Mídia internacional ironiza marcha pró-Aécio: "Só faltou champanhe"
The Economist chamou o protesto de “Revolução da Cashmere”, pela
quantidade de socialites, roupas caras e iPhones vistos durante o ato em
prol do candidato tucano; segundo a publicação, isso apenas reforça a
imagem de que Aécio seria um verdadeiro representante da elite
A revista
britânica The Economist publicou um texto ontem (23) sobre a mobilização
de eleitores do presidenciável brasileiro Aécio Neves (PSDB). O evento
ocorreu na noite de quarta-feira na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em
São Paulo. Mesmo tendo anunciado apoio ao candidato tucano, a publicação
foi irônica e chamou a manifestação de “Revolução da Cashmere”, em
referência à lã utilizada normalmente em roupas caras.
“Sujeitos de terno com camisas bem passadas e gravadas com suas
iniciais, portando bandeiras de Aécio. Socialites bem vestidas, envoltas
em elegantes cachecóis para afastar o frio fora de estação, entoando
slogans contra o PT. Todos tirando selfies com caros iPhones”, dizia a
matéria, que afirmou ter faltado apenas “taças de champanhe” no
protesto.
A revista ressaltou que o ato foi uma cena sem precedentes na história
das eleições, e não somente no Brasil, já que “barões dos negócios e
financistas” não costumam ir às ruas para esse tipo de manifestação.
Segundo o texto, a atitude e o perfil dos eleitores reforçariam ainda
mais a imagem do candidato tucano de ser um “fantoche da elite rica”,
como afirmam seus opositores.
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