exploração de petróleo
O petróleo iraquiano e a abertura curda
Curdos iraquianos e petrolíferas ocidentais foram mais espertas que o governo em Bagdá
fonte |
O Iraque é abençoado com reservas abundantes de petróleo cuja exploração é barata e que ficam próximas aos terminais de exportação recém–construídos. A Agência Internacional de Energia (AIE), um órgão que defende os consumidores dos países desenvolvidos, prevê que a produção iraquiana poderia mais que dobrar até 2035 para 8,3 milhões de barris por dia (b/d).
Mas as petrolíferas ocidentais estão cada vez mais relutantes em participar dessa bonança. A ExxonMobil parece estar disposta a vender sua participação em Qurna Ocidental, um dos gigantes campos de petróleo no sul do Iraque que será responsável por boa parte do incremento da produção. A Royal Dutch Shell e a BP ainda estão explorando no sul, mas não estão contentes. Uma burocracia sufocante e termos contratuais onerosos dificultam suas operações. Custos mais altos que o esperado e atrasos na instalação de infraestrutura reduzem os lucros.
Quando assinaram contratos com o governo Iraquiano há três anos, as grandes petrolíferas estavam preparadas para aceitar solavancos. Mas sua paciência diminuiu devido à chegada de uma fonte alternativa de petróleo iraquiano. O Curdistão, a província semiautônoma no norte do país, tem oferecido termos muito mais competitivos e lucrativos. A decisão da ExxonMobil do ano passado de adquirir seis blocos na região exasperou o governo central, que considera o negócio ilegal e reivindica a posse do petróleo curdo. Mas as maiores petrolíferas do mundo iniciaram uma tendência. Em julho, Total, Chevrom e Gazprom assinaram contratos com o governo regional do Curdistão, o que potencialmente exclui suas chances de conquistar futuros negócios no sul. A BG, uma empresa britânica, esteve em Erbil, a capital curda, em uma missão de exploração no fim de outubro.
O governo Iraquiano está refletindo a respeito da melhor forma de responder. Ele poderia amenizar os termos de seus contratos com as petrolíferas no sul. Isso poderia estancar o fluxo de capital ocidental para o Curdistão. Nesse meio tempo, as principais beneficiárias da redução do interesse das grandes no sul do Iraque são as petrolíferas asiáticas. Os chineses serão responsáveis por cerca de 2 milhões de b/d da produção iraquiana em 2020. Fait Birol, o economista-chefe da AIE, fala de um eixo “Bagdá-Pequim”.
Mas as petrolíferas ocidentais estão cada vez mais relutantes em participar dessa bonança. A ExxonMobil parece estar disposta a vender sua participação em Qurna Ocidental, um dos gigantes campos de petróleo no sul do Iraque que será responsável por boa parte do incremento da produção. A Royal Dutch Shell e a BP ainda estão explorando no sul, mas não estão contentes. Uma burocracia sufocante e termos contratuais onerosos dificultam suas operações. Custos mais altos que o esperado e atrasos na instalação de infraestrutura reduzem os lucros.
Quando assinaram contratos com o governo Iraquiano há três anos, as grandes petrolíferas estavam preparadas para aceitar solavancos. Mas sua paciência diminuiu devido à chegada de uma fonte alternativa de petróleo iraquiano. O Curdistão, a província semiautônoma no norte do país, tem oferecido termos muito mais competitivos e lucrativos. A decisão da ExxonMobil do ano passado de adquirir seis blocos na região exasperou o governo central, que considera o negócio ilegal e reivindica a posse do petróleo curdo. Mas as maiores petrolíferas do mundo iniciaram uma tendência. Em julho, Total, Chevrom e Gazprom assinaram contratos com o governo regional do Curdistão, o que potencialmente exclui suas chances de conquistar futuros negócios no sul. A BG, uma empresa britânica, esteve em Erbil, a capital curda, em uma missão de exploração no fim de outubro.
O governo Iraquiano está refletindo a respeito da melhor forma de responder. Ele poderia amenizar os termos de seus contratos com as petrolíferas no sul. Isso poderia estancar o fluxo de capital ocidental para o Curdistão. Nesse meio tempo, as principais beneficiárias da redução do interesse das grandes no sul do Iraque são as petrolíferas asiáticas. Os chineses serão responsáveis por cerca de 2 milhões de b/d da produção iraquiana em 2020. Fait Birol, o economista-chefe da AIE, fala de um eixo “Bagdá-Pequim”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário