A propósito...
Não faltaram sinais de que cedo ou tarde uma bomba estouraria na serra gaúcha: a alta geral de preços em cidades turisticas, que afastou o turismo; a campanha ostensiva nas ruas em apoio a um candidato a presidente associado à corrupção e às milícias, e vários casos de perseguição ou retaliação a quem pensava diferente, como a depredação do carro de um vereador do PT quando ele e a esposa se encontravam numa confraternização noturna,
Portanto, o inevitável aconteceu: a bomba do trabalho escravo explodiu, e os estilhaços do escândalo atingiram diretamente a classe empresarial ligada à produção e comercialização do vinho e outros derivados da uva. Mas também atingiu com a repercussão negativa do fato, toda a cadeia de produção e, principalmente, a imagem da serra.
Desafio: fazer do limão uma limonada, ou seja, que a amarga experiência sirva de lição para que uma tomada de consciência estimule o surgimento de valores humanos inseridos numa nova mentalidade empresarial ligada à política e à força do trabalho, uma caracteristica histórica do povo serrano.
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