidatas a Miss Universo. República de bananas comandada por uma ditadura sanguinária financiada pela União Soviética e pelas verbas do BNDES durante o regime lulopetista.
ESTADOS UNIDOS. País exemplar para onde todos os brasileiros querem se mudar um dia. Terra da liberdade em que as leis funcionam e a segurança impera porque os cidadãos de bem podem andar armados.
BRASIL. País desprezível formado majoritariamente por gente pobre, ignorante e preguiçosa. Nação historicamente fadada ao atraso e ao subdesenvolvimento devida a pouca capacidade empreendedora de sua população.
BRASILEIRO. Adjetivo pejorativo usado para desqualificar o que quer que seja (um filme, um escritor, um destino turístico etc). Sinônimo de pobreza, falta de caráter e indolência. “Só podia ser brasileiro mesmo”.
FILÓSOFO. Tipo de pensador inexistente no Brasil, dada a nossa incapacidade de produzir reflexões profundas (OBS: Olavo de Carvalho é uma exceção, podendo ser considerado o único filósofo brasileiro, entre vivos e mortos).
ARTE. Suposta atividade criativa humana que só interessa a uma pequena elite intelectual de esquerdistas pernósticos.
ARTISTA. Indivíduo que se dedica à vadiagem, usando a arte como justificativa para sua condição de sanguessuga do dinheiro público.
CULTURA POPULAR. Arte de pouca ou nenhuma qualidade e importância; coisa de pobre.
MUSEU. Local geralmente público e entulhado de velharias inúteis que não interessam a ninguém.
POLITICAMENTE CORRETO. Designa a conduta criada pela patrulha de esquerda para coagir e constranger pessoas espontâneas que falam o que todo mundo pensa mas não têm coragem de verbalizar.
EDUCAÇÃO SEXUAL. Disciplina escolar criada por professores esquerdistas para ensinar pornografia às crianças, minando assim os valores da família cristã. Tal disciplina estava contida no famigerado kit gay (que o educador Paulo Freire escreveu a pedido do ministro Fernando Haddad durante o governo Lula e que vinha sendo distribuído nas escolas brasileiras).
TRABALHO ESCRAVO. Lenda urbana inventada pela esquerda com o intuito de prejudicar a imagem de empresários sérios e honestos; todo tipo de trabalho que um esquerdista se recusa a fazer.
SINDICATO. Grupelho de pessoas desocupadas que usa os trabalhadores como massa de manobra para beneficiar eleitoralmente os partidos de esquerda.
IMPRENSA. Designação coletiva dos veículos de comunicação controlados pela União Soviética e dominados pela ideologia marxista-leninista de seus funcionários.
FUNCIONÁRIO PÚBLICO. Pessoa ociosa sustentada pelo dinheiro dos nossos impostos para jogar paciência ou tomar cafezinho em repartições públicas decrépitas e sem muita utilidade.
PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT). Organização criminosa criada exclusivamente para dilapidar os cofres públicos e instaurar o socialismo no Brasil.
SOCIALISMO. O mesmo que comunismo.
COMUNISMO. Regime totalitário de esquerda implantado no Brasil em 2003 e que vigorou até 2016. Historiadores monarquistas sustentam, no entanto, que o comunismo teria sido implantado em 1889, com a Proclamação da República.
ESQUERDISTA. O mesmo que petista.
PETISTA. O mesmo que comunista.
COMUNISTA. Pessoa que não trabalha ou que vive exclusivamente de cargos públicos e boquinhas; indivíduo pervertido que defende a educação sexual para crianças, a ditadura gay e o aborto; ateu de esq uerda que se dedica a difamar a Bíblia e a destruir os valores da família cristã.

Altamiro Borges: A lavagem de provas pela Lava-Jato

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Altamiro Borges: Rancor e ferocidade no discurso de Bolsonaro

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Altamiro Borges: Greg News discute "reforma" da Previdência

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Altamiro Borges: Ágatha, Witzel e o Estado que mata

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Altamiro Borges: TV Globo cresce com o ódio bolsonarista

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Altamiro Borges: Bolsonaro pensa o progresso pela morte!

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Altamiro Borges: O discurso machista de Edir Macedo

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Altamiro Borges: Rumo ao Fórum Popular da Natureza

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Altamiro Borges: Grupos emergiram do esgoto da sociedade

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Altamiro Borges: Belluzzo e Moreira entrevistam Lula

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Sonegação da Globo

Sonegação da Globo

sábado, 28 de setembro de 2019

Sem política não existe economia, diz Lula em entrevista exclusiva ao GGN

Encontro do 247 em Londres - Íntegra da transmissão

POLÍTICA - Para mim, Lula deveria esperar mais um pouco.

Paulo Coelho defende que Lula continue na cadeia e não aceite a farsa.

De repente, os caras vão querer impedir que o Lula possa se manifestar publicamente, livremente, expressando suas opiniões, pois o que mais temem é a verve e o carisma do Lula,
Este fala ao coração das pessoas como ninguém e que conhece o Brasil e a alma do seu povo, também como ninguém.
É o maior líder popular e presidente que o Brasil já teve, segundo todas as pesquisas, e isso ninguém tira dele.

Já imaginaram o Bolsonaro e seus ministros falando  cretinices e o Lula gravando um vídeo comentando as falas?

Paulo diz que ex-presidente deve aguentar mais um pouco dentro da prisão.
Tem que esperar pelo menos que o Supremo julgue a suspeição sobre a parcialidade do justiceiro de Curitiba e sua gangue, na condenação do Lula, agora que o Intercept revelou os porões da lava jato.
Nas revelações, veio a confirmação de tudo aquilo que a defesa do Lula vem revelando desde o início, e que terminou com o principal objetivo da lava jato: tirar Lula das eleições, que todas as pesquisas apontavam que venceria no primeiro turno.
Missão cumprida, final feliz para os golpistas: Bolsonaro ganhou e Dr. Moro virou ministro, com promessa de virar ministro do Supremo Tribunal Federal, apesar da desmoralização que ele e seus comparsas vêm sofrendo, com as revelações das arbitrariedades e ilegalidades cometidas pela lava jato, onde os fins justificam os meios, divulgadas pelo jornalista Glenn, pelo UOL, pela FSP e pelo Reinaldo Azevedo, vergonhosamente escondidas pelo O Globo, na defesa insana do seu candidato Moro e Cia.

  
O pedido de relaxamento de pena feito pelo Ministério Público Federal e que pode colocar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no regime semi-aberto tem dividido a opinião dos apoiadores do petista.
 Mais um que se colocou contra que Lula deixe a prisão foi o escritor Paulo Coelho.
Para ele, o que o MPF e Lava Jato estão querendo fazer é que o ex-presidente assuma a culpa por algo que não fez. “#LulaLivre seu lugar no momento é na cadeia. Não aceite participar da farsa sinistra dos procuradores da lava-jato. Aguenta mais um pouco – e saia como inocente”, escreveu Coelho em seu Twitter.
Um dos que defende a saída imediata de Lula da cadeia é o ex-ministro Tarso Genro. Segundo ele, o pedido feito pelos procuradores para o Supremo Tribunal Federal fortalece o PT e a imagem de Lula. Já o ex-deputado Wadih Damous trata o documento do MPF como uma grande desfaçatez.
Em nota, a defesa de Lula afirmou que ainda não decidiu se Lula irá ou não aceitar cumprir parte da sentença n regime semi-aberto. Segundo o advogado Cristiano Zanin, o presidente só tomará uma posição após uma conversa que terá com sua equipe jurídica nesta segunda-feira (30).

Curitiba quer tirar Lula da cadeia antes que o STF o faça



 Helena Chagas
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Nosso sistema penal seria uma maravilha se cada condenado cumprindo sentença tivesse do Ministério Público que o acusou a atenção que o ex-presidente Lula recebeu de Deltan Dallagnol e seus colegas nesta sexta, quatro dias depois de ter completado 1/6 da pena e ganhado direito à progressão de regime. Será que os procuradores da Lava Jato que pediram que Lula saia da cadeia de Curitiba para cumprir pena em regime domiciliar ficaram bonzinhos de repente?
Nada disso. Tudo indica que o movimento da força tarefa da Lava Jato seja uma tentativa de se antecipar a uma possível liberação de Lula no Supremo Tribunal Federal. Derrotados esta semana no plenário da Corte, que acolheu a augumentação de que o réu delatado tem direito a apresentar suas alegações finais depois das do delator, os procuradores farejaram que, muito possivelmente, o próximo passo do Supremo poderá ser soltar o ex-presidente. Antes de mais essa derrota, portanto, tentam esvaziar o habeas corpus de Lula e outros recursos de sua defesa.
E qual a diferença, alguns devem estar se perguntando. Afinal, o importante, para quem está preso, é parar de ver o sol nascer quadrado. Para Lula, que por ‘n’ razões já mostrou que não é um preso comum, não é bem assim. O próprio presidente determinara à sua defesa para não mover uma palha no rumo da progressão de regime porque, depois da revelação da chamada Vaza Jato, deflagrada pelo site The Intercept, passou a apostar numa anulação de sua sentença com base na acusação de parcialidade contra o ministro e ex-juiz Sergio Moro. No mínimo, num habeas corpus ou outro tipo de medida cautelar para que aguarde em liberdade o julgamento da imparcialidade de Moro.
Para Lula, o líder político, a forma de sair da cadeia faz toda a diferença. Sair tendo o reconhecimento do STF de que quem o julgou não foi imparcial equivale a mais do que uma absolvição. Nesse caso, estaria pronto para voltar às ruas e retomar seus planos policos de onde parou: a candidatura à presidência da República. E cheio de discurso. Coisa muito diferente, para ele, seria passar à prisão semi-aberta ou domiciliar, sujeito à vigilância e, até, ao humilhante uso de uma tornozeleira.
Todo mundo sabe que a questão hoje não é mais se Lula será solto ou não – mas em que condições e quando isso ocorrerá, com seus devidos impactos políticos. É isso que está em jogo.
O STF, que não teve coragem ainda para retomar, na Segunda Turma, o julgamento do HC de Lula, tem dado sinais de que, quem sabe, terá chegado a hora de dar um freio de arrumação na Lava Jato. A força tarefa, após seguidas derrotas também no Legislativo, já percebeu isso e, mais uma vez, está atuando politicamente. Para Curitiba, a forma como Lula sair da cadeia também fará toda a diferença, inclusive no lugar que vai ocupar na história.