Quando o Governo tirou o tapete do PT
O que dirá o Lula?
O Padim Pade Cerra e Renan rasgaram todos os procedimentos regimentais e, num Golpe Parlamentar, conferiram o regime de “urgência urgentérrima” ao projeto do Cerra de entregar o pré-sal à Chevron, como atesta o WikiLeaks.
O Governo Dilma não tinha dado um único telefonema para ajudar a resistência heroica do Requião e do Lindbergh no plenário.
Aprovada a “urgência urgentérrima, vamos salvar a Chevron, já”, a matéria foi a votação no Senado, nessa trágica quarta-feira 24 de fevereiro (Getúlio se matou num dia 24, de agosto…).
Lindbergh e Requião estavam convencidos de que, se o Palácio entrasse em campo, conseguiriam reverter alguns votos da véspera e ganhar, apertado.
Lindbergh e Requião já sabiam que não podiam contar com dois senadores petistas: Walter Pinheiro, da Bahia, e Jorge Viana, do Acre, que sumiram na poeira da História.
Será difícil reencontrá-los.
Começa a batalha.
Senadores sobem ao púlpito para falar.
O Palácio no telefone, instigado por Lindbergh e Requião.
Faltava pouco para virar o resultado da véspera.
De repente, sem que ninguém saiba por que, o Palácio para de operar.
Não telefona para mais ninguém.
Requião e Lindbergh perdem o contato.
Começam a trabalhar sem o GPS político do Executivo.
E os oradores discursam.
De repente, outro traíra, da categoria do Renan, o Romero Jucá sobe à tribuna e diz que tinha acabado de fazer um acordo com o Governo!
Entregar o pré-sal à Chevron do Cerra e conceder à Petrobras o direito de se ajoelhar – se preferir, pode adotar outra posição....
Os senadores do PT e da base aliada ficam sabendo ali, pelo Jucá, que o Governo tinha feito um acordo: sem consultá-los!
Todos os senadores do PT – pela primeira vez em muitos anos! - votam contra!
Essa é a grande novidade.
A novidade é que o PT votou maciçamente contra o Governo do PT.
Isso terá consequências políticas.
Até o Lula falar!
O Governo Dilma não tinha dado um único telefonema para ajudar a resistência heroica do Requião e do Lindbergh no plenário.
Aprovada a “urgência urgentérrima, vamos salvar a Chevron, já”, a matéria foi a votação no Senado, nessa trágica quarta-feira 24 de fevereiro (Getúlio se matou num dia 24, de agosto…).
Lindbergh e Requião estavam convencidos de que, se o Palácio entrasse em campo, conseguiriam reverter alguns votos da véspera e ganhar, apertado.
Lindbergh e Requião já sabiam que não podiam contar com dois senadores petistas: Walter Pinheiro, da Bahia, e Jorge Viana, do Acre, que sumiram na poeira da História.
Será difícil reencontrá-los.
Começa a batalha.
Senadores sobem ao púlpito para falar.
O Palácio no telefone, instigado por Lindbergh e Requião.
Faltava pouco para virar o resultado da véspera.
De repente, sem que ninguém saiba por que, o Palácio para de operar.
Não telefona para mais ninguém.
Requião e Lindbergh perdem o contato.
Começam a trabalhar sem o GPS político do Executivo.
E os oradores discursam.
De repente, outro traíra, da categoria do Renan, o Romero Jucá sobe à tribuna e diz que tinha acabado de fazer um acordo com o Governo!
Entregar o pré-sal à Chevron do Cerra e conceder à Petrobras o direito de se ajoelhar – se preferir, pode adotar outra posição....
Os senadores do PT e da base aliada ficam sabendo ali, pelo Jucá, que o Governo tinha feito um acordo: sem consultá-los!
Todos os senadores do PT – pela primeira vez em muitos anos! - votam contra!
Essa é a grande novidade.
A novidade é que o PT votou maciçamente contra o Governo do PT.
Isso terá consequências políticas.
Até o Lula falar!
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