quarta-feira, 14 de novembro de 2012

ECONOMIA - O cinismo dos reacionários.


Cinismo na campanha dos reacionários contra o Planalto


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Dilma Rousseff
Reportagens publicadas no fim de semana - no Estadão - contra medidas regulatórias adotadas pelo governo na economia, acusam a administração Dilma Rousseff de provocar um prejuízo total de R$ 61 bi para empresas de alguns setores na Bolsa de Valores.

Só tenho uma palavra para isto: cinismo. Sim, cinismo é como devemos qualificar a pauta da imprensa sobre as medidas regulatórias do Governo Dilma nos setores de saúde, telecomunicações, energia e bancário, onde ela se esforçou, exigiu e logou sucesso na defesa dos consumidores e cidadãos brasileiros.

Ora, antes eles mesmo - oposicionistas e jornalões - criticavam o governo Lula e o acusavam de sucatear e desconsiderar as agências reguladoras, verdadeiras vacas de presépio dos interesses do mercado no governo FHC. Vocês se lembram.

Antes criticavam a falta de ação; agora criticam a ação


Mas, agora, quando a presidenta Dilma inicia um processo de regulação do mercado de energia, saúde, telecomunicações e bancário do país, defendendo o usuário e consumidor, reduzindo o custo da energia e do crédito, enquadrando os planos de saúde – até que enfim! - o tucanato e seus aliados na imprensa começam a criticar e a acusar o governo de não respeitar o mercado, intervir na economia e afugentar os investimentos.

Vejam, chegam ao ponto de atribuir às medidas regulatórias do governo a queda do valor das ações de empresas do setor elétrico, bancário e teles. Sustentam a crítica em um estudo do Instituto de Ensino e Pesquisa, do professor Sérgio Lazzarini, que indica uma perda por parte dessas empresas de R$ 61 bi este ano na Bolsa. E ouvem especialistas sobre as “incertezas” da mudança nestas regras.

Sim, mudaram mesmo as relações com as empresas no governo Dilma. E que bom que mudaram. Aliás, como bem afirmou o ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, no Estadão neste domingo, “o governo compreendeu que chegara o momento de fazer com que a eletricidade deixasse de ser um entrave para a competitividade das empresas brasileiras". E o que dizer da queda de juros no sistema bancário?

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