Carlos Chagas
Declarada a guerra entre a presidente Dilma e os “perversos”, no caso, os bancos privados, parece evidente para onde se inclina a opinião pública. A conseqüência será, numa próxima pesquisa, aumento ainda maior da popularidade da chefe do governo. Bancos sempre despertam amuos e idiossincrasias no cidadão comum, em especial quando divulgam seus altíssimos lucros e impõem juros escandalosos nos cartões de crédito, nos cheques especiais e no crédito consignado.
O problema é que vão reagir, aliás, já começaram, através de seus porta-vozes ostensivos, como o ex-ministro Maílson da Nóbrega. Como não interessa ao setor financeiro bater de frente com o poder, mantém-se cauteloso o presidente da Febraban, Murilo Portugal. Cabe a ele dar a tônica do embate, sem arroubos, procurando compensações para a óbvia queda dos lucros das instituições bancárias diante da redução dos juros. Cabeça fria, nessas horas, torna-se imprescindível.
Em termos políticos, assinale-se mais um lance no xadrez do poder. Dilma avançou uma peça, não mais um peão, mas certamente um bispo ou uma torre, quem sabe até um cavalo. Nada de xeque ao rei. O risco, para a presidente, é que os bancos programem um roque, quer dizer, blindando seus privilégios com a ameaça de redução no crescimento econômico nacional através da fuga de investidores. De tabela, sacrificando alguns seus peões, ou seja, anunciando demissões inevitáveis entre os bancários. Aguardam-se novos lances, de lá e de cá.
Tribuna da Internet.
Declarada a guerra entre a presidente Dilma e os “perversos”, no caso, os bancos privados, parece evidente para onde se inclina a opinião pública. A conseqüência será, numa próxima pesquisa, aumento ainda maior da popularidade da chefe do governo. Bancos sempre despertam amuos e idiossincrasias no cidadão comum, em especial quando divulgam seus altíssimos lucros e impõem juros escandalosos nos cartões de crédito, nos cheques especiais e no crédito consignado.
O problema é que vão reagir, aliás, já começaram, através de seus porta-vozes ostensivos, como o ex-ministro Maílson da Nóbrega. Como não interessa ao setor financeiro bater de frente com o poder, mantém-se cauteloso o presidente da Febraban, Murilo Portugal. Cabe a ele dar a tônica do embate, sem arroubos, procurando compensações para a óbvia queda dos lucros das instituições bancárias diante da redução dos juros. Cabeça fria, nessas horas, torna-se imprescindível.
Em termos políticos, assinale-se mais um lance no xadrez do poder. Dilma avançou uma peça, não mais um peão, mas certamente um bispo ou uma torre, quem sabe até um cavalo. Nada de xeque ao rei. O risco, para a presidente, é que os bancos programem um roque, quer dizer, blindando seus privilégios com a ameaça de redução no crescimento econômico nacional através da fuga de investidores. De tabela, sacrificando alguns seus peões, ou seja, anunciando demissões inevitáveis entre os bancários. Aguardam-se novos lances, de lá e de cá.
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