Bom dia. Escrevo para compartilhar que, depois de minha aventura no falso debate da CNN, fui contactado por diversos colegas da imprensa que, por terem as mesmas preocupações que tenho, desejavam me entrevistar sobre o ocorrido. Agradeço a todos e agradeço também tantos que comentaram suas empatias nas publicações aqui, na rede antissocial. Fico feliz por contribuir que assunto tão relevante ganhe a atenção merecida. Mas fiquei também tímido, e, por pudor não concedi as entrevistas pedidas. Me explico: faço meu ganha pão numa atividade ostensivamente pública (teatro, tv, publicidade…); o q me leva a ser “conhecido”; e qto mais “conhecido” mas dinheiro eu faço. Eu e toda pessoa, daí todo mundo hoje em dia querer desesperadamente ficar “conhecido”. Agora, eu ñ contribuo p/ reflexões políticas com a intenção de divulgar a minha pessoa. A mim, só me interessa divulgar o meu trabalho. Queria que o meu trabalho fosse famoso e eu desconhecido; por mim eu seria um artista anônimo mas sou um ator; meu trabalho se dá na minha pessoa. Estou empenhado em divulgar 2 novas peças de teatro e fiquei constrangido com a notoriedade momentânea por razão outra que não o meu trabalho. Mas falarei agora que já fiz atenção a confusão que em q me achei.
Sugiro apaixonadamente o que escreveu Juca Ferreira em seu livro de rostos. Juca ampliou sabiamente o assunto da comunicação social apontando a urgência de se arrumar meios públicos de informar a população. E o meu amadorismo em política, q ele reconhece e pelo qual me elogia, é onde estou mesmo e de onde reconheço eu o profissionalismo dele, e por ele eu o elogio. Este diálogo (aqui, sim!, um diálogo) entre o cidadão e o administrador público (o político) é o centro da democracia. Leiam o texto de Juca. Nele está a compreensão maior do tema que eu, transtornado de indignação, apenas arranhei na CNN. Volto em breve para divulgar o meu teatro e falar do que for; e ouvir, sobretudo. Um bom dia, colegas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário