O FHC além de modificar o conceito de empresa de capital nacional inventou essa do BNDES financiar empresas estrangeiras, atendendo às imposições do FMI. Isso faz parte de sua herança maldita.
Na minha modesta opinião, O BNDES só deveria financiar empresas genuínamente brasileiras. Por que ajudar essas poderosas multinacionais?
Santayanna, ex-jornalista do JB, mais uma vez mostra porque é, apesar da idade, considerado o melhor colunista da imprensa brasileira.
Do Blog de Mauro Santayana
O BNDES abre a bolsa para os espanhóis da vivo. E se fosse a Telebras?
O BNDES ABRE A BOLSA PARA OS ESPANHÓIS DA VIVO. E SE FOSSE A TELEBRAS?
O BNDES aprovou um empréstimo de 3 bilhões de reais à VIVO, para expansão da rede e telefonia 3G. O dinheiro seria para reduzir a dependência de terceiros com relação a backbone, um novo centro de dados, e à ampliação da rede de 2G e 3G, para cobrir 85% do território nacional até 2013.
Esse tipo de operação ajuda um grupo estrangeiro que está mandando bilhões de dólares como remessa de lucro ao exterior. Esse dinheiro, além de remunerar acionistas na Espanha e impedir a quebra da matriz, serve para fechar a boca de quem, dentro e fora do Brasil, acusa o governo de usar o Banco para “interferir no ambiente econômico” ou promover “concorrência desleal” quando apóia, ou tenta apoiar, empresas unicamente nacionais, em fusões no Brasil ou em aquisições no exterior.
Imaginem se amanhã o BNDES emprestasse, eventualmente, a mesma quantia para a expansão e consolidação da TELEBRAS, qual não seria o pandemônio em certos setores da imprensa e da opinião “pública” a respeito dessa atitude - e quantos pedidos de esclarecimento não seriam feitos no Congresso – pelos que fingem ignorar esse empréstimo do nosso principal banco de fomento aos espanhóis.
Por essas e por outras, o Estado chinês tem a maior companhia de telecomunicações do mundo, e está comprando empresas no exterior, enquanto nós pagamos as maiores tarifas de telefonia e banda larga do planeta, por obra e graça do irresponsável desmonte, esquartejamento e desnacionalização da telefonia nacional nos anos 1990.
Nenhum comentário:
Postar um comentário