O tracking do PT e do IG, ambos realizados pelo Vox Populi, apontam Dilma 53% e os outros candidatos somados com 47%.
O Ibope dá 51% a 49% para Dilma.
E o Datafolha sustenta um empate em 50%.
Os números são muito próximos.
Não se pode dizer que alguém esteja completamente errado, mas este blogueiro pelo histórico das pesquisas deste ano confia mais no Vox Populi.
Isso não quer dizer que o segundo turno não seja uma possibilidade concreta para a eleição presidencial.
Mas não vou analisar essas pesquisas nesta nota.
O que considero mais curioso deste processo é que se o segundo turno se vier a acontecer não se dará nem por conta da onda verde, nem por causa da recuperação de Serra.
A acontecer o segundo turno ele será resultado do fator Deus.
Foram as igrejas conservadoras, tanto do campo católico quanto evangélico, que organizaram a reação à candidatura Dilma.
Com boatos na internet, discursos de padres e pastores nas missas e cultos, distribuição de panfletos e até DVDs, eles conseguiram ir derrubando aos poucos a intenção de votos da candidata petista nos últimos 15 dias.
O mais impressionante é que uma boa parte da anti-campanha era baseada em mentiras. Como a de que Dilma teria dito que “nem Jesus Cristo lhe tiraria a eleição no primeiro turno”.
O que foi desmentido por Dilma e até por diversos veículos da mídia tradicional impressa.
Não é exatamente um avanço que a eleição termine desse jeito, com a candidata favorita tendo que se explicar para os setores religiosos.
Isso é um retrocesso, mas faz parte do caminhar.
O fator Deus precisa ser tema de debates após a eleição.
O jogo político nem a construção da democracia brasileira podem ser reféns das coisas do céu.
Fonte: Blog do Rovai
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