Cinismo na campanha dos reacionários contra o Planalto
Só tenho uma palavra para isto: cinismo. Sim, cinismo é como devemos qualificar a pauta da imprensa sobre as medidas regulatórias do Governo Dilma nos setores de saúde, telecomunicações, energia e bancário, onde ela se esforçou, exigiu e logou sucesso na defesa dos consumidores e cidadãos brasileiros.
Ora, antes eles mesmo - oposicionistas e jornalões - criticavam o governo Lula e o acusavam de sucatear e desconsiderar as agências reguladoras, verdadeiras vacas de presépio dos interesses do mercado no governo FHC. Vocês se lembram.
Antes criticavam a falta de ação; agora criticam a ação
Mas, agora, quando a presidenta Dilma inicia um processo de regulação do mercado de energia, saúde, telecomunicações e bancário do país, defendendo o usuário e consumidor, reduzindo o custo da energia e do crédito, enquadrando os planos de saúde – até que enfim! - o tucanato e seus aliados na imprensa começam a criticar e a acusar o governo de não respeitar o mercado, intervir na economia e afugentar os investimentos.
Vejam, chegam ao ponto de atribuir às medidas regulatórias do governo a queda do valor das ações de empresas do setor elétrico, bancário e teles. Sustentam a crítica em um estudo do Instituto de Ensino e Pesquisa, do professor Sérgio Lazzarini, que indica uma perda por parte dessas empresas de R$ 61 bi este ano na Bolsa. E ouvem especialistas sobre as “incertezas” da mudança nestas regras.
Sim, mudaram mesmo as relações com as empresas no governo Dilma. E que bom que mudaram. Aliás, como bem afirmou o ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, no Estadão neste domingo, “o governo compreendeu que chegara o momento de fazer com que a eletricidade deixasse de ser um entrave para a competitividade das empresas brasileiras". E o que dizer da queda de juros no sistema bancário?
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