sábado, 2 de janeiro de 2016

ECONOMIA - A histeria contra o salário mínimo.



Quando os juros aumentam beneficiando os rentistas e especuladores, parasitas do capitalismo, não se observa essa histeria.

A histeria contra salário mínimo de R$ 880

Por Altamiro Borges

Entrou em vigor nesta sexta-feira (1) o novo valor do salário mínimo, que terá impacto direto na vida de mais de 48 milhões de trabalhadores, aposentados e pensionistas do Brasil. Ele passou de R$ 788 para R$ 880, um reajuste de 11,67%. Com essa decisão, adotada em tempos sombrios de ajuste fiscal, a presidenta Dilma preservou a política de valorização do salário mínimo, iniciada no governo Lula após um acordo histórico com as centrais sindicais. Apesar do aumento nominal ser de apenas R$ 92, a velha imprensa fez questão de bombardear o decreto presidencial. Essa histeria confirma, mais uma vez, que os barões da mídia só pensam nos seus lucros e nos interesses dos rentistas. Para eles, o ideal seria que o Brasil voltasse à época da escravidão, sem salários ou direitos trabalhistas.

Manual do perfeito midiota

Por Luciano Martins Costa, no site Brasileiros:

O ano está terminando e você certamente está odiando não poder jantar naquele restaurante em Nova York onde um lugar à mesa não sai por menos de 300 dólares.

Você leu na imprensa brasileira que esse é o melhor programa para comemorar a passagem do ano. Mas não vai dar, não é? E a culpa, claro, é daqueles que fizeram disparar o dólar e elevaram os juros, de modo que, por mais que tenha ralado para cumprir as metas, o custo desse sonho é muito alto.

Isso faz com que você odeie ainda mais esses comunistas que afundaram o Brasil, não é mesmo? Porque você está convencido, pela leitura dos jornais e da maioria das revistas de informação, de que o Brasil afundou.

E a democracia sobreviveu a 2015

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:



Refletindo sobre o ano espantoso, assustador e doloroso que chega ao fim, há que concluir que, sob um aspecto muito importante, não só terminou bem como ainda abre passagem a um novo ciclo que promete marcar a virada desse jogo injusto e perigoso que foi jogado ao longo dos últimos 365 dias.

Desde 2002 o Brasil não tinha um ano tão ruim. Durante os 12 anos seguintes este país distribuiria renda, veria a pobreza cair e o nível de emprego aumentar. Mas o fascismo não se conformava…

Metrô, monotrilho e esqueletos de Alckmin

Por Francisco Luís, no blog Viomundo:

Nessa quinta-feira, 31 de dezembro, o Estadão publicou que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) suspendeu até 2017 o início da construção de dois trechos do monotrilho da Linha 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi), na zona sul da capital. Em consequência, trava a conexão metrô-aeroporto de Congonhas, prometida para 2012.

Nenhuma surpresa para quem acompanha os dados da execução do Metrô paulista. Execução é o quanto foi gasto para fazer a obra.

O incrível reveillon de bobagens de O Globo

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

É a crise, é a crise, é preciso gritar a cada minuto.

Ontem à noite, a poucas horas da virada do ano, O Globo saiu-se com a “pérola”:
Crise econômica faz público trocar o branco pelo amarelo no réveillon.

Ridículo.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Eu acuso Aécio Neves

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Eu acuso Aécio.

Um homem que:

- Constroi um aeroporto privado com dinheiro público;

- Coloca recursos do contribuinte mineiro, como governador, em rádios da própria família;

- Não se envergonha de, sendo político, ter rádios, num brutal conflito de interesses;

"Maior herança é a ascensão dos excluídos"

Por Miguel Martins, na revista CartaCapital:



Atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (
Ipea), o sociólogo Jessé de Souza é conhecido pelo pensamento agudo e a argumentação desassombrada. Seu novo livro, A Tolice da Inteligência Brasileira, confirma essas características. Ao analisar o desenvolvimento do pensamento no e sobre o País, Souza não poupa ninguém, nem mesmo Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda. Segundo ele, o pensamento culturalista brasileiro tornou-se um instrumento das elites para influenciar a classe média na demonização das instituições e da classe política, o que esconderia a verdadeira intenção da parcela mais rica do País: apropriar-se novamente do Estado brasileiro.

Globo encerra 2015 contra o Brasil

Do site Vermelho:

O sistema globo de comunicação encerra 2015 na incessante campanha contra a Petrobras e o Pré-sal e nesta quinta (31) os irmãos Marinho atacam, através de editorial, as razões que fizeram o governo federal aumentar o salário mínimo. A medida vai injetar 57 bilhões na economia do país em 2016 e melhorar a renda de 48 milhões de brasileiros.

De acordo com os Marinho, o argumento usado pelo governo federal para aumentar o salário mínimo é “tosco”. O que não surpreende no histórico do grupo de comunicação que, em 1962, também se posicionou contra a adoção do 13º salário.


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